sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Hoje é dia de...

... começar a tratar dos presentes para oferecer no Natal. Poucos comprados, grande parte feitos com carinho. É a crise a obrigar-me a ser criativa. Vamos a isto!


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Coisas que se passaram entretanto...

- Uma festa de aniversário;
- Uma relação muito próxima e ainda não muito amiga com um papel de parede;
- Um final de fim de semana atribulado;
- Uma gripe;
- Dores em TODAS as partes do corpo, mesmo naquelas que habitualmente não doem nas gripes;
- Cancelamentos sucessivos de mini trabalhos;
- Confusões com entidades que se apelidam de minhas "empregadoras" (gostava de saber em que mundo, mas está bem...);
- Leituras disto e daquilo;
- Stress por não ter acesso à internet e aos mails;
- Indisposição por causa do tempo;
- Preocupação com os pais e com o moço perante a intempérie;
- Vontade de atirar com o meu telemóvel à parede.

Pronto, foram isto os meus últimos dias. Ainda não sinto a cabeça, os meus ouvidos parecem tapadinhos com algodão e a noção de equilíbrio anda meio comprometida. Portanto, exceptuando o facto de me sentir uma pequena zombie, detestar este tempo, ter criticado uma a uma todas as pessoas que se queixavam do calor e só desejavam o Outono e de estar de relações cortadas com o meu telemóvel, está tudo bem.   

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mau, mau é...

... ter a nítida sensação de que o meu futuro está na mão de outros que querem o mesmo tanto (ou quase tanto) como eu e esperar que alguns não estejam cá na "ponte" da próxima semana e que as cunhas não surtam efeito neste jogo. É pedir muito, eu sei. É por isso que a alegria inicial rapidamente deu lugar a uma mera satisfação de pelo menos ter jogado bem no que dependeu de mim. Agora o que for, será. Sem grandes expectativas.


Facto de hoje.


Estou desiludida comigo. E não me apetece estar comigo hoje.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Epá, deixem-se disso!

A sério? Ir para as ruas? Provocar distúrbios? Convocar greves? Parar o país? Para quê, minha gente, para quê?! Qual é o propósito? O que vão conseguir com isso? Esperam que alguém volte atrás nas decisões que nos são impostas de fora, que alguém vos vá acalmar e vos diga "Pronto, então já não vamos cortar nos subsídios", que alguém vos ligue sequer? Não sejamos inocentes, que a idade para isso já lá vai. Ir para a rua agora é piorar tudo. E todos sabemos o que são as manifestações e as greves em Portugal - simples pretextos para descansar ou para descarregar fúrias escondidas que muitas vezes em nada têm a ver com o propósito da paragem. Não me parece que seja altura para isto, não podemos brincar. Temos de dar o litro, cada um de nós, e aceitar que se não for assim, nada mais fará travar a queda livre em que Portugal se arrisca a entrar. 
Eu sei que vivemos numa angústia com o nosso futuro, com a sombra da chegada do novo ano, com a desigualdade na distribuição da riqueza e dos sacrifícios, com as injustiças sociais, com o desemprego, com tudo. Eu sou vítima desta realidade, e como eu, muitos dos que me lêem o serão também, certamente. Mas não acho mesmo que seja altura para manifestações e revoltas populares. É, sim, altura de nos mexermos mais, revertermos tudo o que ainda podemos reverter, apostar em nós, no nosso trabalho, nos nossos produtos, na nossa mão-de-obra, em vez de continuarmos a ir a lojas de chineses ou a comprar fruta espanhola. Se todos pensássemos assim, então talvez não estivéssemos como estamos. Talvez seja essa a revolução de que precisamos. Uma que comece em nós e seja por nós.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Precious.

Independentemente de tudo o que me falha ou finda, eu sou feliz sempre que me apercebo de quão rica a minha vida é por ter as pessoas que amo, sempre a sorrir para mim, sempre a meu lado, aconteça o que acontecer. E por mais tristezas que haja cá dentro, a lembrança desses momentos e dessas pessoas só me consegue desenhar uma enorme alegria no meu coração. E isso por si só é tanto, mas tanto na minha vida.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Portanto, ...

... isto são sapatos de homem à venda na C&A.
Reforço: de homem. 
Dizem eles, pelo menos.




sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Era a continha, se faz favor!

Anda tudo muito assustado depois da declaração oficial de ontem que comprova a nossa inata (e pelos visto historicamente documentada) incapacidade de nos sabermos governar. E pergunto eu: "Ai agora, mesmo rés-vés campo de Ourique da nossa falência como nação, é que estamos preocupados?". Andámos anos a esbanjar, a viver acima das nossas possibilidades, a ignorar quem nos alertava para os perigos, a querer mostrar que éramos capazes, a insinuar que ninguém nos haveria de comer as papas na cabeça e a gritar que a liberdade é que é... e agora querem milagres? 
Estamos a pagar tudo o que fizemos e permitimos que nos fosse feito desde o 25 de Abril, o tal Abril que prometia um futuro risonho a Portugal. Não sabemos gerir as vitórias, somos uns fracos a gerir o que quer que seja, na verdade. Nunca soubemos aproveitar os tempos bons, as glórias. Não nos impomos a quem nos provoca ou faz frente, perdemos o peito cheio e a noção de pátria que tínhamos há uns cinco séculos. Não sabemos reagir, lutar, exigir o que é nosso. Somos pacíficos demais, o que nos torna uns idiotas chapados. Não nos insurgimos com quem abusa dos poderes, com quem nos rouba o nosso dinheiro, com quem joga com os capitais nacionais como se estivesse a andar num tabuleiro de Monopólio e passasse vezes demais pela casa da Partida. Somos uns crentes incuráveis, sempre a achar que o anterior governante só fez asneiras, mas que este novo há de fazer muito pelo nosso país. Somos uns palermas. Não sabemos viver com poupanças. Não sabemos resistir a maravilhas xpto da tecnologia (quantas delas terão funções totalmente obsoletas para quem as adquire ou estarão mesmo encostadas num canto qualquer, passados poucos meses de terem sido compradas, porque entretanto surgiu um outro aparelhómetro mais qualquer coisa que o anterior ...). Esquecemo-nos do que significa sacrifício e contenção. Queremos parecer o que não somos. Somos pobres. De dinheiro e de espírito. E aí temos a nossa conta final. 
Não se queixem, porque desta vez não há lugar a devoluções. Comamos, pois, tudo o que temos no prato, fomos nós que o confecionámos, somos nós que temos de o comer. Sem lugar a queixas ou reclamações.


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Isto é tudo meu, os outros que se lixem.

Hoje, na caixa do supermercado, uma mulher sem o mínimo de preocupação ou atenção para com os outros, conseguiu reservar todo o espaço do tapete rolante só com sete latas de comida para cão, nada mais. Sete. Todas espalhadas, sem qualquer problema. Sete latas, num espaço que pouco menos deve ter de 1m. Se isto não é estupidez, esclareçam-me. É que eu já nem sei se é de mim, se sou eu que estou numa fase má, ou se a sociedade é que parou nalgum estádio da sua formação e eu não dei conta.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

...

Eu sei que ninguém tem culpa. Eu sei que são coisas que não comando, que há coisas piores, que há pessoas que estão bem pior do que eu. Eu sei isso tudo e é nisso que tento pensar para não entrar em desespero. Mas a verdade é que parece que ando a tentar remar contra a maré e só ando para trás. Quanto mais tento avançar ou encontrar alternativas, mais as coisas se constituem como problemas e obstáculos. Uns já lá estavam, outros surgem do nada.
Eu sempre tive dúvidas em acreditar no Destino. Mas também não consigo dizer que não existe. há coisas na minha vida que me parecem obra de algo que me é superior, embora procure sempre racionalizar tudo e pensar que se tal aconteceu foi porque eu fiz com que acontecesse, e não porque tinha de acontecer. Daí que não saiba bem no que existe ou no que acredito. Vou vivendo e tentando não pensar muito nisso.
A verdade é que nos últimos meses, mas sobretudo nas últimas semanas, vivo com a sensação de estar a lutar contra um caminho que me está destinado. Parece que estou a insistir numa coisa que não é para mim. Daí que não receba qualquer esperança de uma mudança e, ao invés, só obtenha silêncio em relação a esperas, desilusões face a expectativas e, para desajudar, uma ou outra notícia menos boa, que me obriga a regressar a tempos em que não fui especialmente feliz. 
Este não saber o que fazer, para onde me virar... qual é o objetivo? É fazer-me arriscar? É testar a minha capacidade de espera por algo bom que me está reservado? Aguardo ou avanço? Como eu detesto indefinições, meu Deus! Como eu me sinto frustrada nesta fase da minha vida... Ninguém imagina, por mais que diga que sim. É uma dor tão grande e tão minha...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Isto é só uma teoria minha, mas lá que bate certo...

As mulheres conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo e despacham de forma eficaz as suas tarefas num ápice - é um dado adquirido. [Cá entre nós.... somos, portanto, seres impressionantes. Penso que todos (ou pelo menos todas) estamos de acordo quanto a isto.] Mas tudo isso se resume a nada, toda a nossa capacidade de cumprir simultaneamente várias demandas se desvanece sempre que uma mulher está numa determinada fase. Não, não é nessa fase. É noutra, bem mais breve:

Uma mulher só é realmente impotente enquanto espera que o verniz das unhas seque. Aí nada nos salva.
(É a nossa fraqueza de super heroínas, no fundo.)


Pensem nisto. (Ou então não, deixem estar.)
Só vim cá cumprir a missão de enriquecer intelectualmente os leitores deste blogue. Penso que o objetivo foi claramente cumprido. Não têm por que agradecer.



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Hoje só me apraz dizer...


Povo mais burro, meu Deus!
(Não digam que não gostam de ditadores. Gostam e não é pouco.
E nós, parvos do continente, sempre a aparar-vos as quedas...)


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

E a frase do dia é... (e vai um grande rufo...)


"Não tenho personalidade para ser gay. Não tenho nada contra, mas não faz parte de mim."


Pois. Nem isso, nem alguma (pouca que seja) inteligência faz parte de ti.
Santinha ignorância. 
Haja paciência.



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"Tu não és normal..." - 4

Chiça! Mas serei eu a única pessoa neste país que não se farta deste tempo, que não se queixa do calor, que não tem saudades de vestir as primeiras roupas de Outono, que não deseja qualquer fresquinha, ventinho, chuvinha, trovoadazinha e mais coisas que tal? Temos manhãs super agradáveis, tardes quentes e soalheiras e noites frescas sem vento, só com pequenas brisas. Se isto não é perfeito, não anda longe. E as pessoas continuam a queixar-se. 
Não sei se eu é que não sou normal ou os outros é que nunca estão contentes com o que têm, mas se daqui a duas semanas ouvir alguém queixar-se do (verdadeiro) Outono, sou pessoa para ripostar e dar um sermão dos meus. Por isso, juventude que me rodeia e de quem eu gosto muito, acautelem-se. Eu sou uma acérrima defensora do Verão, já sabem, e vou estar do lado dele até ao fim. Watch out! :) 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cinema, cineminha...

Desde que este filme estreou que o queria muito ver. No cinema, com a companhia que se impõe. Apenas sabia que o dia 15 de Julho era peça fundamental da trama e que a minha atriz favorita do momento era a protagonista. E pouco mais. Não me interessou ler sinopses ou ver trailers. Nada. Não sabia bem ao que ia, tinha apenas um pressentimento que o filme me iria surpreender e não me enganei.
Se de início parece um pouco à parte, estranho e nos leva a pensar "ai afinal é isto?", à medida que a história se desenvolve ganha uma dimensão tal, que às tantas já estamos completamente envolvidos na vida e nas emoções das personagens. E na sua evolução, na construção da vida adulta, na passagem para uma nova fase, que é também a nossa, neste momento. Ainda me arrancou umas lágrimas que teimaram em cair por mais que as tentasse conter e criou ali um certo aperto no coração, que foi sarando à medida que se caminha para o último 15 de Julho do filme. Gostei. Muito. Foi, definitivamente, uma boa aposta. E com uma sorte de ainda o ter conseguido ver no escurinho do cinema. 

Sem qualquer dúvida, este tem de ir para a prateleira lá de casa.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não percam muito tempo com este post. É mais uma dissertação das minhas, daquelas que não fazem sentido para mais ninguém. Mas tem toda a lógica para mim. E para o Tico e o Teco que habitam nesta cabeça.

Ando numa fase tão estúpida da minha vida... passo os dias a correr de um lado para o outro, a tratar de coisas e mais coisinhas, e quando ele me pergunta "Então o que fizeste hoje?" enquanto olha para a minha cara fechada e com olheiras até ao queixo, eu só consigo dizer... "Nada de especial". A verdade é que eu não sei o que fiz naquele dia que seja relevante para os outros e se calhar instintivamente respondo aquilo que é mais prático para quem me ouve - uma frase simples, que não diz nada, que não maça e que, ao mesmo tempo, diz muita coisa que só eu e o meu corpinho (que sofre, no meio disto tudo) sabemos. É isto ou então é comodismo.