segunda-feira, 29 de abril de 2013

Quem diz que o dinheiro não traz felicidade, é um ovo podre.

Traz, sim, e não vale a pena negar. Não é um factor essencial para se ser feliz, mas que ajuda muito à coisa, ajuda. Só quem é falso moralista é que dirá o contrário. Há alguém que goste de se preocupar se pode fazer este ou aquele pequeno investimento sem comprometer o orçamento familiar, por exemplo? Há alguém que goste de se ver privado dos pequenos prazeres da vida (e refiro-me a encontros com amigos, passeios, etc.) por falta de dinheiro? Há alguém que goste de desistir dos seus sonhos à conta de não ganhar o que merece? Há alguém que não goste de adquirir um pequeno (mesmo que fútil) mimo que o faça feliz e o recompense pelos seus esforços? Não me parece.

Se o dinheiro pode trazer problemas? Pode, claro. Mas isso também depende da forma como se gere esse mesmo dinheiro. Essa teoria do pobre e roto, mas feliz não me convence. Ninguém é verdadeiramente feliz sem a certeza de uma - mesmo que mínima - segurança financeira. Seja para os pequenos prazeres, seja para as grandes necessidades. O resto é treta.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Rituais que não entendo - "Trash the dress"

Nunca percebi a piada do conceito do Trash the Dress. Para quem não está familiarizado com este - chamemos-lhe assim - ritual, isto trata-se de uma forma de prolongamento do festejo do casamento, em que os noivos decidem, uns dias ou meses depois da primeira cerimónia, fazer uma nova sessão fotográfica (haja dinheirinho para estas coisas tão fundamentais...) em que andam por sítios ou em situações estranhas, que visam marcar (com nódoas, rasgões, etc.) os vestidos e fatos, de forma a que fiquem inutilizados. Sentido disto? Não sei. Piada disto? Não encontro nenhuma, mesmo que me esforce muito. Posto isto, acho que já perceberam que eu acho isto tudo demasiado ridículo.

Este fim de semana ouvi uma notícia de uns noivos que decidiram fazer um Trash The Dress na praia do Cabedelo, em Gaia. Resultado: a noiva afogou-se (imaginem o peso do vestido com água e agora imaginem a mulher a tentar contrariar a força do mar), o noivo foi atrás e os dois fotógrafos, que se lançaram ao mar em seu socorro, rapidamente voltaram a sair porque viram que não iam sobreviver. O que salvou os noivos foi um desportista que por ali andava a fazer kitesurf e os viu e conseguiu salvar com a ajuda da força do papagaio ao vento. A mulher estava a segundos de morrer e os dois foram imediatamente levados para o hospital e salvaram-se. Se isto não foi uma sorte, não sei o que foi. Mas também se tudo isto não foi estupidez, tenho dificuldade em perceber o que foi. Será que em nenhum momento da sessão fotográfica os noivos ponderaram a mínima hipótese de ser um ato de total irresponsabilidade irem com um vestido tão pesado para o mar revolto? Ou que estar de costas para o mar a tirar fotografias, enquanto a maré subia e as ondas rebentavam atrás deles não seria perigoso? E a estupidez dos fotógrafos?
É tanta coisa junta, que nem consigo qualificar mais tudo o que se passou. Já não bastava o próprio conceito do ritual ser estúpido, ainda conseguiu arranjar personagens para o comprovar - e de uma forma que poderia ter destruído bem mais do que um vestido e um fato. Que estupidez crassa, meu Deus.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Olá!

Hoje é isto, não dá para mais. Se o relógio for meu amigo, amanhã cá estarei de novo para vos apresentar teorias estranhas sobre qualquer coisa que me ha de acontecer. :)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Portugalidade vista pelos olhos de uma escocesa.

Uma das minhas alunas é escocesa e já tem aulas de português comigo há mais de três anos. Da simples relação formando/formador, passou-se com o tempo e com as inúmeras horas de conversação que aprender uma língua (sobretudo a nossa!) exige, a uma relação de amizade.
a
Uma das coisas que mais gosto de falar com esta aluna é da visão dela sobre o povo português. Ela adora Portugal, não o quer trocar por qualquer outro lugar no mundo - mesmo sabendo que isso implica um enorme afastamento da família, dos amigos e de toda a sua vida escocesa - e tece elogios a toda a hora ao nosso país e às pessoas do nosso país. Isto é muito bom de se ouvir, claro. Mas o que mais gosto mesmo é quando ela não percebe marcas culturais específicas e mas conta, na expectativa de que eu a esclareça. E não falo de coisas típicas, nada disso. Falo por exemplo do facto de ela não entender como os portugueses entendem a expressão "na próxima sexta feira" e são complicados a marcar qualquer compromisso que seja.

Para ela, é muito clara a diferença entre "this friday" e "next friday". Mas para nós, segundo ela, esta questão é um martírio e prova que somos um povo que gosta de complicar, porque também poderemos dizer "esta sexta feira" e "próxima sexta feira", mas mesmo assim, depois de uma combinação deste género, pedimos confirmação e, não raras vezes, acrescentamos o dia do mês (por exemplo: "esta sexta feira, dia 19, certo?"). Reconheço que ela tem razão e que aqui estamos mesmo a complicar. Quantas vezes, se estivermos numa segunda feira a combinar um compromisso para o fim da semana, não poderemos usar "esta sexta feira" e, ao mesmo tempo, "na próxima sexta feira" no mesmo discurso? Pensem lá bem nisto. Somos complicados, não somos?

Há aulas que dão um prazer enorme dar. E estas são um belo exemplo disso mesmo.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Eu não percebo.

Minha gente, eu acho que (ainda) não estou louca e parece-me que o facto de termos sol não implica necessariamente que esteja calor. Muito pelo contrário! Hoje está um tempo desagradável e fresquinho, à conta das rajadas de vento que devem estar a secar a minha roupinha estendida que é uma maravilha (pequeno apontamento à la dona de casa). Posto isto, por que raio anda tudo com roupas fresquinhas, t-shirts, tops de manga caviada e calções? Eu percebo que haja saudades de voltar a vestir as roupas de verão, mas não estará a haver por aí algum pequeno (grande) exagero da vossa parte? Está assim taaaanto calor?


É certo que eu sou friorenta, mas fico convencida que ainda não estou choné quando as minhas pessoas continuam a não desistir dos seus casacos grossinhos. Homens incluídos. Haja bom senso, minha boa gente. O tempo quente deve fazer uma grande aposta para os nossos lados este ano, é só esperar mais um bocadinho. Por agora temos sol e céu azul. Não era o que todos pedíamos?

Eu ando com ideias.

Mas tenho medo de as implementar. Já tenho uma empresa a meu cargo e não sei se aguento outra dose de risco e loucura. Sim, porque é sempre preciso um bocadinho de loucura para se ser empresário, neste país. E em duas frentes, então...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

Só para saber...

Há alguém interessado em saber quais são, de entre estas afirmações as mentiras sobre mim? Esse post carece de esclarecimentos para alguém ou é dispensável? Sejam honestos, vá lá.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pelos caminhos de Portugal...

... descobrimos ontem, a caminho da Figueira da Foz, uma terra chamada Mamodeiro, outra terra chamada Carapelhos e uma outra - a minha preferida - com o belíssimo nome de Marinha da Troncalhada. Sim, isto existe. E sim, prefiro nem pensar na origem destas palavras. Sobretudo de "Troncalhada". (Estou a forçar-me a pensar que era uma localidade onde se descarregavam troncos DE MADEIRA para usar para lenha ou para construção de mobiliário. Só pode ser isto, certo? )

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Eu ouvi bem? (Para bem dispor para o fim de semana)

Digam-me lá se este dístico de protesto dos profissionais do setor da restauração não é uma das últimas coisinhas mais cómicas que já ouviram (e que, certamente, demorou muitas horas e precisou de muitas cabeças de génio):

"OS IMPOSTOS SÃO COMO O SAL / EM EXCESSO FAZEM MAL!"
(imaginar isto a ser gritado por dezenas de pessoas medianamente enfurecidas)


Ãhn? Digam lá se valeu ou não valeu a pena virem aqui espreitar o estaminé. Esta obra de arte, para além de não respeitar a métrica, tem uma comparação de gabarito (ou, como diria Jorge Jesus, "galarito"), que nem o mais entendido dos poetas conseguiria produzir.
Impecável. Clap, clap, clap aos senhores da restauração! Haja mais artistas destes!


Verde Vermelho meets Romântico à Forca.

Ontem, um dia que foi em muita coisa mau para mim, foi uma grande alegria ver o meu blogue, este simples canto dedicado às minhas coisas, a ser visitado por 140 pessoas e a conseguir convencer duas pessoas a ser seguidoras. Isto graças à visibilidade que o blog do Eduardo, Romântico à Forca, deu a este, pela publicação do post "Condutores de Rotundas".
Agradeço a todas as pessoas que me leram, que tiveram a curiosidade de conhecer mais do que escrevo, que gostaram, que deram a sua opinião e, sobretudo, que ficaram. E agradeço em especial ao Eduardo, pelos minutos de fama que deu a este Verde Vermelho. Foi uma bela experiência.
Continuemos lá então a nossa jornada de escrita.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ai, Jesus... (o do Benfica)

Importas-te de parar de falar "nos três"? Agora andas sempre a dizer "temos de ganhar os três" ou "não queremos perder os três". A sério, acabo sempre por me perder é no meio da mensagem. Vamos lá evitar as elipses, sim? Sobretudo quando o número envolvido é este, em particular.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Não me prevejam o futuro, se faz favor.

Às vezes penso (já é bom, só por si) que, mesmo não acreditando, nunca conseguiria sequer imaginar pedir a alguém entendido que me lesse o futuro e me dissesse o que vai acontecer na minha vida daqui para a frente. Tenho a certeza que, por muito que achasse toda aquela capacidade de previsão ridícula, havendo certamente pelo meio uma notícia má que não gostaria de ouvir, nunca conseguiria "desligar" da ideia de que precisamente essa coisa má estaria para acontecer a qualquer momento ou mesmo, numa atitude de aparente defesa, que eu acabaria por fazer inconscientemente tudo para que ela acontecesse. E eu, que sou uma otimista por natureza, certamente passaria a viver muito mais no outro lado da questão.
Dito isto, mesmo que saibam, não me digam como vai ser o meu futuro. Prefiro descobrir por mim. Por muito que goste de planos e coisas certas, há domínios da vida que prefiro ir descobrindo passo a passo.
a
Sim, eu sou complicada (para quem ainda tinha dúvidas).


"Olha para o que digo, não olhes para o que faço"



E é por isto que cada vez sou menos católica. Não suporto falsos moralistas.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Não podia pertencer aos 98% da população, pois não?

Sempre que chega a primavera é isto - duas semanas de pouca vitalidade, fraqueza, sonolência, cansaço, dores de cabeça, alterações hormonais, unhas e cabelo fraco, pouca força para fazer coisas simples e pouca capacidade de concentração. Chama-se a isto "astenia primaveril". É uma mariquice de sintoma que "ataca" as mulheres e só 2% da nossa população sofre disto. E eu tive uma capacidade incrível de, sem querer, me integrar nestes 2%... impressionante...
Santa paciência, se eu precisava disto agora, a sério...


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Entendidos na matéria precisam-se!

Minha boa gente, se souberem ajudar aqui esta leiga rapariga, façam o favor. 
Como é que instalo um teclado virtual 3x4 (o único em que me entendo e a que estou mais que habituada no meu querido Galaxy) num smartphone "marca" vodafone (Alcatel) que não colabora comigo nem um bocadinho? Já tentei instalar dois ou três, mas não têm dicionário português e eu gosto da escrita automática. Estou a pedir muito? Não há possibilidade de instalar o mesmo software de escrita de mensagens do Galaxy neste aparelho fatelito a querer imitar os grandes?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Os condutores de rotundas.

Eu sei que sou, por si só, estranha e, por isso, este post não vos deve deixar com grande estranheza em relação à minha pessoa, mas eu desenvolvi uma teoria sobre alguns condutores.
Para mim, é muito claro que existem condutores de rotundas, isto é, pessoas que são cromas a conduzir no geral, mas que são estupidamente nabiças nas rotundas. O que caracteriza estes seres? Ora bem, entre os nabiceiros de rotundas temos aqueles que o são sem o saberem e que acham que estão a fazer tudo conforme manda a lei - os nabiceiros por natureza - e os outros que se fazem passar por isso, com o intuito de bater (melhor, serem batidos) para arranjar aquela suposta batidela que não estava lá para ser arranjada há séculos e que só apareceu com o leve toque dado agora na rotunda - os nabiceiros por chico-espertice.

Os nabiceiros por natureza são aqueles que circulam sempre pela direita - porque se deve circular sempre pela direita, sem exceções, assim lhes ensinou algum instrutor bêbedo -, que saem nas suas saídas sem dar sinal que indique a quem vai atrás deles ou quem está na próxima entrada na rotunda o que esperar daquele veículo, e aqueles que circulam sempre no meio da rotunda com o pisca para a esquerda. Quanto a estes, parece-me que são casos perdidos e nada mais há a fazer. Buzinar e insultar não resulta, porque eles irão alegremente continuar a fazer a sua viagem, colados ao volante, sem olharem para o lado ou para qualquer outra coisa que não seja a frente, enquanto ouvem uma rádio regional a passar músicas de há 30 anos.

Os nabiceiros por chico-espertice são os piores e só me apercebi deles quando, há tempos, estive a falar com um elemento da GNR, que é pai de um dos meus alunos. Ora, estes seres são aqueles que se fazem de desentendidos e circulam sempre pela direita; não porque não saibam que não é assim que se circula, mas porque têm a intenção que lhes batam no carro. E saem sempre a ganhar, sabem porquê? Porque a lei portuguesa define cegamente que quem circula à direita tem sempre prioridade - mesmo nas rotundas. Por isso, por toda a razão do mundo que tenham, se baterem numa rotunda num carro à vossa direita, a culpa, mesmo não sendo, será sempre vossa, que circulam corretamente na faixa do meio e estão a preparar-se para fazer a aproximação à direita para sairem na saída seguinte. Como sempre, nestas coisas, há sempre quem seja esperto e desempenhe este papel de "cromo" para ter direito a algum arranjo no carro. Reparem bem da próxima vez e vejam lá se, por vezes, quem faz estes papéis, não é gente nova, com carros novos batidos ou com carros velhos a precisar urgentemente de uma "cirurgia".

Portanto, acho que estamos de acordo que a minha teoria faz sentido e tem razão de ser. Estes seres existem e não são "farinha do mesmo saco". Entre uns e outros, acho que tenho mais dificuldade em suportar os últimos, porque detesto pessoas com manha; vendo bem, os primeiros, depois de uma fase inicial de enervamento, até me divertem. E palhaços por palhaços, prefiro sempre os que me fazem rir.

Na quarta (a minha net não colaborou ontem, para isto parecer mais espontâneo), o programa de fim de dia foi este:

1. Mail a anunciar seleção num passatempo de cinema. Correria até casa, imprimir vales de desconto para a refeição, arranjar num instante, comer uma sopa e arrancar rumo ao Shopping.

2. Chegados ao shopping, foi ir diretos para o "restaurante" e comer a melhor sande de todos os tempos - Provençal, na Pans & Company (e com o desconto ainda melhor sabe). Magnífica!

3. Resolvemos não apostar nas pipocas e sugeri um gelado. Et voilá... eis que experimentámos um dos melhores Swirl dos últimos tempos... - Swirl de Páscoa, da Olá. Nem vos digo! (dêem-me amêndoas caramelizadas e eu perdoo-vos [quase] tudo...)

4. Já com o gelado pronto a ser nossa companhia, fomos à nossa sessão de cinema à borla - uma antestreia. O filme não foi a melhor das escolhas, mas conseguimos fazer dele, teoricamente de acção e suspense uma comédia; acho que , se não por mais, só por isso já valeu a pena. (filme a comentar em próximo post)

5. Pequeno mimo na categoria "Eu também mereço", adquirido n' O Boticário. (Não, eu não sou consumista nem fútil; se digo que mereço é porque mereço!)

6. E isto resultou em... felicidade!

Foi, de facto, um fim de dia feliz, muito, muito sorridente e sem lugar a rotinas. E foi do mais simples e banal para qualquer um. Mas para nós foi excelente. Para quê complicar?

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Ontem, na RTP2.

 
Um dos filmes mais marcantes da minha adolescência e, provavelmente, o filme que contém a mais famosa e desejada mensagem de amor de sempre:

ATUALIZAÇÃO:

"I love that you get cold when it's 71 degrees out. I love that it takes you an hour and a half to order a sandwich. I love that you get a little crinkle above your nose when you're looking at me like I'm nuts. I love that after I spend the day with you, I can still smell your perfume on my clothes. And I love that you are the last person I want to talk to before I go to sleep at night. And it's not because I'm lonely, and it's not because it's New Year's Eve. I came here tonight because when you realize you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible.

[É claro que o que eu ouvi no final do filme, vindo do lado dele foi mais do género "As mulheres são todas iguais: num minuto estão felizes, noutro já estão em baixo, depois já estão bem outra vez...", e não tanto "Que bonito, que bela lição de amor podemos retirar deste filme",  mas acho que foi do sono e que não havia nenhuma mensagem subliminar nessas palavras. Quero acreditar nisso, pelo menos.]
 
Definitivamente, os homens deviam aprender com estes filmes.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Alerta, Alerta! Post de gaja! #2

Ensinamentos de cuidados de beleza de uma mãe não são para se contrariar, todas sabemos disso. Os da minha não são exceção e, por isso, há que seguir os conselhos.
Se há coisa que vi desde sempre a minha mãe fazer, todos os dias, ao longo de todos os anos, foi a pôr creme Nivea nas mãos, no pescoço e nos cotovelos sempre antes de se ir deitar. Na idade da inocência, questionava-a sobre essa rotina e cedo aprendi que aquele simples gesto significava tão simplesmente que gostava de cuidar de si. Cresci a vê-la cumprir sempre este ritual e a querer transmitir-mo e aprendi a ser como ela. Hoje, não consigo sequer ponderar deitar-me sem espalhar um pouco do creme Nívea da lata azul nas mãos, pescoço e cotovelos. Está na mesinha de cabeceira e de lá não sai.



Creme Nívea no corpo:
Por hábito, não o uso no corpo, por ser um creme demasiado gordo. No entanto, naqueles picos no inverno em que a pele se ressente muito com o frio, costumo usá-lo e espalhá-lo depois do banho, mesmo antes de vestir o pijama e ir dormir. Fica-se peganhenta como tudo, mas no dia seguinte, um milagre de pele aparece.

Creme Nívea nas mãos e nos pés:
Quando têm as mãos gretadas do frio ou os pés secos do inverno, experimentem colocar uma camada grossa de creme Nivea nessas partes do corpo e calçar umas luvas ou umas meias de algodão, respetivamente. Deixem assim algumas horas, idealmente, durante a noite, e depois vejam como a pele fica recuperada e suave.



Estas são duas das muitas dicas de utilização deste creme. Para recuperar colóides ou quaisquer outras imperfeições da pele (ainda em recuperação), também pode ser uma fantástica ajuda. Já para não falar de assaduras e outras reações de pele, seja nos bebés, seja nos adultos. Alguns médicos chegam mesmo a "receitar" este creme para várias situações - não deve ser por acaso.

Recomendo vivamente este creme e, se conseguirem, o "ritual" de beleza que vos indiquei. Cada lata custa cerca de 3 Euros, dá para imenso tempo e é um investimento certo num produto que existe há mais de 100 anos e continua a vender como pãezinhos quentes. Deve querer dizer alguma coisa.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Verdade ou mentira?

Acho que já alguma vez vi isto num blogue, mas não estou a seguir desafios, nem a participar em correntes e tretas dessas. Apenas me lembrei que hoje o dia se presta a esta brincadeira e que é uma forma de ver que imagem passo para vós. Descubram lá então destas 10 coisas a meu respeito, as três que acham que não são verdade. Prometo que daqui a dias, revelo tudo, tudo. Por agora, fica o mistério no ar... (ou então não)

1. Sou uma cat lover.
2. Domino a arte da piada ribeirinha (aka, piada seca).
3. Tenho uma adoração por burros - dos que zurram e dão coices.
4. Gosto de fazer sopas (e inventar muito).
5. Sou muito otimista.
6. Adoro conduzir.
7. Sou friorenta.
8. Detesto surpresas.
9. Não gosto de borrego. (bela sequência, esta...)
10. Adoro o campo e a aldeia.
 
Onde estão as mentiras?

 


As nossas eternas turras.

Eu insisto que precisamos de móveis, de espaço de arrumação, de armários e afins.
Ele insiste que não precisamos de nada, que temos é coisas a mais (definitivamente, uma mentira!) e que, devidamente organizadas, têm lugar nos minúsculos espaços de arrumação que temos.

Ele arruma comigo as coisas do dia a dia, as que se veem e estão sempre lá para se limpar o pó, aspirar, lavar, secar, etc. Mas eu é que arrumo as coisas que ele nem sequer imagina que existem, que organizo gavetas e o que vai para aqui e para ali e sei perfeitamente que temos agora coisas que nem "aqui" e "ali" têm, porque NÃO HÁ onde as arrumar!

E convencer o meu homem disto, hã? Querem melhor desafio do que este? Naquele mundo imaginário só dele, há espaço para tudo. Só que naquele mundo só dele, também há uma mulher, que quando ouve um "Por acaso não há aí um (escolher objeto praticamente insignificante para qualquer pessoa, menos para mim)...?", ou "Onde está aquele...?", ou "Temos alguma coisa assim e assado...?", ou coisa que o valhe, faz com que, por magia, o dito objeto de procura apareça em casa numa questão de segundos. E temos pouca coisa, diz ele. Estranho, não é, sr. J?