sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Deve ser do sol.

Hoje estou animada e vi que há uma pequena luz ao fundo do túnel. Ter madrugado para tratar das coisas compensou e, quanto mais não seja, ficámos esclarecidos e com bases para trabalhar numa realidade mais certa. A dúvida deixa-me sempre nervosa, sobretudo quando os "saltos" são grandes demais. No entanto, acho que vou bem mais descansada para o que me espera amanhã e brevemente. Quando a coisa estiver mais certa, conto tudo (ou quase). ;)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Rotundas + Passadeiras = ?

Das coisas com menos sentido no nosso país (e é, de facto, uma coisa de país) é o facto de todas as saídas de rotundas terem uma passadeira. Para mim, é a coisa mais sem cabimento que alguém inventou. A mente de inteligência suprema que inventou isto com certeza não conduzia ou tinha problemas em andar muito, pois só mesmo quem não anda de carro ou quem não consegue andar uns 100m mais para a frente poderia entender que era correto - e inteligente! - colocar uma passadeira, mesmo ali à boca de saída de uma rotunda, e não a uma distância de segurança, mais à frente. Quantas vezes eu já parei para dar passagem a peões nesta situação e temi, todo o tempo, que viesse um carro lançado da rotunda e chocasse na traseira do meu carro e me projetasse para cima do peão? Quantas vezes já não dei passagem a peões nestas passadeiras, com medo de que tal acontecesse e eu fosse culpada do ferimento ou morte de alguém?

Há pouco tempo, tomei conhecimento que isto é coisa que só se vê em Portugal (ou raramente noutros países, pelo menos), o que torna a coisa muito mais ridícula. Queremos ser diferentes e inventamos regras berrantes como estas? Que lógica têm as passadeiras nestes locais, alguém me consegue explicar? Vocês sentem o mesmo que eu?


A importância das coisas.

Ontem vi uma pequena reportagem na RTP1, que passou no programa da manhã, "Agora Nós". Era sobre a esclerose lateral amiotrófica, uma doença rara que se tornou famosa por causa de Steve Hawkins.

Quando alguém nos fala de uma doença do género, é difícil não cair no pensamento do "coitadinho" e passar à frente. No entanto, quando se vê uma reportagem como esta, tudo se relativiza, porque, para além de se perceber que todos somos, do nada e sem motivo aparente, vulneráveis a estas porras de doenças,  percebemos também que nos detemos, no dia a dia, com coisas tão insignificantes, que, às vezes, nem as devíamos sequer pensar, quanto mais dar-lhes voz. Somos pequenos, às vezes. E quando nos dizem que ao nosso lado há sempre alguém pior, por muito que nos custe, isso é muito verdade. E devíamos olhar bem mais para o lado, porque a vida é isto mesmo. 

Posso dizer-vos que esta reportagem "mexeu" muito comigo. A doença é demasiado cruel, mas a forma como o senhor se mantém, sem falhar, ao lado da mulher, como criaram a sua própria forma de comunicação e como acredita que ela é que é lhes dá força para aguentar aquilo tudo, quando, supostamente, ela seria a menos capaz de tal, é impressionante. E, mais que tudo, o marido dizer, com a maior convicção do mundo, que não acompanha a mulher por obrigação, mas sim porque a ama e quer estar todos os dias com ela. Isto é muito tocante e põe mesmo as coisas em perspetiva. Vejam, que vale a pena.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A diferença entre seres uma negra com voz rouca sensual e seres o José Cid.



Num CD de Kizomba (muito mau, por sinal), numa "música" que incluía um diálogo com um rapaz, uma rapariga de origem africana canta, em tom meloso o seguinte:

Rapaz - Diz-me o que fazer...
Rapariga -Vamos fazer amoooor (badalhoca!)... na cama... na areia (deve ser para esfoliar)... em todo o ladoooo...


Num CD de José Cid, a mulher fez a mesma pergunta e Cid, do alto da sua intelectualidade criativa, responde:

Mulher - Não sei o que fazer...
Homem - Faz-me favas com chouriço, o meu prato favorito...


Pronto, era isto. Acho que torna tudo claro e explica muita coisa. Estava aqui atravessado como uma pequena espinha na garganta e tinha de sair.

Obrigada e boa tarde.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Tenho pena do meu blogue.

Vejo-o definhar aos poucos, porque ando numa maré de trabalho e preocupações, que me tiram todo o tempo e disposição para vir cá escrever. Tenho pena, porque ele já é uma parte importante de mim e parece que até nele, como em outras aspetos da vida neste momento, estou a perder alguma força. Caramba, as coisas vão mudar e eu vou voltar em força! Vou esforçar-me por fazer deste meu investimento pessoal um local divertido e relaxado, sem nuvens negras ou pensamentos pesados. Tudo vai melhorar - inclusivé este blogue, prometo!


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Sai um tomate podre na minha direção!

Eu concordo com a política de pagar pelas sacas de plástico. Acho que a forma como o imposto foi disfarçado é muito fraquinha, mas acho também que qualquer país desenvolvido deveria já ter estas práticas incutidas desde cedo. Finalmente, um leve avanço no desenvolvimento sustentável e na evolução de mentalidades para Portugal! Se resultar, é uma grande medida, esta! (E se não resultar, é bem capaz de ser uma prova científica de algo mais grave sobre a nossa sociedade.)

Pronto, chutem!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Tentem perceber isto sem torcer o nariz, arregalar os olhos ou engelhar a testa.

Ontem, quando começámos a jantar, mudamos para a TVI e vimos um pouco da "Casa dos Segredos" (sim, eu sei, estávamos a pedi-las). De repente, sai esta conversa de não sei onde sobre não sei quem. Se conseguirem entender uma coisa que seja daqui, avisem, p.f.. Cá vai:

- Não te preocupes com ele, quem fala consente.
- O que é que isso quer dizer?
- Então... ele fala, logo ele sente. Percebeste? 
- Ya, faz sentido.

Pronto, e com esta me despeço por agora. Sei que foi difícil, mas já passou.
Bom fim de semana a todos e "sintam" muito, está bem? Prooonto.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Informáticos chamados à Caixa Central!! Preciso da vossa ajuda!

Para mim, que não percebo nada disto, é meter-me em areias movediças. Há informação a mais na Internet, muito tendenciosa (e falaciosa, também) e não há nada como perguntar a quem sabe. Como conheço alguns dos meus visitantes e sei que trabalham em áreas de informática, programação e afins, resolvi colocar aqui a pergunta diretamente, em vez de andar a tentar (mais uma vez) descobrir tudo sozinha, correndo o risco, neste domínio, de optar pelo lado errado.

Tudo contextualizado, e cá vai a minha questão: imaginem que quero começar um negócio de e-commerce. Que plataformas informáticas devo escolher? Já li que uma coisa é alugar o espaço e outra é ter a nossa própria página, sempre nossa, aconteça o que acontecer. Que diferenças há e pelo que optar? Quais as mais seguras e fiáveis? Sei que as perguntas são muito vagas, mas, neste momento, todas as ideias que me atravessam na cabeça são, elas mesmas, bastantes vagas. Conto convosco para me esclarecerem. Sejam específicos e imaginem que estão a falar com uma criança de quatro anos. Vá lá, eu sei que me conseguem ajudar! E preciso mesmo de vocês!


OBRIGADA!


Vai bonito, isto.

E quando dormimos mal, acordamos com uma enxaqueca impossível, desorganizamo-nos logo de manhã e fazemos tudo à pressa, deixando tudo um pouco do avesso? E quando temos um dia complicado pela frente, com 1001 coisas a fazer, e o nosso coorpo e mente parecem não responder? E quando a manhã de trabalho começa às 8h30, a aluna que era suposto aparecer não aparece, a mãe da aluna envia uma mensagem às 9h a informar que a aluna não frequentará mais as minhas explicações e ainda tem a lata de dizer que eu não fui compreensiva ao longo destes meses, quando ela nunca me pagava a horas e eu tinha de andar atrás dela todos os meses a insistir? E quando a pessoa (quer parecer que) é do mais "chique" que há, super bem relacionada, social, aparentemente bem, ´tá a ver? E quando a desculpa desta vez foi que eu sabia perfeitamente que ela estava no Brasil e por isso não tinha como pagar (sim, porque isso é impeditivo, todos sabemos)? E quando eu ajudei a aluna em tudo, até quando lhe faleceu o padrinho cá, onde ela permanecia a estudar, enquanto os pais estavam de férias no outro lado do mundo? Sim, Joana, o problema deves ser tu.

Estes primeiros dias do ano estão a correr que é uma maravilha. A sério qua ainda não percebi a mensagem divina da coisa, mas estou para ver. Se a minha moral já anda em baixo que chegue, daqui a pouco já está ao nível de um metro ou isso. Enfim...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

As mudanças de 2015.

Contava que 2015 viesse a ser um ano de mudanças, mas as coisas começaram a mudar muito antes do que eu (nós) esperava (esperávamos). A verdade é que há 15 dias recebemos uma notificação que nos forçou a procurar uma nova casa e temos vindo a fazer buscas intensivas pela "tal" desde então. A coisa não está fácil, mas queremos fazer isto à nossa maneira, ou seja, sem pressões, porque não conseguimos lidar com isto de outra forma. Essa batalha tem-se revelado difícil e tem-nos mostrado, sobretudo, que ser honesto, correto e trabalhador não compensa nestas coisas. Já perdemos oportunidades porque alguém, ao ver-se "ameaçado" por nós, se chegou à frente com dinheiro e ganhou o que queríamos; já perdemos oportunidades porque só podíamos ver a casa ao fim de semana, por trabalharmos até sábado de tarde e entretanto a casa seguiu para quem a viu na sexta a meio da tarde; jé perdemos oportunidades porque não somos conhecidos de ninguém; enfim, nisto (e talvez em tantas outras coisas) não vale a pena levarmos uma conduta correta, pois são aqueles que não a levam e se deixam arrastar que conseguem as coisas. Se calhar, ao fim ao cabo, ainda ganham mais do que eu não fazendo nada e ainda saem vitoriosos nestas situações. A vida, às vezes, é injusta mesmo e faz-nos desacreditar que estamos a optar pelo caminho correto. Isto já para não falar nos agentes imobiliários que, regra geral, se têm revelado uns patifes, sempre a propor situações por debaixo da mesa e a vender de forma clara - quase chocante - a "banha da cobra". 

Nesta fase da vida, sobretudo nesta fase da vida, do que nós mais precisávamos era de calma, tranquilidade e um espaço sereno onde tomar todas as decisões e tratar de tudo o que temos a tratar, de forma ponderada, sem interferências e, particularmente, sem incertezas. Não queremos entrar numa espiral de loucura em busca de casa, mas adormecer à "sombra da bananeira" é perder oportunidades. E é isso que nos anda a massacrar.

Não sentimos mais a nossa casa como "nossa", deixamos de ter gosto e brio no espaço que construímos à imagem do que somos e andamos a ver alternativas, todos os dias, em busca de uma oportunidade única e muito melhor que todas aquelas que já perdemos sem que, em qualquer situação, tal tenha estado nas nossas mãos. Sentimo-nos umas marionetas no meio disto tudo, uns joguetes nas mãos dos outros. Que uma solução melhor esteja à nossa espera, é tudo o que pedimos. Queremos recomeçar a nossa vida o quanto antes e o "quanto antes" começa a ser - ou a parecer-nos - já tarde demais... E nós merecemos, merecemos mesmo.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Compra que não vale a pena.

Esta:


Azeite Oliveira da Serra para fritar.

Dz que é azeite. Não me parece. A cor é de óleo. A espessura é de óleo. O cheiro ao abrir a embalagem é de óleo. O cheiro durante a fritura é de óleo. A sensação que dá depois de comer algo frito neste "azeite" é a mesma que tenho quando como algo frito em óleo. Portanto, só pode ser óleo. Não digo que não tenha umas pintalgadas de azeite lá pelo meio, mas é muito fraquinho.

Cá em casa já chegámos à conclusão de que não vale a pena. Para piorar as coisas, raramente comemos fritos (foi mais por prevenção, que fiz esta compra), pelo que a embalagem vai durar para lá de um ano até acabar (Se calhar, para quem aprecia fritos, isto até vale a pena, atenção!).

Bolas lá para o marketing! A coisa está tão bem feita e com gosto, que até eu - maior cética de sempre nestas coisas - caí. Bravo, Oliveira da Serra! (E volta à nossa despensa, meu azeite para cozinhar, de tampinha vermelha! Estás perdoado.)




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Parece de propósito.

Temos um problema a resolver com alguma urgência. Há problemas bem maiores e bem mais complicados, bem sabemos. À luz de outras coisas, isto nem é um verdadeiro problema, antes uma dor de cabeça. Andamos stressados com isto. Não descansamos à conta disto. Não temos grande disposição por culpa disto. Tentamos pensar que temos de fazer o que podemos, mas metade da equação depende da sorte, que não temos - definitivamente - tido nesta questão. E é precisamente neste ponto, neste momento, nesta fase, quando nada está a abter certo e não estamos a conseguir a solução, que TUDO em nosso redor se refere ao nosso problema. Todo o lado para onde nos viramos alguém nos fala disso - ou porque aconteceu a um amigo, ou porque o irmão de um aluno passou por isso, ou porque só me aparecem notícias e novidades sobre isso, enfim. Já parava um bocadinho, a verdade é essa! Estamos a precisar de respostas e, sobretudo, de calma e foco. A ver como tudo continua a correr! Mas a ver também se as coincidências nos dão descanso, era merecido.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Eu não vivo sem internet. É triste.

A semana passada fiquei sem acesso à internet e a minha vida ficou, de repente, toda alterada. A vida e sobrevivência da minha empresa faz-se grande parte pela internet e ficar sem acesso a ela é quase equivalente a ver a empresa a definhar aos poucos. Felizmente, isto foi "apenas" por uns dias, mas foi o suficiente para ter perdido as aulas online que leciono, para me deixar sem conseguir enviar documentações de apoio aos alunos, para não ter conseguido enviar documentações contabilísticas e afins à minha contabilista, para não conseguir aceder a emails importantes carregados de anexos (nem me falem na internet no telemóvel que, ao que vejo, é uma das piores invenções de sempre, de tão má que é - e sim, eu não tenho um Iphone) e para complicar a vida no fim de um mês, quando há registos a enviar a pais e alunos e tanta documentação informaticamente relevante. Podia ter aproveitado uma rede Wi-fi, dizem vocês. Não, digo eu. Com coisas de âmbito financeiro e outros que tais de caráter confidencial, não há cá Wi-Fi que me convença. Difícil, eu sei.

(A sério, isto já teria bastado para me estragar a semana. Não ficou por aqui, mas do resto falarei mais tarde. Por agora, agradeço muito a Internet que povoa, neste momento, o meu computador e que me tranquiliza na regularização de tudo o que ficou em falta.)


domingo, 1 de fevereiro de 2015

A sério, foi uma semana mesmo complicada.

Desculpem não ter estado cá. Não têm sido dias fáceis e não tenho mesmo podido passar por cá.
Vou tentar retomar tudo, com tempo e com a dedicação que me merecem, prometo.