sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Epá, é o que dá haver cerca de 7387 programas de talentos.

Está bem que o norte, especificamente a Maia, é pródiga em talentos e aspirantes a talentos musicais. É também certo que foi daqui que saiu um finalista do Fator X (um dos miúdos daquele grupo fatela, X4U, por exemplo, mora mesmo aqui), outra do The Voice (a rapariguita loira finalista, de que desconheço o nome) e outro do Ídolos (desse nem o nome sei, muito menos me recordo da cara, de tão ídolo que se tornou). Mas isso não significa que eu tenha de estar a levar a tarde toda com uma rapariga, que deve ser candidata a um desses concursos, a "cantar" (tenho dúvidas quanto a este termo) diversas músicas, todas elas pirosas e previsíveis, com a janela aberta e ao microfone (devidamente ligado e no volume máximo). Pelo menos uma coisa já conseguiu - quase todas as pessoas já vieram às portas dos estabelecimentos ou às janelas das casas ver onde era o acidente.


(Agora está-me a "cantar" o "I will always love you", da Whitney. Nem queiram imaginar como estão a ser os falsetes. Vai-me afastar a clientela.
Eu devo ir para o Céu, a sério.)

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