quinta-feira, 29 de março de 2012

Ele & Eu

Aparece ontem num episódio de Dexter, na RTP2, um ator. Há um homem e uma mulher a assistir (no caso, ele e eu). Seguem-se dois comentários:

Eu: Este ator entrou no "Sexo & a Cidade" e fazia de amante da Samantha! Aquele de quem ela gostava muito, mas que acabou por traí-la. Não o imaginava nada neste tipo de série, não tem nada a ver.

Ele: Sim, ele também participou no "Velocidade Furiosa" (1, 2, 3, 4... não me lembro), era o chefe dos... (não sei quantas, de quê, com não sei quem... - desliguei a partir dali.)

A nossa vida é tão simples. 
Uma situação, duas leituras. Ei-nos no nosso melhor.


Portugalinho.

Neste país entende-se que um mail tem tempo para ser respondido. Que não há pressa em lhe dar uma resposta. Não há a noção da urgência, do pedido da maior brevidade possível, nada. 
Em Portugal, um mail continua a ser uma forma de contacto ainda distante, em vez de muito próximo, como deveria ser. Não há preocupações com pedidos de informação, que são vistos como totalmente secundários, assim como também - e mais grave - não as há com assuntos de caráter urgente.
Precisamos mesmo de crescer como país. Mas se muitas empresas se continuam a deixar estar e preferem a comodidade do "isso tem tempo", não podemos ir longe. E não estamos a ir, infelizmente.


quarta-feira, 28 de março de 2012

"Tu não és normal..." - 8

Pessoas que gostam de mim, 
Não gastem tempo a explicar-me, a dar-me mnemónicas, a fazer-me ver que é óbvio e que não se percebe a minha dificuldade e a minha confusão a perceber e a distinguir certas coisas. Não vale mesmo a pena, há coisas que eu confundo sempre e que dificilmente alguma vez deixarei de o fazer. Aqui vão mais duas para acrescentar à lista que um dia poderá facilitar a minha entrada num Magalhães Lemos qualquer:

Lourosa e Lousada (podia acrescentar ainda Lousã, mas essa ainda consigo distinguir se me lembrar do xisto e das lousas)
O meu problema com Lousada e Lourosa é serem ambas por aqui, no Norte, e começarem por "Lou-" (ou esta última foi agora mesmo inventada). Eu já sei que todos acham óbvia a diferença, mas não se indignem com a minha pessoa por não achar o mesmo. Confundo sempre, nunca atino com a localidade certa e apenas tenho sorte de nunca ter tido trabalho para um destes dois lados, caso contrário acho que chegaria muitas vezes atrasada e com ar atarantado ao trabalho.

A28/A29 
Esta é demais. Ando há anos nisto. Não consigo nunca acertar no número da autoestrada, por isso, quando estou frente a frente com alguém, faço uma referência à localidade de destino e acrescente "A28 ou 29 ou lá o que é", na esperança de que esse alguém me complete a informação com a maior naturalidade e acalme a minha dúvida. Não percebo a lógica destas numerações - aliás, nem o porquê de haver duas numerações diferentes, se as duas estradas se encontram. Uma vai para Aveiro, outra para Viana. E ambas são autoestradas / ex-SCUT. Para mim, esta informação chega. 

Grata pela atenção.
Melhores Cumprimentos,
Joana


terça-feira, 27 de março de 2012

Vou andando e vou constatando.

Das coisas que eu mais tenho pena na minha vida é de não ser muito criativa, nem ágil nas artes. Quer dizer, eu tenho ideias, e aparentemente tenho uma imaginação muito fértil, mas não sou daquele tipo de pessoa muito inspirada, que vê logo numa pequena coisa uma solução ou que tem inúmeras ideias para um mesmo objeto ou pormenor. E muitas vezes sinto que isso é uma enorme limitação para avançar para novos horizontes e conseguir concretizar algumas ideias. 
Gostava muito de ter nascido com outros dotes artísticos, que não os meus (alguns perguntarão mesmo "quais são os teus?"). Gostava de ter sido contemplada com algum jeito para as artes. Gostava de ter aquele jeito inato, que se mostra sem dificuldade e que faz tudo a partir de um nada. E há tantos tudos por aí, tantas ideias e inspirações simples e perfeitas.
Não é que não seja feliz como sou, mas com uma dose extra de criatividade e agilidade seria provavelmente mais realizada, esse é um facto.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Hoje.

Acabo de praticar uma boa ação e sinto-me muito bem com isso. Estava a precisar.



Coisa que me irrita. Mais ainda por ser segunda feira.

Ir no horário habitual para o trabalho e apanhar duas alterações ao trânsito, uma porque se andam a cortar árvores e outra porque se começou a arranjar um troço de estrada. Isto estaria tudo muito bem, se também se dedicassem a essas atividades durante o fim de semana ou a noite. 
Quanto às árvores, fiquei fascinada. Polícia e trabalhadores em número substancial e duas faixas de rodagem da principal via de acesso ao Porto vindos da Maia/Trofa cortadas. Isto ao longo da semana, que ao fim de semana foi ver aquilo sem ninguém. Quer dizer, via-se de vez em quando alguém a encostar carrinhas de caixa aberta e a ir lá buscar restos de troncos para as lareiras, mas de resto... nada de nada.
Quanto aos trabalhos na estrada, até me apeteceu bater palminhas. Cortam-se duas faixas de rodagem da Via Norte, desvio e tal, uns 50 coletes amarelos espalhados por ali, a maioria encostados ao separador e a fumar. Uns quantos camiões e carrinhas estacionadas e temos aí as nossas obras. Da minha experiência, é coisa para durar uns mesitos a ficar pronto. E andamos nisto.
O pior é eu ainda me surpreender com esta incapacidade de estabelecer prioridades, com este "ou é tudo ou é nada" e pensar que alguém devia ter em conta as perturbações que isso traz a quem trabalha e tem horários a cumprir. E irrito-me. E enervo-me. E revolto-me. Para quê?
Tão inocente, eu.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Ahhh, e logo agora que eu estava a começar a acreditar na qualidade dos filmes portugueses...

Ontem à noite estava dar um filme português na RTP1. "Sangue do meu sangue". E pronto, foi ver meia hora daquilo e perceber que toda a fama e todo o preconceito contra filmes portugueses têm razão de ser. Muito, mas muito mau. Asneiras a cada 30 segundos, linguagem e imagens ofensivas, muito cigarro, muita droga, muita nudez, tudo muito gratuito. E com aspirações de se tornar totalmente alternativo, mas apenas conseguindo ser baixo e reles, com conteúdo discutível. É o que está a dar: estes realizadores e histórias que todos aplaudem como fenomenais e que apenas me parecem ser resultado de umas substâncias estranhas a mais por ali.

Eu, que não sou nada de achar que se deve concluir o todo pela parte, tenho de admitir. Este filme é mau, mas do pior mau que imaginem. E sobretudo, tira crédito a quem ainda acredita na qualidade do que cá se faz. Como me querem a pagar bilhetes num cinema para ver isto?

Há coisas boas no cinema português, mas sem cair em clichés e facilitismos para atrair "clientela" fácil, há muito pouco, na verdade. Desilusão pura.


(Atirem-me lá pedras, já estou a contar...)

quarta-feira, 21 de março de 2012

"Tu não és normal..." - 7: Surpresa!

Quem me conhece, sabe que eu tenho um enorme fascínio por burros (os animais irracionais que fazem ióoo ióoo... esses.) Acho-os uns animais muito doces e simplesmente não lhes resisto.
Aparentemente, esta minha admiração transparece muitas vezes e não me contenho de a partilhar com quem gosto. Vai daí e não é que os meus formandos, numa recente viagem de trabalho à Alemanha (outro fascínio meu), me trouxeram este mimo?:



Digam lá se isto não é a metáfora de ternurento. Adorei o gesto e não consigo parar de olhar para ela. Sim, porque é, claramente, uma burra. E chama-se Pêpa, já agora - em homenagem a quem se lembrou de mim e teve a amabilidade de não deixar o bichinho numa loja fria de um aeroporto alemão.
Sim, eu sou uma eterna criança, nem se questionem sobre isso.
Obrigada, meus queridos formandos. 
Bem vinda, Pêpa! :) 

terça-feira, 20 de março de 2012

Este país: as empresas de recrutamento.

Ora vai que eu hoje me enchi de coragem e paciência e lá fui visitar e registar-me em duas empresas de recrutamento. 

O 1º contacto:
Começa logo mal, porque assim que se entra, leva-se logo de chapa a palavra "Temporário" escrito a letras gordas e num local estratégico, para que ninguém vá para lá a achar que vai encontrar um emprego de sonho ou estável. "Naaa, meus meninos, aqui é só precariedade, está bem? Proooonto."

O ambiente:
Pois que se chega a estas empresas armadas ao pingarelho e, enquanto esperamos, só vemos pessoas de cabeça baixa, sem expectativas nenhumas e que, de vez em quando, dizem alto nas chamadas "entrevistas" (pfff, é isso é...) que só têm a 4ª classe, quanto muito o 9º ano, que têm três ou quatro filhos, que já emigraram mas ficaram na pobreza... enfim, situações de carência muito complicadas. Seria, por isso, de esperar que do outro lado estivesse alguém que pelo menos os olhasse nos olhos, mas não. Só olham para um computador, registam o que têm a registar e rematam com um "Bom dia e obrigado".

A vaidade:
Numa das empresas a que fui, os funcionários estavam tão aperaltados, que não conseguiam fazer com que alguém que lá estava a candidatar-se se sentisse bem. Ele é fatinhos, saltos de agulha, unhas enormes e com verniz que nunca privou com um detergente ou esfregão da louça, maquilhagem de festa e outras tretas que tais. Ehhh... qual é o objetivo? Envergonhar alguém? É que não conseguem, está bem? Nem a vossa tarefa é assim tão especial que vos exija essa fachada toda.

A análise das habilitações:
Eles são técnicos de recursos humanos, certo? Eles estão habilitados e preparados para lidar com as pessoas, correto? Eles estão ali porque querem estar ali, verdade? Então deviam saber que há pessoas com mais e menos habilitações e que se estão ali, é porque a todas as outras portas a que bateram não conseguiram nada, suponho que percebam isto. Fiquei hoje com a nítida sensação que estas empresas têm interesse é em pessoal pouco qualificado, que não chateie nem exija muito, que não saiba mais do que é conveniente a quem pediu uma pesquisa de candidatos. O meu CV já está muito reduzido em relação à realidade e nem assim. Mas muito sinceramente, acho que nem tem a ver com o CV. Se não é uma coisa, é outra. Se fosse de calças de ganga, sapatilhas e uma qualquer t-shirt, se calhar tinha mais sucesso. 
Ainda bem que estou a lidar com pessoas habilitadas, olha se não estivesse.

As expectativas:
Seria de esperar - penso eu - que uma empresa de recrutamento soubesse desde logo informar se há ou não possibilidade de um dado candidato poder ser ou não chamado para uma eventual oferta, tendo em conta que está ali a lidar diretamente com ele e com o seu perfil pessoal e profissional. Mas não. Não reagem, são computadores com braços e só registam o que está no currículo em papel, porque (dizem) não estão autorizados a ter lá currículos em papel. Ahhh, está bem. Quer dizer, desloco-me a uma empresa destas para quê, concretamente, expliquem-me lá outra vez...?

O balanço final:
Não é por aqui o caminho. Pelo menos, tentei, mas nem dei tempo à cabeça de criar expectativas, o que é muito bom.
Já vi tudo o que tinha a ver por estes lados. Vamos à próxima alternativa.


segunda-feira, 19 de março de 2012

Eu sei que a alegria é só minha, but anyway.

Feito e aprovado! 
Hooray!


Aguenta, coração!

Ai que eu hoje vou-me passar com os trabalhos que me estão a pedir.
Ai que eu detesto parecer o que não sou só porque as chefias me pedem.
Ai que vou ter de fazer de conta que tenciono mesmo fazer o que vou planificar de acordo com o que interessa aos outros, excepto a mim e ao meu público-alvo.
Ai que vou ter de inventar muito e sou péssima a mentir.
Ai que já revivi o stress do ano passado por causa disto cerca de 37 mil vezes.
Ai que vou mas é mentalizar-me, fazer e despachar isto de uma vez, qual banda de cera fria.
Ai que detesto estas mariquices.
Ai.

 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Made my day.

Uma aluna a dizer-me, enquanto eu lhe corrigia um trabalho: 
"Gostava de ser como a professora. É uma pessoa tão interessada nas coisas, tão amiga de ajudar, tão prática a resolver problemas e a ajudar os outros... e é muito sensata e dá ótimos conselhos. (Lembram-se de ter falado que muitas vezes tenho de ser psicóloga no meu trabalho diário?) Quem me dera ser assim."
Fiquei de coração cheio ao ouvir isto, como imaginam. 
Tendo em conta o caco que me sinto por vezes por falta de reconhecimento, isto soou maravilhosamente bem à minha alma.


terça-feira, 13 de março de 2012

E sai um desafio / questionário para a mesa seis!

Na blogosfera há desafios. E eu fui desafiada. Ana, cá está:

Eu Sou: simples e complicada.

Gosto Musical: tudo, depende da disposição. Mas muitas vezes tenho pouca disposição para muita coisa, também. (eu disse que era uma pessoa simples e complicada...)

Comida: tudo, excepto lulas, favas, dióspiros e farinha de pau.

Desenho: nada do que eu faço parece um desenho. Nada. Nem uma linha direita consigo desenhar. E quando tento, ninguém consegue sequer adivinhar (já não digo perceber) o que desenhei. Acho que isto explica muito. Uma tristeza...

Amores da minha Vida: Eles.

Coisas de que não gosto: Incompetência. Falta de capacidade de reconhecer o valor das pessoas. Pobreza de espírito. Insensatez. Egoísmo. Comodismo. 

Ah, e de piscinas e pés frios, também.

Opinião sobre o panorama sócio-político em Portugal: Já deixei de acreditar em cenários hipotéticos, em previsões, em tudo. Nunca pensei com a minha formação e dedicação estar apenas onde estou com a minha idade. Estou desacreditada deste país e das pessoas que podem, efetivamente, fazer alguma coisa por ele, dando oportunidades a quem merece e trabalha para isso, e não a quem pede com cotoveladinhas e piscar de olhos um lugarzinho "lá na empresa".

O que mais odeio: Magoar aqueles que amo.

Humor: de todo o género, mas privilegiando sempre as sarcásticas e as secas do tipo "piada ribeirinha" (Aliás, consta que sou perita nesta última variante). Mas adoro rir! Adoro! E rio muito. Mas também aqui sou esquisitinha: detesto o humor sem filtro do tipo Fernando Rocha, acho de mau gosto e sustentado unicamente em asneiras para fazer rir. Para mim, isso é pura incapacidade de ser naturalmente cómico. 

Frases mais ditas por mim: "A sério?" e "Mas pronto." (acho que não tenho muitos tiques na linguagem, nem sou muito repetitiva...)

Nome: Joana

Signo: Caranguejo.

Estás apaixonada? Sim, sempre.

Já fugiste de casa? Não, sempre fui muito certinha.

Ris de coisas tontas?  Rio, sobretudo, de coisas tontas!

Já beijaste na chuva?  Eu ando sempre de guarda chuva!

Já tiveste o coração partido? Talvez só com umas fendas, nunca totalmente partido, não.

Já partiste o coração a alguém? Espero que não, nunca quero magoar quem gosta de mim.

Sentes saudades de alguém neste momento? De todos os que não estão comigo e deviam estar.

Já pensaste em te matar?  Nunca, adoro viver. Sempre adorei, mesmo nos anos problemáticos.

O teu cabelo odeia-te? Raramente. Eu trato-o bem, não lhe dou choques térmicos nem químicos de que não precisa e ele compensa-me quase todos os dias.

Tens medo do escuro?  Não, gosto do escuro. Não gosto é de estar na rua, sozinha, no escuro, isso não.

Tens tatuagens? Não e não gosto. Há coisas engraçadas e bem pensadas, mas não passa disso.

Gostas de ouvir música muito alta? Sim e sinto muuuuitas saudades disso... de estar em casa, em limpezas, e estar com música aos berros e eu a acompanhar com a minha voz desafinada e estridente... (quem não deve ter saudades são as pessoas que ouviam isto, mas isso é outra história...)

Lembras-te dele quando ouves uma determinada música? Claro que sim... e mesmo que não goste da música, ouço-a até ao fim para o sentir mais presente e próximo. Acho que faz parte do ridículo do amor.

Já foste ao concerto da tua banda favorita? Eu nem sei qual é a minha banda favorita. Mas já vi alguns concertos ao vivo de artistas nacionais e adorei sempre. Gostei também muito de ouvir os Gotan Project ao vivo e, sobretudo, do mega concerto da Alicia Keys há uns anos no Pavilhão Atlântico. Esse foi soberbo, simplesmente.

Qual a é a tua música favorita? Esta pergunta é má. Má, má, má. Não se faz este tipo de perguntas. Mas pronto, hoje vai a "Islands", dos The XX. Entre outras 34678 mil outras minhas músicas favoritas.

Amas filmes românticos? Eu só amo pessoas. Mas adoro filmes românticos, mais ou menos pirosos, sim.

Comédia ou terror? Comédia, sempre comédia.

Qual a tua série favorita? Tantas! Mas as três no topo são Coupling, Prison Break e Lost.

Qual o teu filme favorito? Recentemente, "Cisne Negro".

Gostas de ler? Gosto, mas não consigo ler tanto e por tanto tempo como antigamente.

Qual o livro que marcou a tua vida? Não há nenhum até à data - que me lembre - que tenha marcado de uma forma profunda a minha vida. Todos deixaram marcas, mas nenhuma do estilo tatuagem... ainda.


Alguém quer agarrar este desafio?

Digam-me que não estou sozinha.


Pior do que pessoas que não sabem conduzir, são pessoas que são burras a conduzir. Daquelas que, por exemplo, estacionam paralelas a outro carro do outro lado da via, quando têm toda a extensão da sua própria via para encostar, estão a ver? Que não facilitam a vida a ninguém? Que vão sempre em frente nas vias, mesmo que estejam em cima dos carros que circulam na mão contrária, mas que esperam sempre que os outros compreendam e se afastem? Que optam sempre pela pior decisão de manobra quando têm duas ou três hipóteses à escolha? Que estacionam de esguelha e deixam a traseira ou a frente de fora porque o carro tinha mesmo de caber naquele sítio? Que deixam os seus carrinhos estacionados em segunda fila logo a seguir a uma curva sem visibilidade e esperam por um inocente que venha cansado do seu dia de trabalho e bata na bela carroçaria do seu veículo? Estão a ver o género?
Digam-me que não estou sozinha. Digam-me que não são destas pessoas. Digam-me coisas.  
Anyone?

sexta-feira, 9 de março de 2012

O problema dos outros = Mais um problema meu.

Quem dá aulas, muitas vezes tem MESMO de ser um bom psicólogo. E ter muita, mas muita paciência. Quando resulta e se consegue chegar até à pessoa e fazê-la ver que poderá não estar a agir da melhor forma, é ótimo. Mas quando a "terapia" gratuita falha redondamente porque a pessoa não ouve nada nem ninguém para além de si mesma, não se apercebe de como está a prejudicar os outros, fala por cima de quem vier e nem dá hipóteses a outros pontos de vista e conselhos e centra de tal maneira uma aula em si, monopolizando-a e reduzindo o tempo efetivo de aprendizagem a níveis absurdos, é quase insuportável. E o pior é que se trata de uma pessoa boa e sensível, com a qual tive de ser um pouco fria e impor alguma autoridade, enquanto os outros formandos olhavam em desespero para a pessoa que não se calava, lhe pediam para trabalhar e não atrasar a aula e me viam a tentar de todos os modos avançar, tentando ser o mais educada possível nas minhas chamadas de atenção. Sem efeito, que tudo aquilo hoje foi um flop total.
Que manhã... 

quinta-feira, 8 de março de 2012

E ainda sobre hoje...


D. Maria aproveitou hoje para se lembrar que já está farta de cozinhar e desabafa num muro público em tom de ordem.
Sr. Manuel não tem grande jeito para a cozinha, mas não terá também grandes hipóteses de se escapar desta, parece-me.


É tudo tão simples, para quê complicar? :)
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Diz que hoje é Dia da Mulher.

Esta bem, então.
Ao menos que seja pretexto para nos lembrarmos daquelas mulheres que vivem aprisionadas num mundo de leis masculinas; daquelas que sofrem; daquelas que são heroínas solitárias e lutam contra tudo e contra todos; daquelas que vencem as suas batalhas e ajudam nas batalhas dos outros; daquelas que vivem injustiças e não se resignam; daquelas que sacrificam tudo em nome de um filho, de um pai, de uma mãe; daquelas que sabem a importância que têm no mundo - no seu e no dos outros; daquelas que estão sempre lá; daquelas que conseguem que o dia pareça ter 48 horas; daquelas que se dedicam inteiramente a quem mais as respeita e ama; daquelas que nunca baixam os braços; daquelas que têm orgulho em serem mulheres... 

... e não pretexto para ver concretizados caprichos e futilidades de quem não precisa de nada, para além de alguma dose de sensatez e menos dinheiro na carteira.

terça-feira, 6 de março de 2012

Hoje de manhã.

 "O futuro só se ganha quando se arrisca o presente". 

Saiu numa música. Ao calhas. Tão certo.
Vamos lá a jogo, então.

segunda-feira, 5 de março de 2012

"Tu não és normal..." - 6

Cá está mais uma bela prova da minha... incapacidade, digamos assim... de ser igual aos outros.
Genericamente, eu considero que até tenho bons conhecimentos sobre cinema e televisão e boa memória para nomes e argumentos de filmes, para bandas sonoras, para atores e atrizes e por aí fora. Genericamente sim, mas para o caso que se segue ainda não encontrei cura. Não vale a pena insistirem, não serve de nada mostrarem-me imagens ou fazerem cara de espanto e olhos esbugalhados enquanto dizem: "Mas um não tem nada a ver com o outro!". Nada feito. Para mim, e para sempre, este ator...

Robert de Niro


... e este ator...

Al Pacino


... serão sempre uma e a mesma pessoa. 
Eu sei, eu sei, estão a pensar exatamente o que eu disse: "Mas um não tem nada a ver com o outro!". Deixem lá. Na minha cabeça isto funciona assim. 
E só não os confundo com o Danny DeVito, porque sei que este é baixinho, senão também marchava nesta confusão.

sexta-feira, 2 de março de 2012

O que eu não gostava de ter sido ontem:

Funcionária da Media Markt.
(Até metia dó, coitados.)


Ontem.

Acordei e disse que não queria aquele dia. Que não me apetecia aquela quinta feira. Que queria que aquelas horas passassem à frente, não sei porquê. No final da tarde percebi. Foi um dia difícil, estive triste, muito triste. Tanto que as lágrimas caíam sem que eu pensasse sequer em chorar. E não as consegui controlar. Caíam por elas, simplesmente, porque sabiam que tinham de cair. 
Ontem foi um dia mau. Muito mau. Mas ainda bem que ontem é passado.