terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Amigos leitores,


... desejo-vos umas excelentes Festas em família, passadas com muito conforto, carinho, partilha, sorrisos e boa comida. Pensem sempre em quem não tem a hipótese de viver esta época como nós e em quem estará a trabalhar nessas noites por todos nós. Pensem em como, por vezes, somos injustos ao dizermos que não temos sorte alguma, quando algo nos corre menos bem. Reflitam sobre a importância de termos saúde, estarmos cá e termos os nossos connosco. Pensem nos que partiram, pois eles estão sempre connosco e nunca nos desamparam. Recordem com os vossos familiares Natais passados e momentos únicos que vos marcaram. Peçam secretamente os vossos desejos ao menino Jesus e relativizem, o mais que puderem, os bens materiais. Concentrem-se na alegria da partilha e da união e pensem nos sorrisos rasgados e gritinhos das crianças a abir os presentes do Pai Natal. Façam planos e sonhem. Dêem importância apenas a quem a merece e não se concentrem nos problemas, porque esses estarão sempre lá à vossa espera, se não os ignorarem. Não queiram que o tempo passe a correr, mas sim, bem devagar. Saibam desfrutar de tudo o que de bom a vida nos dá e valorizem todas as vossas conquistas e sucessos. Foquem-se apenas em vós e em quem merece ser alvo do vosso carinho e amor, porque só esses merecem o vosso Natal.
Sejam muito, mas muito felizes! Boas festas a todos!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Estes dias.


  • Sexta feira - fui ao "charco" e estive de cama. Nem me segurava em pá. Estive tão mal disposta, que só de me lembrar disso, fico, de novo, mal disposta. Foi uma gripe daquelas. Para esquecer.

  • Noite de sexta para sábado - suar "em bica". Parecia, eu própria, uma poça de água. Acordar cedo por não aguentar mais as dores musculares de estar na cama e enfiar-me, de imediato, num banho bastante quente. Grande parte do meu remédio santo.

  • Sábado: dia de almoço da empresa do J. Evento marcado e reservado há muito tempo, garantia da minha presença há muito tempo também. Desistir era comprometer o J. e lá me aguentei. Proteção divina e dose reforçada de medicação fizeram-me aguentar e até estar com relativo bom humor - ele há coisas...

  • Sábado à noite: últimas compras - muito rápidas e já decididas - de Natal. Na quinta feira anterior tínhamos a intenção de fazer tudo, mas eu já me arrastava com dores de cabeça, de músculos, de garganta, de tudo e não deu. Estava totalmente em versão "Walking Dead". Na sexta paguei as "favas" disto.

  • Hoje, domingo de manhã: abrir o Centro para garantir explicações que não se puderam realizar nem sexta (pelo meu estado), nem sábado (pelo compromisso agendado). Foi inédito. Custou horrores levantar-me.

  • Hoje de tarde: espera-se uma tarde de amigos bem animada, com troca de presentes de Natal. Nosso receio (meu e do J): estar lá a nossa pequena "sobrinha" à mercê de algum micróbio nosso mais teimoso. Já estamos na fase boa da coisa, parece só subsistir uma tosse aqui e ali e uma voz altamente fanhosa e extremamente sensual, mas mesmo assim... um bebé de meses inspira-nos cuidados redobrados...


Não admira, portanto, que eu hoje não consiga pensar que é domingo. Este fim de semana está a ser do mais atípico, estranho e fanhoso dos últimos tempos. Oxalá tudo isto passe depressa. Inclusivamente os dias, até dia 24, quando entramos em modo "férias". A partir daí, pode tudo retomar uma velocidade mais lenta até ao início do ano, que ficaremos bastante gratos! :)




quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Gripe is in da house!

Na nossa "house", mais precisamente.
A dele, apanhada de colegas irresponsáveis.
A minha, apanhada de pais irresponsáveis (não dos meus, mas dos das crianças).


Só gostava que tivéssemos tão bom aspeto (e pele bronzeada) quando estamos doentes...

A nossa casa? Cheia de Ben-U-Ron, Ilvico e Vicks VapoRub espalhados pelas mesinhas de cabeceira e afins.
O nosso aspeto? Zombies à nossa beira são figuras altamente sensuais.
A nossa disposição? ...Eh... Qual disposição?

E tudo isto temperado com um bocadinho de revolta pela irresponsabilidade das pessoas que sabem que estão doentes, que vão contagiar outras e que nem estão para aí viradas. Estamos malzinho e devíamos era estar na caminha, no quentinho e a beber bebidas quentes. Mas não, andamos a trabalhar e com mil cuidados para não contagiar outros. Bem vistas as coisas, se calhar, estamos a ser totós.


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Eh pá... é que nem que eu queira, consigo dar um título a isto... (Provavelmente, o post que mais vos marcará nos próximos tempos, de entre todos os posts da blogosfera)



... o que dizer disto, a sério? "Estupidamente parvo" é de menos para conseguir classificar tal produto. Perante isto, só me resta dizer: "Voltem, meias Super-Relax das televendas. Estão perdoadas!" (Quer dizer, mais do que perdoadas, devem estar já com um lugar no céu bem catita... Apesar de não brilharem à noite, é certo...)

Está bem que é Natal, mas caramba... isto derrota uma pessoa! 

(E imaginar todo o processo? Ai ai...)





segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

"Vais longe, vais..." - 2

Um rapaz (a sério, é mesmo um rapazito) enviou um email a que ele simpaticamente chamou de "candidatura espontânea", no qual apenas constam 8 anexos ("Queres conhecer-me? Põe-te mas é a ver os certificados e o quanto eu sou bom, ó recrutador!"), dos quais - merece ser notado - mais uma vez, nenhum é o CV e, na área reservada a Cc, vinte e tal entidades na área da educação, algumas delas concorrência direta. Espetacular, hein? Todos ficámos a saber a que alvos ele apontou e, inclusivamente, eu até fiquei a conhecer mais concorrêcia do que aquela que pensava existir. Um altruísta este moço, no fundo. Portanto, o rapaz deve estar muito ocupado com as prendas de Natal e vai daí "toma lá disto, que eu não estou para me maçar, que ainda me faltam comprar uns três pares de meias e uns quantos refrigerantes sem álcool".

É só mais uma entre tantas... Ai, a minha louvada paciência!


Eu não acho isto normal.

E quando falo "isto", refiro-me a esta notícia. Lá vamos nós para a velha ideia de que a idade desculpa tudo... Então as pessoas não verificam as suas contas? Nem sequer olham para o valor que vão levantar / lhes é depositado nas contas? Ou fizeram-se de desentendidos e acharam que havia de ser um erro, mas como era em seu proveito, mais valia estarem caladinhos? Não posso com estes "jogos" das pessoas, sejam novos ou velhos. Mas tenho especial aversão a esta coisa dos séniores se fazerem sempre de desentendidos, quando, por entre muitos os que realmente o são, grande parte é bem esperta e matreira e apenas fala quando a coisa não abona para o seu lado.

Claro que as pessoas sabiam que estavam a receber mais por mês! Claro que sabiam que não tinham sido aumentadas! Claro que se fizeram desentendidas! E claro que agora, ao ver que não lhes "caíu" outro complemento na conta, se foram queixar, mostrando com isso que, afinal, estão atentas às suas contas - aliás, elas próprias se denunciaram, ao irem encher filas na Segurança Social com estas queixas. Não suporto estas coisas. Esta manha dos mais velhos que se fazem de inocentes e que sabem tanto ou mais do que os jovens, que eles tanto criticam, é mesmo de me tirar do sério. 

Tenho muito respeito pelas pessoas de 3ª idade, como tenho pelas de 2ª e de 1ª, é a mesma coisa. Mas apenas se também revelarem respeito por mim. Ninguém me venha dizer que as pessoas não tinham dado conta de que estavam a receber em duodécimos... que cantiga mal cantada... Como trabalhadora e contribuinte, sinto-me insultada com estas coisas e não consigo sentir qualquer tipo de pena por esta situação.T enho sim, e apenas, por quem realmente trabalha/trabalhou e merece/mereceu alguma coisa e é privada desse direito. De resto, e desde que a manha entre à mistura, podem ir encher filas em dias de sol ou ficar a ver a Fátima Lopes a tarde toda, que me é igual ao litro.


Sábado foi noite de...


... amigos, jantarada e Pictionary. Muitos risos, muita conversa e muito, mas muito desenho mau. E eu contribuí largamente para isso, tenho que reconhecer. Nem partilho imagens para não vos chocar. :)
Haja muitos mais momentos destes! Fazem-nos tããão bem! :)

(Obrigada, M. e M.!)

sábado, 13 de dezembro de 2014

Informação essencial para todos os empadas/empanadilhó-dependentes.

Vamos lá a uma rubrica que pode interessar mais a alguns visitantes deste blogue do que a outros - as minhas opiniões sobre as coisas que como, compro e experimento. Se conseguir ser útil, fico contente.
 
Há dias, numa correria entre trabalhos e compromissos de Natal, vi-me forçada a comer qualquer coisa à pressa. Estava perto de um hipermercado Continente e resolvi ir lá comprar duas empanadilhas de frango e uma empada de galinha. Sim, podia ter variado, mas estava virada para os frangos naquele dia, nada a fazer.

E vamos lá ao veredicto:
  • As empanadilhas de frango do Continente são, realmente muito boas, mas achei estranho a primeira não ser igual à segunda que comi. Conseguem ajudar-me a desvendar este mistério? A segunda tinha muito mais pimento e menos cebola, como pode ser isto? Apesar desta "estranheza", são um pouco melhores que as do Jumbo, apesar de estas últimas serem, igualmente boas, mas diferentes.
  • As empadas de galinha do Continente são das piores coisas dos últimos tempos. O recheio só tem nervos e pequenos ossinhos, o tempero é muito artificial e à primeira dentada tive de pôr de lado, sob risco de vomitar na hora. Nem sei como é possível que vendam aquilo.

Portanto, meus amigos, vão pelas empanadilhas de frango do Continente (ou do Jumbo) e esqueçam as empadas. Qualquer questão, é só perder amor a uns tostões e fazer o vosso próprio teste. :)





sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Vou para santa, só pode.

Eu lido com gente tão mal educada, mas tão mal educada, de uma altivez e presunção tais, mas com a mania de que é mais fina do que a areia, que tudo em mim se revolve. "Passo-me" mesmo. A sério, eu tenho muito pouca tolerância à má educação, acreditem. Tenho que me controlar tanto e engolir tantos sapos... Um dia, acabarei inevitavelmente por não aguentar mais. Até estou a suportar muito, bem vistas as coisas. Mas até final deste ano, hei de pôr as pessoas no seu lugar, que isto de deixar os outros acharem que são eles quem manda está mesmo muito desfasado da realidade.

Má educação rasca é má.
Má educação com presunção à mistura e sobrolho levantado é intolerável, para mim.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

"Vais longe, vais." - 1

Recebo um email por parte de uma mulher. É candidatura com FW no Assunto. Alerta, desde logo. Vejo o assunto: "Candidatura a formadora do IEFP". Tudo bem se eu tivesse um centro de formação (que não tenho), estivesse a recrutar formadores (que não estou) e trabalhasse para o IEFP (que não trabalho). 

Após uma - chamemos-lhe assim, porque deveria ser esse o objetivo - carta de apresentação, na qual a senhora expõe "apenas" uma lista de cerca de 738 tópicos com as formações que já deu, eis que chega a cerejinha no topo do bolo:

"Não envio CV porque toda a informção de que necessitam está nesta mensagem. 
P.S. - não respondo a emails."

Portanto, vejamos:

- Não se apresenta;
- Não dá dados nenhuns da sua formação;
- Não anexa CV;
- Não manifesta qualquer interesse;
- Envia uma candidatura que não respeita qualquer ponto da oferta de emprego;
- Faz um FW de uma mensagem tipo para todas as empresas;
- Não tem o mínimo cuidado com nada;
- Não responde a emails...

Perante isto única conclusão a que eu chego é que a senhora deveria dormir bem mais horas do que as que, efetivamente, dorme. Isto já para não falar em drogas e álcool que podem, eventualmente, andar a circular demasiado depressa naquele sangue. Louvada paciência a minha!

Vais longe, vais.


"Vais longe, vais." - Uma nova rubrica aqui do blogue.

Resolvi iniciar uma nova rubrica cá no blogue, com a designação que vos apresento acima. Sempre que virem este título, saberão que vos estou prestes a presentear com as "pérolas" mais brilhantes que vou recebendo e ouvindo de professores que se candidatam à minha empresa ou me dizem que o maior prazer da vida deles seria trabalhar comigo (pois, pois).

Alerto, desde já, que ao lerem estas coisas, poderão ser assaltados por um misto de sentimentos, entre os quais incredibilidade, vontade de rir e um enorme desânimo face ao futuro, dada a tão fraca qualidade de profissionais a que, aparentemente, os vossos futuros petizes chorões poderão vir a ser entregues durante anos. Preparem-se, que o material é bom. E eu nem faço nada para isso, ele é que vem ter comigo.

Vamos a isto!


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Perdi-me.

Estou numa fase da minha vida em que não gosto de onde estou. Gosto da minha profissão, dos meus amigos, da minha família, do nosso cão, de ter as minhas pessoas com saúde e da minha forma de ser. Mas tudo o resto à volta, neste momento, me desagrada. Estou exausta e farta de tudo o que sai deste meu círculo de coisas boas. A sério que sim. Tudo me parece querer levar a acreditar que sou eu que sou muito fantasiosa e sonhadora, que sou muito exigente a até egoísta, que não sou compreensiva, que não percebo nada de nada. De onde deveria vir tudo o que é bom não vem. Do lado de onde deveria partir o sonho, a imaginação, a expectativa, os planos e a melhor sensação de felicidade do mundo não vem. Sinto que perdi o que tinha de melhor e sinto que a vida não me dá aquilo por que luto. Nada chega, mesmo. Estou completamente esgotada e farta e, aos olhos dos outros, nem de perto estou aí. Tenho mais é que aceitar que as coisas são o que são e que nada de diferente me espera. E desanimo completamente. Estou sozinha. Há uns 10 anos, eu não era assim, era uma pessoa de quem eu realmente gostava. A idade era outra, mas a forma de conseguir a felicidade era outra também. Neste momento, já nem me lembro dessa fórmula. Estou mesmo perto de uma cisão com isto tudo, porque eu acabo por não me reconhecer no meio disto tudo. Eu não sei bem onde estou e onde perdi a Joana que era. Mas sei que não sou a melhor Joana que já fui, que não tenho o coração inundado de coisas boas como tinha, que deixei de fazer planos e de sonhar como sempre fiz, que me deixei dos meus momentos de loucura saudável, de risos e de disparates característicos, que estagnei e que à minha volta tudo me puxa para baixo. Não gosto deste meu eu. E continuo sozinha no meio desta busca pela minha antiga pessoa, que tão feliz me fazia. Onde raios me perdi?