terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Amigos leitores,


... desejo-vos umas excelentes Festas em família, passadas com muito conforto, carinho, partilha, sorrisos e boa comida. Pensem sempre em quem não tem a hipótese de viver esta época como nós e em quem estará a trabalhar nessas noites por todos nós. Pensem em como, por vezes, somos injustos ao dizermos que não temos sorte alguma, quando algo nos corre menos bem. Reflitam sobre a importância de termos saúde, estarmos cá e termos os nossos connosco. Pensem nos que partiram, pois eles estão sempre connosco e nunca nos desamparam. Recordem com os vossos familiares Natais passados e momentos únicos que vos marcaram. Peçam secretamente os vossos desejos ao menino Jesus e relativizem, o mais que puderem, os bens materiais. Concentrem-se na alegria da partilha e da união e pensem nos sorrisos rasgados e gritinhos das crianças a abir os presentes do Pai Natal. Façam planos e sonhem. Dêem importância apenas a quem a merece e não se concentrem nos problemas, porque esses estarão sempre lá à vossa espera, se não os ignorarem. Não queiram que o tempo passe a correr, mas sim, bem devagar. Saibam desfrutar de tudo o que de bom a vida nos dá e valorizem todas as vossas conquistas e sucessos. Foquem-se apenas em vós e em quem merece ser alvo do vosso carinho e amor, porque só esses merecem o vosso Natal.
Sejam muito, mas muito felizes! Boas festas a todos!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Estes dias.


  • Sexta feira - fui ao "charco" e estive de cama. Nem me segurava em pá. Estive tão mal disposta, que só de me lembrar disso, fico, de novo, mal disposta. Foi uma gripe daquelas. Para esquecer.

  • Noite de sexta para sábado - suar "em bica". Parecia, eu própria, uma poça de água. Acordar cedo por não aguentar mais as dores musculares de estar na cama e enfiar-me, de imediato, num banho bastante quente. Grande parte do meu remédio santo.

  • Sábado: dia de almoço da empresa do J. Evento marcado e reservado há muito tempo, garantia da minha presença há muito tempo também. Desistir era comprometer o J. e lá me aguentei. Proteção divina e dose reforçada de medicação fizeram-me aguentar e até estar com relativo bom humor - ele há coisas...

  • Sábado à noite: últimas compras - muito rápidas e já decididas - de Natal. Na quinta feira anterior tínhamos a intenção de fazer tudo, mas eu já me arrastava com dores de cabeça, de músculos, de garganta, de tudo e não deu. Estava totalmente em versão "Walking Dead". Na sexta paguei as "favas" disto.

  • Hoje, domingo de manhã: abrir o Centro para garantir explicações que não se puderam realizar nem sexta (pelo meu estado), nem sábado (pelo compromisso agendado). Foi inédito. Custou horrores levantar-me.

  • Hoje de tarde: espera-se uma tarde de amigos bem animada, com troca de presentes de Natal. Nosso receio (meu e do J): estar lá a nossa pequena "sobrinha" à mercê de algum micróbio nosso mais teimoso. Já estamos na fase boa da coisa, parece só subsistir uma tosse aqui e ali e uma voz altamente fanhosa e extremamente sensual, mas mesmo assim... um bebé de meses inspira-nos cuidados redobrados...


Não admira, portanto, que eu hoje não consiga pensar que é domingo. Este fim de semana está a ser do mais atípico, estranho e fanhoso dos últimos tempos. Oxalá tudo isto passe depressa. Inclusivamente os dias, até dia 24, quando entramos em modo "férias". A partir daí, pode tudo retomar uma velocidade mais lenta até ao início do ano, que ficaremos bastante gratos! :)




quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Gripe is in da house!

Na nossa "house", mais precisamente.
A dele, apanhada de colegas irresponsáveis.
A minha, apanhada de pais irresponsáveis (não dos meus, mas dos das crianças).


Só gostava que tivéssemos tão bom aspeto (e pele bronzeada) quando estamos doentes...

A nossa casa? Cheia de Ben-U-Ron, Ilvico e Vicks VapoRub espalhados pelas mesinhas de cabeceira e afins.
O nosso aspeto? Zombies à nossa beira são figuras altamente sensuais.
A nossa disposição? ...Eh... Qual disposição?

E tudo isto temperado com um bocadinho de revolta pela irresponsabilidade das pessoas que sabem que estão doentes, que vão contagiar outras e que nem estão para aí viradas. Estamos malzinho e devíamos era estar na caminha, no quentinho e a beber bebidas quentes. Mas não, andamos a trabalhar e com mil cuidados para não contagiar outros. Bem vistas as coisas, se calhar, estamos a ser totós.


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Eh pá... é que nem que eu queira, consigo dar um título a isto... (Provavelmente, o post que mais vos marcará nos próximos tempos, de entre todos os posts da blogosfera)



... o que dizer disto, a sério? "Estupidamente parvo" é de menos para conseguir classificar tal produto. Perante isto, só me resta dizer: "Voltem, meias Super-Relax das televendas. Estão perdoadas!" (Quer dizer, mais do que perdoadas, devem estar já com um lugar no céu bem catita... Apesar de não brilharem à noite, é certo...)

Está bem que é Natal, mas caramba... isto derrota uma pessoa! 

(E imaginar todo o processo? Ai ai...)





segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

"Vais longe, vais..." - 2

Um rapaz (a sério, é mesmo um rapazito) enviou um email a que ele simpaticamente chamou de "candidatura espontânea", no qual apenas constam 8 anexos ("Queres conhecer-me? Põe-te mas é a ver os certificados e o quanto eu sou bom, ó recrutador!"), dos quais - merece ser notado - mais uma vez, nenhum é o CV e, na área reservada a Cc, vinte e tal entidades na área da educação, algumas delas concorrência direta. Espetacular, hein? Todos ficámos a saber a que alvos ele apontou e, inclusivamente, eu até fiquei a conhecer mais concorrêcia do que aquela que pensava existir. Um altruísta este moço, no fundo. Portanto, o rapaz deve estar muito ocupado com as prendas de Natal e vai daí "toma lá disto, que eu não estou para me maçar, que ainda me faltam comprar uns três pares de meias e uns quantos refrigerantes sem álcool".

É só mais uma entre tantas... Ai, a minha louvada paciência!


Eu não acho isto normal.

E quando falo "isto", refiro-me a esta notícia. Lá vamos nós para a velha ideia de que a idade desculpa tudo... Então as pessoas não verificam as suas contas? Nem sequer olham para o valor que vão levantar / lhes é depositado nas contas? Ou fizeram-se de desentendidos e acharam que havia de ser um erro, mas como era em seu proveito, mais valia estarem caladinhos? Não posso com estes "jogos" das pessoas, sejam novos ou velhos. Mas tenho especial aversão a esta coisa dos séniores se fazerem sempre de desentendidos, quando, por entre muitos os que realmente o são, grande parte é bem esperta e matreira e apenas fala quando a coisa não abona para o seu lado.

Claro que as pessoas sabiam que estavam a receber mais por mês! Claro que sabiam que não tinham sido aumentadas! Claro que se fizeram desentendidas! E claro que agora, ao ver que não lhes "caíu" outro complemento na conta, se foram queixar, mostrando com isso que, afinal, estão atentas às suas contas - aliás, elas próprias se denunciaram, ao irem encher filas na Segurança Social com estas queixas. Não suporto estas coisas. Esta manha dos mais velhos que se fazem de inocentes e que sabem tanto ou mais do que os jovens, que eles tanto criticam, é mesmo de me tirar do sério. 

Tenho muito respeito pelas pessoas de 3ª idade, como tenho pelas de 2ª e de 1ª, é a mesma coisa. Mas apenas se também revelarem respeito por mim. Ninguém me venha dizer que as pessoas não tinham dado conta de que estavam a receber em duodécimos... que cantiga mal cantada... Como trabalhadora e contribuinte, sinto-me insultada com estas coisas e não consigo sentir qualquer tipo de pena por esta situação.T enho sim, e apenas, por quem realmente trabalha/trabalhou e merece/mereceu alguma coisa e é privada desse direito. De resto, e desde que a manha entre à mistura, podem ir encher filas em dias de sol ou ficar a ver a Fátima Lopes a tarde toda, que me é igual ao litro.


Sábado foi noite de...


... amigos, jantarada e Pictionary. Muitos risos, muita conversa e muito, mas muito desenho mau. E eu contribuí largamente para isso, tenho que reconhecer. Nem partilho imagens para não vos chocar. :)
Haja muitos mais momentos destes! Fazem-nos tããão bem! :)

(Obrigada, M. e M.!)

sábado, 13 de dezembro de 2014

Informação essencial para todos os empadas/empanadilhó-dependentes.

Vamos lá a uma rubrica que pode interessar mais a alguns visitantes deste blogue do que a outros - as minhas opiniões sobre as coisas que como, compro e experimento. Se conseguir ser útil, fico contente.
 
Há dias, numa correria entre trabalhos e compromissos de Natal, vi-me forçada a comer qualquer coisa à pressa. Estava perto de um hipermercado Continente e resolvi ir lá comprar duas empanadilhas de frango e uma empada de galinha. Sim, podia ter variado, mas estava virada para os frangos naquele dia, nada a fazer.

E vamos lá ao veredicto:
  • As empanadilhas de frango do Continente são, realmente muito boas, mas achei estranho a primeira não ser igual à segunda que comi. Conseguem ajudar-me a desvendar este mistério? A segunda tinha muito mais pimento e menos cebola, como pode ser isto? Apesar desta "estranheza", são um pouco melhores que as do Jumbo, apesar de estas últimas serem, igualmente boas, mas diferentes.
  • As empadas de galinha do Continente são das piores coisas dos últimos tempos. O recheio só tem nervos e pequenos ossinhos, o tempero é muito artificial e à primeira dentada tive de pôr de lado, sob risco de vomitar na hora. Nem sei como é possível que vendam aquilo.

Portanto, meus amigos, vão pelas empanadilhas de frango do Continente (ou do Jumbo) e esqueçam as empadas. Qualquer questão, é só perder amor a uns tostões e fazer o vosso próprio teste. :)





sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Vou para santa, só pode.

Eu lido com gente tão mal educada, mas tão mal educada, de uma altivez e presunção tais, mas com a mania de que é mais fina do que a areia, que tudo em mim se revolve. "Passo-me" mesmo. A sério, eu tenho muito pouca tolerância à má educação, acreditem. Tenho que me controlar tanto e engolir tantos sapos... Um dia, acabarei inevitavelmente por não aguentar mais. Até estou a suportar muito, bem vistas as coisas. Mas até final deste ano, hei de pôr as pessoas no seu lugar, que isto de deixar os outros acharem que são eles quem manda está mesmo muito desfasado da realidade.

Má educação rasca é má.
Má educação com presunção à mistura e sobrolho levantado é intolerável, para mim.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

"Vais longe, vais." - 1

Recebo um email por parte de uma mulher. É candidatura com FW no Assunto. Alerta, desde logo. Vejo o assunto: "Candidatura a formadora do IEFP". Tudo bem se eu tivesse um centro de formação (que não tenho), estivesse a recrutar formadores (que não estou) e trabalhasse para o IEFP (que não trabalho). 

Após uma - chamemos-lhe assim, porque deveria ser esse o objetivo - carta de apresentação, na qual a senhora expõe "apenas" uma lista de cerca de 738 tópicos com as formações que já deu, eis que chega a cerejinha no topo do bolo:

"Não envio CV porque toda a informção de que necessitam está nesta mensagem. 
P.S. - não respondo a emails."

Portanto, vejamos:

- Não se apresenta;
- Não dá dados nenhuns da sua formação;
- Não anexa CV;
- Não manifesta qualquer interesse;
- Envia uma candidatura que não respeita qualquer ponto da oferta de emprego;
- Faz um FW de uma mensagem tipo para todas as empresas;
- Não tem o mínimo cuidado com nada;
- Não responde a emails...

Perante isto única conclusão a que eu chego é que a senhora deveria dormir bem mais horas do que as que, efetivamente, dorme. Isto já para não falar em drogas e álcool que podem, eventualmente, andar a circular demasiado depressa naquele sangue. Louvada paciência a minha!

Vais longe, vais.


"Vais longe, vais." - Uma nova rubrica aqui do blogue.

Resolvi iniciar uma nova rubrica cá no blogue, com a designação que vos apresento acima. Sempre que virem este título, saberão que vos estou prestes a presentear com as "pérolas" mais brilhantes que vou recebendo e ouvindo de professores que se candidatam à minha empresa ou me dizem que o maior prazer da vida deles seria trabalhar comigo (pois, pois).

Alerto, desde já, que ao lerem estas coisas, poderão ser assaltados por um misto de sentimentos, entre os quais incredibilidade, vontade de rir e um enorme desânimo face ao futuro, dada a tão fraca qualidade de profissionais a que, aparentemente, os vossos futuros petizes chorões poderão vir a ser entregues durante anos. Preparem-se, que o material é bom. E eu nem faço nada para isso, ele é que vem ter comigo.

Vamos a isto!


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Perdi-me.

Estou numa fase da minha vida em que não gosto de onde estou. Gosto da minha profissão, dos meus amigos, da minha família, do nosso cão, de ter as minhas pessoas com saúde e da minha forma de ser. Mas tudo o resto à volta, neste momento, me desagrada. Estou exausta e farta de tudo o que sai deste meu círculo de coisas boas. A sério que sim. Tudo me parece querer levar a acreditar que sou eu que sou muito fantasiosa e sonhadora, que sou muito exigente a até egoísta, que não sou compreensiva, que não percebo nada de nada. De onde deveria vir tudo o que é bom não vem. Do lado de onde deveria partir o sonho, a imaginação, a expectativa, os planos e a melhor sensação de felicidade do mundo não vem. Sinto que perdi o que tinha de melhor e sinto que a vida não me dá aquilo por que luto. Nada chega, mesmo. Estou completamente esgotada e farta e, aos olhos dos outros, nem de perto estou aí. Tenho mais é que aceitar que as coisas são o que são e que nada de diferente me espera. E desanimo completamente. Estou sozinha. Há uns 10 anos, eu não era assim, era uma pessoa de quem eu realmente gostava. A idade era outra, mas a forma de conseguir a felicidade era outra também. Neste momento, já nem me lembro dessa fórmula. Estou mesmo perto de uma cisão com isto tudo, porque eu acabo por não me reconhecer no meio disto tudo. Eu não sei bem onde estou e onde perdi a Joana que era. Mas sei que não sou a melhor Joana que já fui, que não tenho o coração inundado de coisas boas como tinha, que deixei de fazer planos e de sonhar como sempre fiz, que me deixei dos meus momentos de loucura saudável, de risos e de disparates característicos, que estagnei e que à minha volta tudo me puxa para baixo. Não gosto deste meu eu. E continuo sozinha no meio desta busca pela minha antiga pessoa, que tão feliz me fazia. Onde raios me perdi?


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Superior, só a mania, mesmo!

Professores de Ensino Superior. Uma necessidade de se mostrarem melhores do que os outros. Foi assim quando era estudante, continua assim, agora que os recruto para trabalharem comigo. Devem ter uma auto-estima (e outras partes de si) do tamanho de uma ervilha, tal é a necessidade de levantarem o nariz e quererem parecer superiores a todos os outros.
Ai, pobreza de espírito! Haja paciência!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Coisas de que me lamurio enquanto mulher adulta.

Falta de tempo. 

Esta é a principal. Não sei que raio se passa, mas sinto uma falta de tempo para mim, para as minhas coisas, para a minha família, para os meus amigos, para estar presente e para ser eu como nunca senti. Sinto-me "absorvida" pelas horas do dia, que passam por mim sem eu dar conta. E não é má gestão do tempo, acreditem. A vida obriga mesmo a isto. Mas que me faz muita confusão, faz. Sinto-me impotente face aos ponteiros do relógio. Se lhes ligo, stresso; se não lhes ligo, stresso na mesma.
Quem é que dizia que bom, bom era ser adulto? Essa pessoa devia levar com um ovo podre na cabeça - e era já.

(Crianças, ouçam-me e vão por mim... deixem-se mesmo estar na vossa fase e não aspirem tanto chegar à idade adulta. Depois dar-me-ão razão. Palavra de uma anciã.)


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Semana má - ultrapassada.


A última. Em teoria. Esperando que seja na prática. Podia ser pior (como sempre).
Voltarei de baterias carregadas dentro de instantes.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Eu não como espinafres para o coração, ok?

(Ninguém tem paciência para vir para a net ler neuras, mas hoje preciso de desabafar, estão a ser uns dias bastante complicados. Se quiserem avançar esta publicação, eu desculpo-vos.)

As pessoas felizes e aparentemente fortes sofrem de um mal comum: todas as outras pessoas acham que elas não sofrem, que têm sempre a capacidade de "dar a volta" e que apenas têm força dentro de si. Guess what? Isso não é verdade.

O facto de eu ver tendencialmente as coisas pelo lado mais brilhante, de ver todas as metades de água no copo como coisas boas e de adormecer quase todos os dias a pensar que o dia menos bom podia ter sido bem pior, faz com que as pessoas à minha volta considerem que eu sou assim as 24h do meu dia. Pois, mas não sou. Eu também desmotivo e eu também me canso.

Neste momento, estou bastante cansada da minha vida nos moldes em que ela está. Quero sonhar, mas não tenho muita margem para isso. Quero entusiasmar-me com projetos - sejam eles mínimos ou máximos - e logo alguém me desfaz a nuvem na minha cabeça. Quero acreditar que tudo vai mudar, mas no final inevitavelmente não muda. Quero "abanar" o mundo das minhas pessoas e fazê-las concentrarem-se unicamente naquilo que as faz feliz e não consigo. Enfim, sinto-me muitas vezes num papel de cheerleader, que apoia e motiva os outros, mas que, por dentro se sente sozinha e desmotivada e volta a casa esgotada e cabisbaixa.

O mal disto tudo é que poucas pessoas veem isso e poucas pessoas perdem um bocadinho de tempo a tentar perceber - e, quem sabe, a tentar ajudar. Eu não estou sempre feliz, sempre motivada e sempre otimista. Eu sou assim por natureza, mas "ser" é diferente de "estar". Que motivações, sonhos, projetos posso eu ter e fazer com a minha vida, se tantas vezes me sinto a única a pensar neles e a construi-los dentro da minha cabeça? Que alegria posso ter se ninguém me incute isso e conta que eu o faça porque tenho muitas "ideias", "imaginação" e "iniciativa"? Que caminhada é esta, na qual só eu pareço estar bem e certas partes da minha vida me parecem mesmo todas mal (partes que não dependem de mim)?

Chego a um ponto em que me questiono sinceramente se não estou, com a idade e o tempo, a ganhar uma certa aversão às coisas. Posso dizer que, neste momento, não tenho paciência para as coisas de sempre - para a rotina, para as mentes limitadas, para as pessoas mal educadas, para alguns tipos de trabalho, para certas pessoas (há, cada vez mais, pessoas que eu não tolero) e para porcarias de nada que tiram as forças e roubam o muito pouco tempo que tenho para mim e para aquilo que quero da minha vida. Acho que me fartei de esperar e, sobretudo, me fartei de tolerar.

Sonho em ter uma realização pessoal e profissional que me permita viver sem cordas ao pescoço e, sobretudo, que me permita sonhar. Viajar é a coisa de que mais sinto falta. Ir só porque sim. Para fora, tinha de ser para fora, por vários motivos. Sinto mesmo a necessidade de sair daqui, da rotina, do negativismo, do pensamento pesado. Sinto vontade de cortar a corda e ir, porque sei que, para ser realmente feliz tenho de estar rodeada de tudo e todos que me fazem felizes. E só desses, mesmo.


Se eu não mudar alguma coisa a bem, a vida mudá-la-á a bem ou a mal por mim - conheço-me a mim e a ela e sei como isto costuma funcionar para os meus lados. Eu mereço e lutarei sempre por ser feliz. Não sou sempre forte, nem tão pouco tão positiva como todos me acham ser, mas acho que sei levar e usufruir bem da minha vida e de tudo o que ela me dá. Estou cansada de muita coisa e quero definitivamente "limpar" isso da minha frente. Perante os meus olhos só quero um céu azul e um caminho livre para percorrer com as minhas pessoas, nada mais.

Sou muito grata todos os dias por estar cá e acredito sempre que a vida me dará mesmo o retorno que eu mereço e pelo qual tanto me entrego. Pode tardar, mas chegará. Se outros não me quiserem acompanhar, irei sozinha. Mas eu vou ser feliz. Ó se vou.




sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Dou-te a "hope", dou!

Minha gente, eu sei que gostam de me dedicar melodias e brincar comigo, mas se o fizerem, por favor tenham em atenção o seguinte: Esta música não tem nada a ver com o meu nome - "Give me hope Joanna" refer-se a Joanesburgo e à esperança que se depositava no fim do Apartheid. Ou seja, se ma dedicarem, eu não a vou considerar dirigida a mim, nem tão pouco ao meu nome. Não tem nada a ver com Joana e há mais de 30 anos que toda a gente brinca com isto para se "meter" comigo. É uma saga (ou chaga, não sei bem), mas tenho esperança que desapareça com o tempo.


E foi mais uma aula desta vossa professora, cuja abreviatura do nome se confunde com a abreviatura do nome de uma cidade sul-africana. Podia ser pior. 

(E a minha solidariedade com todas as Joanas que sofrem do mesmo. Juntas venceremos!)

Bom fim de semana a todos! :)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Estou um caco. O dia não me está a correr bem. Pressinto que não fica por aqui.

Não tenho mesmo tempo para escrever, mas como respeito muito a vossa presença e leitura, digo apenas quatro palavras: "Duas horas de sono".
Penso que se percebe tudo o resto.

(Obrigada, tempestade desta noite no Porto. E a tudo o resto. A sério.)


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Joana sem horas suficientes de sono é toda uma nova Joana.

Segunda feira.

Acordo com uma "telha" daquelas. Tenho tanto sono, que nem vejo bem as coisas. Sem querer, pego na faca do pão, encho-a de Nutella e passo-a por cima do queijo que já estava dentro do pão. Depois olho para a tigela da marmelada ao lado e percebo que me enganei. Limpo a Nutella do queijo e ponho a marmelada. Tomo o pequeno almoço.

Saio de casa cedo. Está sol. Ligo as luzes do carro e estranho o rádio não se ouvir. Pois, Joana, ligaste as luzes, não o rádio. (E para que raio liguei eu as luzes? Enfim.)

Trabalho a manhã toda na minha empresa e, no intervalo da hora de almoço, vou dar formação. Corre tudo bem, apesar de eu estar mais para lá do que para cá. Acho estranha a cara com que os meus formandos me olham, mas penso que é sugestão minha.

Almoço mal e a correr; de tal modo, que até fico mal disposta durante algumas horas, com uma sensação de peso na barriga e de algo estava "em guerra" no meu estômago. Dá-me uma moleza daquelas e resisto. Vou trabalhar enquanto bocejo de dois em dois minutos. Fico com os olhos em lágrimas de tanto bocejar e todos me perguntam se estou a ficar com gripe, de tal modo tenho os olhos com aspeto saudável.


Fim do dia:

J. chega a casa, cumprimenta-me, dá-me um abraço e sente uma etiqueta na camisola. Afasta-se, olha para mim a rir-se e diz-me: "Tens a camisola do avesso!". Fico em pânico e só me lembro da cara dos meus fornandos na formação. Ele encolhe-se de tanto rir durante largos minutos.

Portanto, eu andei o DIA TODO com a camisola do avesso, para além de também a minha personalidade e destrezas física e mental terem andado do avesso.
Se isto não eu sou eu no meu pior/melhor, não sei o que ou quem mais poderia ser.



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Cheiro que detesto.

O cheiro do tabaco entranhado na roupa. Aquele cheiro que se agarra aos casacos de pele e praticamente à pele dos fumadores. Aquele cheiro que fica no ar duas horas depois de essas pessoas terem saído. Aquele cheiro que nos fica nas mãos, no cabelo, na cara, sem termos tocado em qualquer pessoa. Detesto e acho até nojento. Não dá um milímetro que seja de hipótese à minha cabeça de pensar que aquela pessoa é limpa, o que me coloca ali um entrave daqueles, desde logo.

 

Hoje passei por uma dessas. (Comerciais em empresas deveriam ter outro cuidado, não?) Muito mau. Ainda vamos a meio da segunda feira e já estou nauseada. E o pior é que, com este tempo, nem posso abrir portas e arejar as coisas. Muito mau este efeito de estufa com travo a la cigarrette.


(Dei um passou-bem a este comercial, já lavei as mãos 4 vezes e sinto aquele cheiro entranhado em todo o lado. E estou sozinha, noutro local diferente do do "ataque". Quem me dera que os meus perfumes conseguissem metade do que este cheiro consegue, sinceramente.)

sábado, 8 de novembro de 2014

Ontem a minha empresa celebrou 2 anos de vida!

E eu fico muito feliz por ter conseguido aguentar até agora e por o meu trabalho ser reconhecido pelas pessoas que nele confiam. Recebi imensas mensagens de agradecimento e de motivação, muitas palavras e gestos de carinho (inclusive um vaso cheio de flores de cores vivas, porque é assim que as pessoas me vêem - palavras delas) e acabei o meu dia estourada, sem quase me aguentar "das canetas", mas com uma enorme vontade de continuar a lutar. Tenho alguns momentos de quebra, como todos nós, mas é a isto que tenho de me "agarrar". Acreditem que é maravilhoso ver o nosso trabalho reconhecido e de forma espontânea. Há muitas pessoas que não têm esta sorte, eu sei. E é nisso que tenho de me focar mais vezes. Não é fácil estar cá como empresária, mas é muito bom estar cá como profissinal reconhecida - nem que seja em palavras e pequenos gestos.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Atenção se receberem telefonemas deste número!

 Há mais de um mês que recebo, no meu telemóvel, chamadas de um número fixo de Lisboa. Coisa estranha, desde logo. Depois do 21 vem um 0 (zero), pelo que é número de empresa. Não tenho pachorra para atender estas chamadas, por isso, durante algum tempo, ignorei. Só que quem liga deste número fá-lo, em média, umas dez vezes por dia e insiste de hora e meia em hora e meia.

Fartinha disto, outro dia atendi. Quer dizer, carreguei na tecla verde do telemóvel, mas não disse nada, para ver do que se tratava e se era algo realmente sério. Do outro lado, ouvi dois ou mais rapazes a rirem-se e, assim que se aperceberam que a chamada já tinha sido atendida (relembro que não falei), disseram:

- Boa tarde. Fala da EDP Comercial. Estou a falar com a D. Joana ****..?

Desliguei de imediato. Por várias razões:
  • Quem começa uma chamada a rir-se, merece, no mínimo, desconfiança (da minha parte foi bem mais do que isso);
  •  Eu não tenho nenhum contrato com a EDP Comercial desde o início do ano. Como raio têm o meu contacto, que nem sequer é o que consta nas nossas contas?
  • A EDP nunca inicia uma chamada, dirigindo-se logo à pessoa pelo seu nome. Pedem sempre educadamente o nome e só depois cumprem o trato por essa denominação.

Fui pesquisar em fóruns de Internet, e a verdade é que isto é uma fraude. Quem liga deste número, pede o NIF às pessoas com as quais contacta e, a partir daí, tem acesso a uma série de dados que podem comprometer a segurança da pessoa. Não está tudo bem especificado - uns dizem que se trata de uma empresa subcontratada pela EDP para "roubar" clientes a outras empresas concorrentes do mercado liberalizado, outros dizem que se trata de tentativa de roubo de identidade. Estes filhos da mãe estão a ser investigados pela Polícia e, até lá, a recomendação é nem sequer atender a chamada.

O número a que me refiro é o 21 030 25 51.

Estejam atentos e não atendam, se receberem uma chamada deste contacto. Fica o alerta.

(Entretanto, lá vou ter que continuar a rejeitar estas chamadas de x em x tempo. É de perder a paciência, mesmo, acreditem!)


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Das bolas.

Ontem, o nosso cão foi castrado.
Muita ansiedade nossa - então eu, uma pilha de nervos! Desabafo com o J. e recebo em troca o quê? Uma palavra de conforto? Um abraço? Um "vai tudo correr bem"?

Não.

Recebo isto:



Se me apeteceu bater-lhe (ao J., não ao cão)? Apeteceu-me. Mas ele já tinha pensado em tudo e enviou-me isto a umas seis horas de voltar a estar comigo e a uns 15 Kms de distância física de mim. Foi o que lhe valeu.

(E já agora, correu tudo bem! - Com o cão. Com o J. direi daqui a dias. ;) )



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mete nojo, Joana, mete!

É só para informar que ganhámos (eu e o J.) ontem, num passatempo de rádio, um vale bem simpático e com uns eurinhos bem redondinhos para gastar em compras de roupa num centro comercial aqui do Norte.

E mesmo assim, temos sorte ao amor.
Já têm a vossa dose de inveja do dia, graças a mim? ;)


Então, e aquele filme espetacular de que toda a gente fala?

Qual filme espetacular? Se há coisa que este filme não é, é espetacular.
Vamos lá a isto.


Toda a gente anda a dizer aí pela rede que este filme é excelente, emocionante, do melhor que se tem feito nos últimos anos.

Tinha alguma expectativa porque o filme estava há algumas semanas no cinema e ainda encheu a sala por completo. Tudo apontava para que valesse a pena.
Apesar de tudo isto, eu tinha algo que me alertava que poderia não vir a gostar; conheço-me e reconheço que tenho uma certa tendência para ter uma opinião contrária às massas. E assim foi.

Achei o filme mauzinho, com muito potencial para ser uma coisa brilhante, mas com muita coisa desnecessária, muito ambiente forçadamente pesado, "twists" a mais ao ponto de se estar à espera do próximo e raramente se ser surpreendido a partir de dado momento do filme, com uma duração exagerada e com um final mau, mas mau mesmo. Tinha mesmo tudo para dar certo, mas não deu. Não gostei, pronto.

O J. também não gostou e só dizia que era mesmo preciso ter cuidado com as mulheres. Acho que também não foi um bom filme para ele, ficou a saber coisas a mais. (brincadeira, J, nós nem temos navalhas em casa! :D)

Gostei medianamente do Ben Affleck e da atriz principal, Rosamund Pike, apesar de andar há dois dias a imitar o tom de voz dela (que quase toda a gente detesta e eu adoro!) e a ter os meus momentos de parvoeira diária a fazer-me passar por ela. [Em resposta, o J. só diz "Toma os comprimidos, amor". Enfim, coisas de casal.]

Também não sei se contribuiu o facto de o filme ter começado às 22h45 e só ter acabado quase à 1h30 e estar toda a gente perdida de sono, mas a verdade é que, à saída do cinema, todas as pessoas iam a suspirar de desânimo, a parecer quase que lamentavam o dinheiro dado pelo bilhete. Não vi, nem ouvi ninguém entusiasmado com o final do filme. Nem mesmo o tipo da fila da frente que tinha andado a fazer piadas antes de o filme começar para ver se tinha sucesso. Nem este palhacinho saiu animado.

Se ainda não viram, pensem bem antes de gastar o vosso dinheirinho.
A não ser que estejam a pensar investir em pipocas, aí já não me meto.
Fica a minha dica.


domingo, 2 de novembro de 2014

Dia dos Fiéis Defuntos (não quero ofender ninguém com este post, atenção!)

Eu e este dia nunca nos demos bem.
Sempre o achei uma fachada e a vida, as perdas, os sofrimentos e afins não mudaram em nada esta minha opinião. 

Lembro-me de ser miúda e de ver, no cemitério que se avistavava da nossa casa, tudo iluminado nos dias 31 de outubro e nos dois primeiros dias de novembro. No resto do ano, via-se uma, no máximo duas luzes a brilhar. E lembro-me de pensar que as pessoas eram mesmo más, por não se lembrarem dos seus pais, avós, tios, etc. noutras alturas do ano. Desde aí que não encaro bem a forma como as pessoas vivem este dia e, apesar de ter de respeitar as diferentes opiniões, custa-me muito a aceitar isto com alguns membros da minha família.

Acho realmente que não se trata de nada de muito especial e que não é necessário haver um dia no ano para nos fazer ir ao cemitério e recordar quem perdemos. Quem ama e respeita verdadeiramente os já defuntos, e se tem a fé e o princípio de visitar as suas campas, fá-lo várias vezes ao ano e quando o coração lhe pede tal. Ir porque todos vão, porque o calendário assim o dita é, a meu ver, uma atitude forçada. Já para não falar que estou em crer que a grande maioria que cumpre a tradição, o faz para não ser falado por outros ou então precisamente para o ser, (por aquilo que julgam ser) pela positiva. Só interessa ter flores frescas e as campas limpas e isso é, no mínimo, patético. Que importância tem isso, sinceramente? Tudo isto é, para mim, uma farsa e não me identifico minimamente - nem cumpro - nenhuma tradição neste dia. Acho sinceramente que as nossas pessoas que partem estão sempre no nosso coração e é aí que lhes devemos respeito e adoração. E não há campas, flores, círios, dias nem pessoas que me mudem a opinião.
(Já para não falar no grande negócio que isto tudo é. Surpreende-me que as pessoas nem questionem isto, enfim.)
 
Quem ama e respeita não tem de mostrar nada a ninguém. Tem de viver esse amor e saudade para si. É uma opinião muito radical talvez, mas é a minha, desde sempre. Nada mais.



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pechincha à vista!

Meus amigos seguidores,

há alturas na vida de uma pessoa em que o açúcar faz toda a diferença. E há alturas no mês de uma mulher em que o açúcar, a massa folhada, os cremes de ovos e coisas que tal são quase tão fulcrais como o ar que se respira. Desvalorizar esta regra pode acarretar consequências negativas - sobretudo para quem se armar ao pingarelho e tiver a coragem de contrariar esta teoria feminina.

Nesses momentos de aperto, passem num LIDL e experimentem os pastéis de nata (de fabrico próprio e na hora). Procurem uma loja com secção de padaria e depois digam-me coisas. São do melhor! Ah, e porque é que é pechincha? Porque cada só custa 0.39 Euros!


Trinta e nove cêntimos, sim.

É uma tentação do demo, bem sabemos; sobretudo quando são tão em conta e mal se consegue resistir a não pôr mais um na nossa humilde saca de papel, tão vazia que está. A coisa complica mais ainda quando temos um LIDL a menos de 1km de nós.

Resumindo, há coisas a que não é possível resistir; mais nos vale aceitarmos a realidade (e comê-la).

Hungry, anyone? :)


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Digo o que todos dizem, não há cá grande tema de interesse.

É mesmo muito difícil para mim conceber que dia 29 de outubro de um qualquer ano, estando no Porto, estou a usar sandálias, calças e camisola de linho, esta última de manga caviada. Em qualquer pessoa é estranho; em mim é inédito em toda a minha existência.

Isto este ano está a ser demais. Eu adoro calor e verão, não tenho saudades nenhumas das minhas roupas de inverno, mas isto das alterações entre sol/nuvens/nevoeiro/chuva e das amplitudes térmicas de 15 graus "mexe" comigo mesmo.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Se as coisas funcionam bem, há que dizer bem.

Temos a mania, como portugueses, de dizer mal de tudo e de todos e esquecer de referir quando as coisas correm bem e, de facto, funcionam bem. E eu sempre achei isso mal (contra-senso?), de facto. Porque teremos tanta dificuldade de dizer bem, mas somos exímios a criticar? Deixo-vos com esta reflexão.

Entretanto, cá vai um momento a "dizer bem".

Na passada sexta feira tinha uma consulta marcada no Centro de Saúde e- claro! - foi greve dos funcionários administrativos nesse dia. Uma nova marcação ficaria lá para Março do próximo ano e eu não ia estar à espera quase meio ano apenas para saber o resultado de uns exames. Vai daí, e enquanto todas as pessoas andavam tipo "baratas tontas" dentro de Centro de Saúde a resmungar, a criticar e a lamuriar-se (algumas com razão), aqui a Joana foi colocar-se estrategicamente no lugar de passagem obrigatória para todos os médicos - a máquina de "picar o ponto". Lá apareceu a minha médica, lá lhe perguntei eu como fazer, e lá me disse ela simpaticamente que naquele dia não me poderia atender porque não tinha o sistema informático ativo, mas que o faria na terça feira, bastando para isso que eu somente aparecesse a uma dada hora. Sem marcar nada? - perguntam vocês. Sim, sem marcar nada. - respondo eu.

Andei o fim de semana e o dia de ontem a achar que a médica não se ia lembrar de mim, mas lá fui hoje ao Centro de Saúde, bem antes da hora marcada. A médica chega, cumprimenta-me e, passados uns minutos, chama-me pelo nome próprio (relembro que ela não tinha nenhuma "entrada" minha no sistema, nem me conhece assim há muito tempo) e vê-me exatamente à hora que me disse que me iria atender. Isto deixou-me muito bem impressionada, digo-vos. Eu nunca tenho expectativas muito altas no que se refere a serviços públicos de saúde, e, apesar de já ter sido algumas vezes muito mal atendida, muitas mais vezes fui atendida de forma muito profissional, acessível e simpática.
Eu gosto muito da minha médica de família e estas pequenas coisas contribuem muito para isso. Não é uma pessoa sorridente, não fala muito, não se destaca por nada de especial, mas é extremamente profissional, correta e cuidadosa e isso faz mesmo a diferença.

Quando alguém se queixa do seu Centro de Saúde e do seu médico de família, eu tendo sempre a reconhecer que sou uma sortuda. E agradeço muito por isso.
 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Das (muitas) melhores sensações da vida.


Lençóis lavados.




Chegar ao fim do dia cansada, com os sonos desregulados e com a habitual neura de domingo à noite e sentir a cama feita de fresco, os lençóis fresquinhos a tocar na pele, a almofada a "abraçar-nos" a cabeça e aquele cheirinho generalizado a roupa lavada é... das melhores coisas do mundo!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

És um blog a cheirar a ovo podre se não falas da Renee Zellweger!

Pronto, cá estou eu a limpar a podridão.

Renee Zellweger.


Não percebo tanto histerismo com isto.
A mulher não ficou melhor, nem pior. A mulher simplesmente desapareceu,
Acontece a tantas!...
Vai-se a ver e, se calhar, foi um bichito que lhe mordeu durante a noite. Também acontece muito.

Quantos apostam comigo que, dentro em breve, a veremos de novo num filme?
Viva o marketing!

Que educação é esta?

Todos os dias sou assolada com notícias e mais notícias sobre a educação em Portugal. Ou porque pela centésima vez as regras mudaram, ou porque o sistema não funcionou, ou porque há greves, ou porque há FENPROF e outros que tais que promovem mais agitação do que qualquer outra coisa, ou porque há manifestações nas ruas, ou porque há professores a tirar cursos de nomadismo, ou porque o Governo fez isto e aquilo, ou porque as listas não saíram, ou porque as crianças não têm aulas há mais de mês e meio, ou porque os professores são, para muitos, as bestas da sociedade que se queixam sem motivo, ou porque deveria ir alguém para lá que percebesse da "poda", ou porque "no meu tempo é que as coisas funcionavam", ou porque a culpa é das faculdades que não impõem limites ao número de candidatos, ou porque há (não há, melhor dizendo) avaliações nas escolas, ou porque os agrupamentos de escolas são, muitas vezes, negócios, ou porque os pais batem nos professores, ou porque os alunos são insurretos e, em troca, vão para casa passar dois dias a ver televisão, ou porque todos pedem o "escalão" e têm acesso a ele quantas vezes sem qualquer direito, ou porque há amianto nas escolas, ou porque as crianças não podem ser deslocadas 1km para uma nova escola porque, segundo os pais, estão "habituadas", ou porque o ministro é um irresponsável e só faz borrada, ou porque o Governo não se interessa pela educação, ou porque o que raio mais houver.

Isto é tudo verdade. Mas a maior verdade é que um dos pilares de uma sociedade é a educação. E se tudo continuar a ser assim - as injustiças, o desrespeito, a liberdade sem limites, as más decisões e, sobretudo, a impunidade - a nossa sociedade e o nosso país estão condenados. Destruam a educação, criem estes estigmas, levantem estas barreiras, disponham das pessoas como querem, deem a liberdade sem restrições, não recuem um anos no conceito de "educação" e depois esperem sossegadamente que se erga, daqui a uma ou duas décadas, uma camada da sociedade capaz de nos levantar e, sobretudo, de nos manter de pé. Esperem e vejam. Talvez sejam surpreendidos.

Esta impunidade e displicência em relação a tudo o que se está a passar revolta-me. Estamos a ser parvos, mas parvos a valer. É que isto afeta-nos a todos. TODOS MESMO. No entanto, permanecerá uma luta só de alguns. Estou muito certa que tudo isto vai acabar muito mal, acreditem. E seremos todos responsáveis por e quando isso acontecer. Sem distinção.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Pois precisa.

in Net Empregos


Não faltam x dias - faltam x dias + 1!

Andar pelo Facebook a uma terça feira e começar a ver mensagens como "JÁ SÓ FALTAM 4 DIAS PARA O FIM DE SEMANA!" é, antes de mais, triste. Nem a meio da semana se vai e já se desespera pelo seu fim. Depois, é injusto, porque para mim falta sempre mais um dia que a 90% dos mortais que têm conta no Facebook. O sábado é dia de trabalho para mim, por isso é enervante ver isto a esta distância e, mais ainda, imagens de gatinhos de pernas no ar a gritar "FINALMENTE É FIM DE SEMANA!" às sextas feiras.

A sério, tenho de começar a visitar apenas o Facebook no próprio fim de semana, estou a ver...

(Isto não vos enerva? Só me encanita a mim?)


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O amor é simples.

Das coisas de que eu mais gosto é de sair de manhã de casa a correr, ir a conduzir e, de repente, sentir o perfume dele...  que ficou misturado no meu, nas despedidas da manhã, antes de cada um seguir o seu caminho. É uma sensação mesmo boa.
Isto é piroso, eu sei, mas faz-me feliz. Pronto.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Agradecimento público ao JAY.

Um dos meus seguidores, o JAY, escreveu um comentário em resposta a um outro comentário de um senhor / de uma senhora com demasiada azia que fez uma insinuação triste sobre o meu último post. O JAY foi certeiro nas palavras - acho que não diria melhor. Fez-me rir e desejar que o anónimo venha a ler. Foi na mosca! Está digno de merecer a vossa leitura.

Muito obrigada, leitores sensatos que me acompanham! E obrigada, caro Anónimo, por me dar temas para escrever.

(Dedicado a todas as pessoas que não têm vida própria ou "atacam" sem mostrar a cara, numa atitude de extrema maturidade)


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A sério, pessoal que me envia currículos!

Se querem perder tempo comigo quando enviam um currículo é só:


- escrever uma coisa às três pancadas, em que nada faz sentido, as frases estão todas descoordenadas, os conectores erradamente escolhidos e os verbos mal conjugados;

- não verificar a ortografia e os acentos e apresentar um texto cheio de erros (e olhem que eu dou o "desconto" das gralhas);

- reenviarem-me um email sem retirarem o FW e, pior, anexarem uma carta de apresentação dirigida a outra instituição e/ou pessoa que não à minha/a mim.






Se querem perder tempo e dar-me temas para escrever no blogue, estão à vontade. É só seguir as dicas.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Podia estar tudo bem hoje, sexta feira à tarde. Pois.

Na minha vida, nos últimos anos, há algo certinho, que não falha: se tudo nela estiver tranquilo e bem, tudo a correr sobre rodas e sem sobressaltos, há de inevitavelmente aparecer alguma coisa que estraga, que a perturba e que me deixa de novo na linha de partida.

Assim foi hoje. Estava tudo finalmente acertado e tranquilo; eu sentia-me finalmente bem por ter conseguido apaziguar todas as situações e arranjado solução para os problemas. E eis que recebo uma chamada e pronto... cai tudo como peças de dominó. Está tudo do avesso de novo. Que raio de situação... será que nunca me vou conseguir erguer sem cambalear? A sério, que desânimo...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Fascínios que não me assistem.

O Foursquare.

Não percebo qual é o interesse de dizer a meio mundo onde estou, nem de meio mundo saber se eu ando às compras ou estou no dentista.
Não percebo qual é o interesse de perceber se as pessoas da nossa "rede" estão perto de nós ou não. Tem de ser um software a dizê-lo? Para que servem as chamadas telefónicas?
Não percebo qual é o interesse de ter um programa específico no telemóvel que nos diz o que há de interessante nas proximidades de onde nos encontramos. Não é (também) para isso que serve a internet?

São modernices que não entendo.
Útil para stalkers? Sim. Útil para pessoas mentalmente sãs? Duvido.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Apresento-vos...

... o novo membro cá de casa (ou melhor, da casa dos meus pais, mas adoro-o como meu)... o cão mais sexy, mais engraçado, mais giro, mais brincalhão, mais pintarolas lá da zona...

... o Boss!


Resgatado de um fim quase certo, foi salvo por uma família que o adora - a nossa! - e que faz (quase) tudo por ele. É um cão feliz! Onde vai, espalha charme e até a levar vacinas mantém a pose de "dono da minha rua, façam mas é lá mais festinhas"!
É bebé (não parece, mas é), dá trabalho - porque faz os disparates da idade -, mas é super inteligente e um encanto.
Estou completamente apaixonada por ele! :) É motivo para isso, não é?

(Nota-se muito que adoro cães?)



segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A notícia do nascimento do primeiro filho de uma das nossas melhores amigas é...

... uma coisa inexplicável! Chora-se, mas sem se perceber bem porquê; fica-se numa ansiedade de ter o bebé nos braços e de lhe dar, agora, todos os beijinhos e miminhos que, até à data, apenas se davam na barriga da mamã; gera-se uma série de sentimentos que, todos juntos, parecem explodir dentro de nós: alegria, carinho, entusiasmo, dezenas de planos a a atravessar a nossa cabeça...; reflete-se sobre a nossa própria vida e o rumo das coisas, se estaremos a ir no caminho certo e se algum dia seremos brindados com tamanha recompensa; revive-se todos os momentos daquela gravidez em que estivemos presentes - na notícia, no anúncio oficial, na partilha das primeiras ecografias, nos lanches de sábado à tarde, nos medos, nas alegrias, nas experiências, nas formações, nas primeiras contrações e na ansiedade das últimas horas, sempre à espera de saber quando é que íamos receber a mensagem a dizer "Vamos agora para o hospital".

É mesmo um dom, isto da maternidade. Provavelmente, a coisa mais incrível da nossa existência. Definitivamente, quero! 

(Pode ser exagero - pode. Ainda não vi a bebé ao vivo, mas sinto um carinho tão especial por ela... Acreditem que isto é extraordinário.)


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Inquérito 1 - Leitores e seguidores, toca a responder, se fazem o favor!


ATENÇÃO, ATENÇÃO!

Cá no estaminé físico da patroa deste blogue vão ser abertas inscrições para diversos Workshops em áreas criativas. Serão formações de 3h, sempre nas tardes de sábado. E agora digam de vossa justiça, nos comentários:

- Que Workshops gostariam de frequentar? O que têm interesse em aprender?

1,2,3... Vamos! Conto convosco!


(Mesmo que não possam participar nas formações, podem ajudar aqui a vossa amiga blogueira, que ela até é boa moça e merece uma respostinha de vez em quando?)


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

E quando uma criança nos diz...

...
- "Professora, lembra-se daquele caso de uma mulher que foi morta pelo marido, em Lordelo?"
- Não sei exatamente que caso foi esse, P., infelizmente há tantos casos semelhantes.
- Uma senhora que levou dez facadas do marido, nas costas e na cabeça, porque ele tinha muitos ciúmes.
- Não sei exatamente, mas tenho ideia de ter visto uma reportagem sobre isso.
- Ele tinha ciúmes dela e dizia que ela o traía, quando ela era a melhor amiga dele e ele andou toda a vida de casado a traí-la com outras mulheres.
- Sabes muitos pormenores dessa notícia...
- Pois sei...
- E como sabes tudo isso? Deu numa reportagem?
- Não. Sei, porque essa senhora era a minha tia.

POW! Murro no estômago.
O que se diz a uma criança de 9 anos, quando ela nos diz isto?
Foi há duas horas. Estou com um nó na barriga desde então.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Mas isto já não foi "notícia" há mais de um mês?




Ou fui eu que sonhei? Isto interessa-me tanto como o interior de um tremoço, mas não é suposto uma revista dar algum tipo de novidade? Sobretudo quando as revistas pertencem a uma imprensa de fofoquice?




Ponto extra a analisar: se eles foram um casal durante anos (décadas, acho), será que não havia UMA fotografia dos dois juntos, que servisse para uma capa de revista? Era preciso uma fotomontagem? E o senhor do Photoshop tem problemas de visão, certo? Acho que era de bom tom a Nova Gente oferecer-lhe um bom seguro de saúde. Ou isso, ou uma carta de despedimento.






(Eu sei, podia-me preocupar com coisas mais importantes.
Mas perdoem-me, que tive uma semana do caraças e hoje é sexta feira...)
 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Hoje choveu tanto, mas tanto, mas tanto no Porto que...

... ao tirar as calças para as pôr a secar, as minhas pernas estavam azuis (da ganga). Acrescentem a isto o facto de eu não ter água quente àquela hora e de estar cheia de frio e já vêm como foi boa a minha hora de almoço.
(E as minhas botas? De castanhas a pretas num espaço de minutos, impecável!)

Tu não percebes nada da adolescência, Joana.

Uma mãe desabafa comigo e diz-me que a filha é muito atinadinha, que já "só" teve três namorados e que não gosta de drogas, nem tabaco (e até acha estranho, porque os dois pais são fumadores - devia era agradecer aos céus, digo eu!) e a "única" coisa que lhe pede é para ir para a noite, ficar até às 4h e beber, por noite, duas bebidas alcoólicas. "Só" isto.

- É o normal da idade. - diz a mãe.
- Bem, normal, normal não será... A adolescência é complicada... - digo eu, enquanto pela minha cabeça passam várias imagens da minha adolescência e de uma coisa chamada "limites".
- É complicada, é. Ainda outro dia fomos à discoteca com ela (já não é a primeira vez que ouço isto e soa-me a um disparate tremendo), estivemos com ela até às 4h da manhã (bom para dar o exemplo do que não querem que ela faça) e deixamos-lhe beber duas vodkas à nossa frente (sem comentários). Estivemos lá com ela, ela começou a cambalear... olhe, foi uma risota... e os rapazes a irem todos ter com ela a tentar "tirar um bife"? Só paravam porque nos viam lá e lhe perguntavam se nós éramos os pais dela. Assim ela aprendeu.
(Aprendeu o quê? - pensava eu - Aprendeu que tem montes de rapazes à volta dela se ela beber álcool? Aprendeu que os pais são uns "corta-mocas"? Aprendeu que é totalmente normal ficar até às 4h da manhã na discoteca?)
Fiquei sem saber que dizer e apenas me saiu isto:
- Que idade tem ela?
- Tem 14, mas em abril já faz 15.

Ah, em abril já faz 15, minha gente!

Enfim.
Nada mais a dizer.
O mal não está mesmo na geração futura; está na geração presente.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Hoje é um dia não.

Não tenho paciência.
Não estou bem disposta.
Não me apetece falar com ninguém.
Não me apetece trabalhar.
As coisas não batem certo.
O que estava planeado não se concretiza.
E sobretudo não posso mais com a dor de cabeça lancinante que tenho.

E ainda tenho mais 4h de concentração pela frente até chegar a casa e "desligar"... E, claro, hoje nem um anelgésico na carteira tenho, quando ando SEMPRE com um analgésico na carteira! Detesto estes dias, a sério. Que este acabe depressa e bem, é só o que peço...


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Está a por-se noite de temporal....

... e eu fico com o coração aos pulos só por pensar que pode vir uma "granizada" daquelas de há meses, que nos deixou o carro todo com pequenos vincos. Males de quem vive sem garagem... (Vá lá, previsões de todas as cores, estejam erradas, vá lá!...)

Falta de horas de sono dá... quer dizer... podia dar nisto.

Pôr sal no chá em vez de açúcar. 
Nada mais a dizer. (Para além da constatação de que frutos vermelhos com sal não é a melhor das combinações).

(Não durmas, não.)


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ó Joana, tu não devias estar contente com o início do ano letivo?

Devia, claro! É a altura em que tudo recomeça, o que é ótimo depois de um mês ao estilo "deserto". Mas detesto, na verdade, porque é a altura em que os meus professores me dão conta das suas novas disponibilidades e, regra geral, me indicam que foram colocados em Cascos de Rolha ou em qualquer outro sítio, ou então que arranjaram outra atividade fora do domínio da educação, que lhes ocupa o tempo. 

Em que é que isto inevitavelmente dá?
Dá numa enorme dor de cabeça à Joana, que tem de encetar uma horrorosa fase de entrevistas em que deteta que a educação está podre, que os valores que movem os professores são balofos, que as pessoas não querem trabalhar e que o professorado se continua a achar uma classe diferente - superior - às restantes e, por isso, merecedora de benesses distintas.
Eu sou professora e contra mim falo, mas detesto MESMO a minha classe. São raros, muito raros mesmo, os profissionais dignos do título de professor, com todos os valores e qualidades que a sua profissão exige. Uma frustração. Se se avaliasse, de facto, a qualidade, havia tanto, mas tanto por onde cortar...


O filho é vosso, não é meu!

Hoje veio cá a tal senhora das "visões", juntamente com o marido... Queriam que eu lhes desse uma (ou a) receita infalível de apoio escolar para que estivesse garantido que o filho ia ter sucesso e que, no futuro, seria médico. Se isto, por si só, já é ridículo, pior se torna se eu disser que o aluno tem apenas sete anos. Pois. E isto é só o início.

Depois, outra...
O filho é "a coisa mais importante da vida" deles, mas informarem-se sobre as aulas dele, o início da escola, os horários, as atividades obrigatórias e opcionais, etc. nada! Nem se deram ao trabalho de pensar, até à passada sexta feira, último dia de férias dos miúdos, que faltava ali qualquer coisa. Conclusão: nem livros o miúdo tem e vai entrar numa nova escola completamente perdido e alheado de tudo. Isto, sim, são pessoas cuidadosas e pais exemplares. A coisa piorou quando lá veio, de fininho, a desculpa do "ando sempre de um lado para o outro e não consigo lembrar-me de tudo". Sem comentários.

(Como o J. diz, se ela vê as coisas por dentro, também poderia ter visto o vidro das janelas da escola por dentro, que é onde são colados todos os papéis com todas as informações, inclusivamente as datas das reuniões com os professores e pais.)

Segue-se outra...
Pediram-me para ser eu a decidir o que fazer com o miúdo. Propus um plano semanal de apoio escolar e indiquei o que será feito nesses períodos. Expliquei 790 vezes a diferença entre as disciplinas obrigatórias e as opcionais (na escola). Alertei para o facto de os finais de dia muito preenchidos e com atividades desportivas não renderem tanto no estudo. Falei do descanso e da responsabilidade que deve ser atribuída às crianças. Chamei a atenção para todos os pontos. No fim, decidiram tudo a correr, sem qualquer consideração pelo que estive para ali a dizer - vai tudo corrido a apoio todos os dias, mesmo no final do tarde e não interessa nada se está cansado ou não, tem mais é que trabalhar. (Estão a ver o género, não estão?) Estive a cansar-me, portanto.

Finalmente...
Parece que viram um extraterrestre a comer uma francesinha quando lhes disse que eu não podia garantir sucesso, porque isso não depende só do meu trabalho. "Como assim?" - perguntaram eles.
Eu desesperei.
O que fui eu dizer? Então isto não é tipo ponho uma moeda / sai prémio?
a
a
Aiii, santa paciência... vai ser este o meu caso bicudo deste ano letivo? (todos os anos tenho um diferente na rifa....)

sábado, 13 de setembro de 2014

Adoro ser surpreendida.

Estava aqui a ver umas fotografias e vídeos antigos em que a personagem principal era o nosso grupo de amigos e dei de caras com alguns postais, vídeos e pequenas surpresas que, ao longo de quase 10 anos de amizade, fomos fazendo em conjunto para oferecer uns aos outros. Quase sempre estas foram iniciativas minhas e fico mesmo contente quando as encontro, por acaso, no meio de tantos outros registos, porque me lembro da reação das pessoas naqueles momentos específicos.
Entre a alegria e o saudosismo, lá surge um pequeno pensamento: concluo que, entre amigos, ao longo deste tempo, apenas fui surpreendida uma ou duas vezes, mas confesso que adorava ser muito mais. Adoro que me deixem sem palavras (para o bom, claro) e há gestos que valem mais do que tudo. Mas não sou muito bafejada com estas iniciativas, lá isso não. E às vezes saberia tão bem...

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Epá, é o que dá haver cerca de 7387 programas de talentos.

Está bem que o norte, especificamente a Maia, é pródiga em talentos e aspirantes a talentos musicais. É também certo que foi daqui que saiu um finalista do Fator X (um dos miúdos daquele grupo fatela, X4U, por exemplo, mora mesmo aqui), outra do The Voice (a rapariguita loira finalista, de que desconheço o nome) e outro do Ídolos (desse nem o nome sei, muito menos me recordo da cara, de tão ídolo que se tornou). Mas isso não significa que eu tenha de estar a levar a tarde toda com uma rapariga, que deve ser candidata a um desses concursos, a "cantar" (tenho dúvidas quanto a este termo) diversas músicas, todas elas pirosas e previsíveis, com a janela aberta e ao microfone (devidamente ligado e no volume máximo). Pelo menos uma coisa já conseguiu - quase todas as pessoas já vieram às portas dos estabelecimentos ou às janelas das casas ver onde era o acidente.


(Agora está-me a "cantar" o "I will always love you", da Whitney. Nem queiram imaginar como estão a ser os falsetes. Vai-me afastar a clientela.
Eu devo ir para o Céu, a sério.)

Querido, mudei o blogue!

Dei-lhe uma limpezita, tirei o lixo nos cantos e dei-lhe um ar mais leve e simples. E resultou nisto.
Está aqui um lindo serviço ou escusava de me ter cansado?

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Do mau timing (ou porque é que a cena das doenças me anda a afetar)

Tal como vos disse, a semana passada não foi pródiga em bons momentos, tranquilidade ou coisas do género. Vou-vos contar as coisas às partes, para não desanimarem. Mas olhem que vai sair daqui testamento.

CENA 1
O J. foi fazer um exame médico que implicou um internamento e que nos obrigou a fazer a nossa vida ainda longe do Porto durante um par de dias. Foram, portanto, dois dias de hospital.
Eu desde cedo que estou ambientada aos hospitais (não por ter estado doente, felizmente, mas em função das profissões de familiares) e não sofro especialmente com uma ida a estes locais. No entanto, no último final de semana, a coisa não foi fácil. A intervenção do J. correu muito bem, mas o "pós" da coisa é que foi assustador para mim porque nem sempre pude lá estar e na minha cabeça só passavam cenários menos bons (o que se passa comigo, que nunca fui assim?). Isso e o facto de as enfermeiras terem falado em "hemorragias" (falso alarme), de dois médicos terem arregalado os olhos quando ouviram os relatos das enfermeiras (e de rapidamente os "desarregalarem") e de o J. ter tido tensões a níveis demasiado e assustadoramente baixos (aparentemente normais para a situação) também não ajudou. Impróprio para cardíacos, no mínimo. Verdade seja dita que a velocidade a que esses pensamentos chegavam era exatamente a mesma a que eu abanava a cabeça e os afastava, mas não foi fácil. Então sair do hospital para ir dormir a uma residencial e deixar ali aquele moço foi do pior.

CENA 2
Saí do hospital excecionalmente às 22h, porque lá me calhou uma enfermeira que percebeu que eu, provavelmente, ia precisar mais de apoio médico do que o J., de tão preocupada que estava (mas o J. nunca se apercebeu; que categoria de atriz eu sou, digam lá!). O hospital parecia um cenário de "Walking Dead" - deserto, escuro e assustador. Tive necessariamente de andar sozinha naqueles elevadores enormes e acho que bati recordes nos batimentos cardíacos (eu detesto elevadores). Estava cheia de fome e fui ao shopping mesmo ali perto buscar um menu de sandes para levar e jantar, quando já estivesse devidamente instalada. Ia começar uma nova maratona - descobrir o local de alojamento. Tudo estava já acertado e reservado, mas faltava um pormenor: saber como ir para lá. GPS? Sim, GPS do telemóvel do J. que, por "totozice" minha de não ter verificado tudo, estava em modo pedestre, depois de termos andado há tempos a fazer uma "cache". Um sonho de aventura, portanto. Sozinha de carro, à noite, numa zona escura como tudo, afastada da cidade e o GPS a mandar-me por quelhos. Não bastasse, o nosso senhorio tentou ligar-nos 6 vezes e eu só pensava que, para estar a insistir àquela hora, havia de ter acontecido alguma coisa na nossa casa, uma inundação ou o que valesse. Parei numa zona iluminada (medo e cenários imaginários de carjacking à mistura), pus os quatro piscas e lá devolvi a chamada. Afinal, era um simples pedido para lhe fazermos um favor para a neta. Segui, andei, fiz três inversões de marcha, pus-me por caminhos que não lembram a ninguém e lá dei com aquilo. Cheguei nervosa, digo-vos! Toda eu era suor (um cheiro que até a mim me incomodava, confesso) e o meu estômago devia parecer uma buraco negro. Ainda estive a ligar às nossas pessoas para as descansar e só depois tomei um banho e "jantei". Não dormi nessa noite. Fui dormitando de meia em meia hora e acordei vezes sem conta sobressaltada e toda a tremer. A meio da noite ocorreu-me que não tinha deixado nenhum contacto meu no hospital, pelo que se acontecesse alguma coisa, eu nunca saberia. Pronto, tudo arruinado. As restantes horas daquela interminável noite foram passadas com a televisão ligada e vigilância constante do telefone até chegarem as 7h30 e já não incomodar ninguém com o barulho do chuveiro.

CENA 3
Saí da residencial sem tomar pequeno-almoço (já estava assim programado) e "voei" para o hospital. Pensamentos negativos invadiam constantemente a cabeça e era mais o esforço para os afastar do que para andar, apesar de tudo. Estava psicologicamente um trapo. Tive de esperar até às 9h30 para subir e, nos entretantos, ainda estive a telefonar para um pai de um aluno para agendar o apoio na semana seguinte. Já não aguentava mais a espera e, chegada a hora, lá fui. Fui, que é como quem diz... perdi-me. Hospital mais estranho, aquele! Cheguei quase vinte minutos depois da hora permitida, mas ver o J. foi o recuperar da bateria. Estava bem. E eu estava de novo bem, também.
Estivemos 12h à espera do médico para dar a alta - doze!. 12h sem fazer nada, se poder sair, num quarto partilhado com um doente que, nesse dia, recebeu a pior notícia que se pode receber. Estava a ser tratado a um problema do foro digestivo e respiratório. Para não entrar em pormenores, digo apenas que os médicos nos pediram a nós - J. incluído, que ainda recuperava - para sairmos do quarto. Acho que isto diz tudo. Fiquei muito impressionada e confesso que ainda chorei com aquilo. O senhor nem se apercebeu de quão grave era a coisa (era pouco alfabetizado) e só dizia "Eu quero desistir". Foi muito difícil e impressionante este dia, acreditem.
À tarde, ligou-me uma mãe para obter informações sobre explicações. Mãe muito exigente e rigorosa, que questionava imenso e que fez da chamada quase uma entrevista. Muito simpática, mas claramente a necessitar de ser convencida. Calhou mal, porque o meu telemóvel, nesse preciso momento, entrou em modo "estúpido" (estou plenamente convencida de que o meu telemóvel tem este perfil) e fez cair a chamada para a dita senhora SETE vezes! Eu só imaginava que já tinha perdido a cliente e que estava a dar uma péssima imagem da minha empresa e a transmitir um baixíssimo profissionalismo. A senhora dizia que entendia, mas também já não devia estar muito pelos ajustes (compreensível). Desculpei-me com o facto de estar num hospital e numa zona sem rede e a coisa lá se fez até ao fim. [Percebi ontem que não perdi a cliente; antes, ganhei-a pela minha sinceridade.]
Perto das 21h saímos, fomos jantar e seguimos para casa, no Porto. O J. caiu no sono e assim foi toda a viagem. Chegar à cama e ao nosso espaço foi a melhor coisa em muitos dias. Estava ultrapassada esta 1ª fase má.

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Bem, a descrição já vai longa e isto foram apenas os dois dias mais intensos desta última semana.  Percebem, agora, porque é que esta conversa da mulher me "ver" por dentro me perturbou? Não foi mesmo a melhor fase para ter ouvido aquilo.

No entanto, ainda faltam aqui novidades. Ficará para breve o resto da história e a melhor parte desta semana, que envolve um focinho lindo de morrer e um "cãopanheiro" para a vida. É esperar, faz favor! Conto convosco?

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Viram-me por dentro. Estou oficialmente assustada.

Hoje, a atender uma pessoa na empresa, percebo que ela me olha de forma estranha. Mais estranha a coisa se tornou quando, após uma longa conversa relacionada com negócios, ela me pede, delicadamente, que eu lhe escreva numa folha o meu nome completo e a minha data de nascimento. 

- Como? - disse eu.
- Faça isso por favor. Eu sou terapeuta e estou a detetar algo em si.

Eu, na minha cara de pânico, começo a hesitar. Diz-me ela:
- Não se preocupe que isto é medicina, não é espiritismo, nem bruxaria, nem nada do género.
- Que tipo de medicina é, então?
- Chama-se medicina energética. Não se preocupe mesmo. Daqui a 10 minutos ligo-lhe e já falamos melhor. Por agora, escreva só isso, por favor.

Eu lá escrevi (como me arrependo, meu Deus!) e passados 10 minutos lá me liga ela. Começa, então, a dizer montes de coisas e o cenário é praticamente um buraco negro - do mais breu que há. Que eu tenho um problema grave de fígado, que tenho o fígado bloqueado e saturado, que o meu problema está entre o fígado e o baço com ligação ao intestino, que tenho um parasita que me impede de engordar, que o facto de ser magra é doença e não genética e que é algo que os médicos nunca descobrirão, que tenho propensão para o colesterol alto (quem não tem?) e indícios de vir a sofrer de hepatite C e - não bastasse - até leucemia (!!).

Como é que uma pessoa reage a isto? Digam-me, se souberem, que eu estou perdida. Eu sou extremamente objetiva e não acredito em nada para além de factos científicos. Mas a verdade é que também acredito que somos energia e tudo à nossa volta o é. Não sofro do fígado (que saiba!), nem tenho sintomas de nada de âmbito digestivo, imunitário ou genético. Mas, por momentos, duvidei de tudo.

Apesar de isto me soar muito a balela e de eu ser pessoa mais cética possível em relação a estas coisas, não é fácil "pintarem-nos" este cenário e passarmos à frente com toda a leveza do mundo. Pelo sim, pelo não, acho que vou à minha médica de família pedir umas análises o quanto antess.

(A sério, ponham-se no meu lugar. De repente, cai-nos tudo. Eu nem imagio que amanhã vou ter de tratar novamente de negócios com a "terapeuta". Só de pensar nisso, tremo.)

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Uma semana para esquecer.

Mais propriamente a última. Cheia de emoções, aflições, confusões, coincidências, correrias, medos, esperas, ansiedades e muitos apertos no coração. Valha-nos que, até agora - tudo "acabou" em bem e com boas notícias. E com um cão.
Sim, um cão. 
Conto-vos tudo não tarda nada!


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A pior coisa que me podem dizer quando....

...eu estou cansada, triste, desanimada com o que vejo, sem paciência e me sinto sem forças e derrotada é mesmo...

 "Vais ficar assim?"

A sério, esta não é a abordagem certa para mim. Percebam isto de uma vez por todas! Eu fui feita para falar e nada em mim melhora se não falar. Por isso, tentem sempre ir por outro caminho. Com este, ainda me fecho mais em copas e simplesmente me afasto. Mudar de assunto, ignorar ou avançar com falinhas mansas também não serve e piora muito a situação.
Lamento se isto me torna muito complicada aos olhos de alguns, mas eu acho que sou até bem simples e isto é o mínimo razoável para qualquer adulto responsável.


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A sério, LIDL!

Não consigo entrar nos vossos supermercados na altura de verão, de tão frio que vocês têm SEMPRE, todos os anos sem exceção, o ar condicionado! Eu entro no supermercado e tenho uma vontade imensa de vir cá para fora. Hoje, a iniciar as minhas compras, até dei por mim a pensar na alegria que ia ser sair daquele espaço e levar com o ar quente lá de fora (e estavam apenas 22º cá fora). Digamos que nesta altura, faço compras rápidas e acabo por poupar dinheiro, porque não me "perco" muito lá dentro, há que ver este lado da questão também.
Eu sou friorenta, é um facto, mas entrar num supermercado e ficar com a pele a arroxear e a ficar semelhante à dos frangos refrigerados, nunca é bom sinal.

Também sofrem deste mal, como eu? Isto do LIDL, também acontece pelas vossas bandas?


Lá vai tudo por água abaixo.

E quando eu achava que tudo ia andar, tudo está a perder balanço. É a vida a passar ao lado. Porquê, a sério?

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Felicidade?

A sério, eu faço tudo para ser feliz. Não posso fazer mais. Agora, a bola não está do meu lado. Gosto muito das minhas pessoas, mas gosto em primeiro lugar de mim. Ponho-me muitas vezes um pouco de parte em função da felicidade dos outros, mas já chega. Pode ser egoísta, mas é a forma como quero levar a minha vida e a única que me garantirá manter-me "à tona" e não ser "sugada" para os problemas dos outros. Chega, a sério. Eu sou digna de muito mais, porque todos os dias faço por isso. Não é convencimento, é reconhecimento do meu valor como pessoa.

Fomos ver o "Lucy".

Não, não é a Floribela, é um filme do Luc Besson, mesmo (realizador que fez grandes filmes, incluindo os meus queridos "Taken"). Refiro-me a este filme, para ser mais precisa:


E o que tenho a dizer deste filme?
Ora bem, eh... não sei dizer. Acho que gostei, apesar de ser um bocadinho a puxar ao "marado" e de ter alguma "fantochada" lá pelo meio. Basicamente, o texto do panfleto acima diz (quase) tudo. É um filme estranho, com algumas partes violentas, mas "mexe" connosco e põe-nos a sair do cinema a pensar nele e a querer falar sobre o cérebro, as suas capacidades, etc. - o que, para mim, é quase inevitavelmente sinal de um bom filme. A Scarlett está espetacular e faz um papelaço - e olhem que eu nem gosto muito dela. O Morgan Freeman está, como sempre, bem, no seu registo habitual e com uma capacidade impressionante de nos fazer (sor)rir com ele, sem nunca se afastar da sua "assinatura". O argumento é bom e o tema interessantíssimo (mas eu sou suspeita, porque ADORO tudo o que tenha a ver com o cérebro e o seu comportamento), razão principal, aliás, pelo qual fomos ver o filme. No final, ambos não conseguimos avaliar assim de forma clara a coisa. Gostámos; não foi espetacular, mas foi bastante bom, com algumas partes dispensáveis e outras que mereciam melhores pós-produção. Uma saladinha de fruta, portanto. Mas os pontos positivos, ainda assim, ultrapassam em muito os negativos, por isso acho que vale a pena.

[À saída, tivemos a impressão que muita gente não compreendeu o final e que um grupo de miúdos com menos de 15 anos deveria ir convencido de que ia ver a Luciana Abreu num qualquer filme privado. Enfim, demasiado sono e hormonas aos saltos. Compreensível]



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Voltei hoje definitivamente ao trabalho. (Sim, e...?)

E... não há pessoas na rua, não há carros a passar ou a estacionar, não há crianças nem grupos de jovens a rir, chorar, berrar, etc. e não há grande motivo para cá estar. O trabalho que tem de ser feito é, essencialmente, de back office, por isso ainda vou reconsiderar esta minha opção de "pegar" quando metade das casas desta cidade têm as persianas corridas e quase todas as lojas estão às moscas. O ano passado já levei uma "lição" por estar de portas abertas em agosto e até as pessoas olharem de lado, quase como a dizer "Para quê, a sério?". Ou seja, tomando ou não tomando decisões, há sempre ali um je ne sais quoi de crítica. Tenho de ver a minha vida. Por outro lado, aproxima-se setembro e as pessoas começam a procurar os serviços para o novo arranque. Ai, ai... decisões, decisões e mais decisões.



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Acabo de ver a fotografia do jornalista norte-americano mesmo antes de ser executado e...

... não consigo esquecer a cara de horror, de medo e de preparação para o que vinha a seguir. Estou mesmo muito impressionada, é horrível. (Podem consultar aqui. Não tem nada de chocante, nem explícito - garanto; nem eu sequer seria capaz de ver alguma fotografia que se seguisse a esta.)

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Andaste tão desaparecida, Joana!

Pois foi, minha gente. Andei por aqui.





Agora compreendem-me melhor, não compreendem? Pois, bem me parecia. :)
Ah, férias maravilhosas!


Setembro a chegar e...

... muitos novos projetos e ideias na manga. Pode nem dar em nada, mas esta adrenalina dá uma satisfação daquelas. :)


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Querem um bom filme de verão? Vamos lá voltar a 1989, então.

Esta semana cá em casa estivemos a ver o "Fim de semana com o morto", de 1989.

(Se se lembram deste filme, excelente; se não sabem do que estou a falar é porque são muito novos e, por isso, me vão fazer sentir velha, pelo que é preferível nos comentários dizerem sempre algo como "Ah sim, sim, lembro-me perfeitamente". Só para evitar chatices. :D) 


Andávamos há tempos para rever este filme e foi nestes últimos dias que o fizemos (e digo "dias" porque, nesta fase da vida, ver um filme completo num final de dia de trabalho é missão impossível; só à prestação e durante uns 3 dias... coisas de velhotes, gente nova que me lê!). 

E que boa ideia, a sério!Quando era nova, via este filme nas férias de verão quase tão religiosamente como o "Sozinho em casa" nas de Natal. Passados todos estes anos, ainda sabia a história de trás para a frente e até algumas falas de cor. Fiquei surpreendida como o filme continua a ter imensa piada, é leve, inteligente e está bem feito (com as devidas limitações da época). A idade fez-me valorizar muito mais a personagem do Bernie (o morto), porque acho que é quase impossível fazer-se tão bem de morto como ele o fez na altura. Há cenas com bastante piada, muitas das quais só agora, em adulta, percebo, e foi, definitivamente, uma boa opção. Recomendo vivamente! Têm coragem de fazer esta viagem no tempo?

Se me der para continuar a ir ao baú, vou-me tornar modernamente "vintage" (para não dizer antiquada, velha e mofenta) nas minhas escolhas de verão. Soa bem, mas não é muito a minha "onda". Veremos aonde o calor me quiser levar. Eu vou partilhando tudo, não saiam daí.