quinta-feira, 29 de novembro de 2012

"Abrimos exceção ou não abrimos exceção?", pensam Passos e Gaspar.

Primeiro foram os empresários de restauração; depois foram os feirantes. E agora, o que se segue? Vai todo o empresário manifestar-se para a frente do Parlamento? Vai tudo querer uma taxa de IVA reduzida? É que se for porque não têm qualquer lucro (deve ser, deve!), acho que vamos todos para a rua gritar, não? Quem é que consegue ser um contribuinte exemplar e com isso ainda conseguir ter lucros hoje em dia? E agora? Exceção para uns e nada para outros? Que vai decidir o governo? Vai-nos por a nós, profissionais, uns contra os outros? Ou todos contra todos?
Isto vai dar tanta asneira...

Acho que nunca quis tanto que um ano acabasse.

É que este final está a custar muito - são demasiadas dúvidas, expectativas, receios, preocupações e inseguranças. E isto em várias áreas da vida. Não está a ser fácil.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

A sério, gostava muito mesmo.

Gostava muito que as pessoas percebessem de uma vez por todas que um centro de explicações não é um ATL ou um canto onde se "depositam" as crianças ao monte, para estarem entretidas até os pais poderem estar com elas.
Aqui, estuda-se, meus senhores, não se finge que se estuda.
Aqui há um professor para um aluno, não 1 para 10.
Aqui há 1h para uma disciplina, não 1h para quatro ou cinco.
Aqui há crianças e adultos, não só uma ou duas faixas etárias.
Aqui os alunos chegam como quiserem e não temos carrinha para transporte dos nossos alunos - simplesmente porque não somos um ATL, não é essa a nossa função, nem temos essa pretensão.

Há uma clara diferença entre estudar e brincar. E entre ensinar e entreter. Há tempos e espaços para tudo. E aqui só se estuda e ensina a estudar. Acho que não é difícil de perceber, mas enfim. 
Haja muita paciência, que a coisa há de melhorar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

No espaço de cinco minutos, duas ótimas notícias.



- Um retratamento da Segurança Social e a devolução de um pagamento indevido;

- A notícia do concerto da Alicia Keys em Lisboa em Junho. (Desculpem lá, Muse...Vai-me custar, mas tem de ser... vocês compreendem... [Sim, porque os Muse leem este blogue, como é óbvio])

Dia bom, este. :)



Esta noite.

Um sonho que durou apenas alguns segundos.

- Uma festa em família.
- Uma pessoa do passado que me disse simplesmente: "Não sei como te deixei fugires de mim...";
- Eu a olhar de repente, com um sorriso desinteressado tipo "Tarde demais!";
- Eu a afastar-me e a ir dançar no meio das "minhas" pessoas;
- Eu a dar uma enorme gargalhada e a acordar;
- Eu a olhar para o lado e a perceber que não podia pedir mais. Haja o que houver, sou mesmo muito feliz como nunca fui.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Detesto mesmo.

Pessoas que seguem as massas - no sentido de achar piada a tudo o que toda a gente acha piada, comprar o que toda a gente compra, apoiar quem toda a gente apoia, ler o que toda a gente anda a ler, etc. Se forem genuinamente gostos próprios, tudo bem. Agora seguir cegamente um gosto de outro, não suporto mesmo. Deve ser por isso que me irritam coisas e pessoas que não têm particular piada (e olhem que eu me rio muito e de muita coisa) e que toda a gente partilha só porque sim, porque é desse autor ou porque fulano A ou B também faz. Nesta categoria incluem-se (na minha visão das coisas):

- o "Mixórdia de Temáticas" do Ricardo de Araújo Pereira, na Comercial. Não tem piada nenhuma, tudo é previsível - desde as piadas aos sotaques - e toda a gente comenta que é um espetáculo. Ouçam outros programas de Humor na rádio e depois digam-me alguma coisa.

- O Vasco Palmeirim, animador do Programa da Manhã da Comercial. Tinha piada de início, mas agora já não posso com o rapaz. Sempre que faz uma música, pronto... recebo não sei de quantas pessoas partilhas de vídeos dele. Ok, ele tem imaginação, mas não é assim TÃO bom. É engraçado, ponto. Mas uma vez chega. Não é por ele respirar, que eu vou ser a fã nº 1 - longe disso.

- Livros como "O Código Da Vinci" e "As 50 sombras de Grey". Minha gente, eu tenho muita coisa para ler, adoro fazê-lo, mas gosto de ler o que eu quero, e não o que me impõem. Se há uma moda de ler um livro, é certinho que eu não o vou ler nesses primeiros três anos. O "Código da Vinci" não me seduz muito, mas hei de lhe dar uma oportunidade. "As 50 sombras de Grey" vai ser mesmo do género "deixa estar". Aquilo não é literatura erótica, é bem mais reles que isso. E até tenho dúvidas se é literatura. (Como isto dava pano para mangas, vou avançar.)

- Roupas e Acess´rios. Naaa, esqueçam lá isso, não me convencem. Uma coisa é moda, outra é ser diferente porque sim e achar que isso é moda. Pois, para mim - desculpem lá se os usam - oculinhos grandes, redondos ou quadrados, de massa, para alguém que vê bem só faz da pessoa uma coisa - um enfezadinho. Ou isso, ou um palhaço, ainda estou para decidir. E isto é só um entre muitos exemplos...

(Fica o resto da lista por atualizar. E há tanto para escrever...)

Mudar comportamento - precisa-se?

Uma das minhas maiores características é preocupar-me e cuidar muito das pessoas que amo e que me são realmente importantes na vida. E, não raras vezes, a vida me faz entender que não deveria ser assim tão protetora e cuidadosa, porque os outros nem sempre o são consigo mesmos. No fim, a sensação que fica é a de ter feito papel de parva e isso é a pior coisa que me podem fazer - seja com ou sem intenção.
Esta é uma lição que devia aprender de vez e evitar repetir, mas a minha índole não é essa.

"A mulher caranguejo nunca é indiferente a problemas e dificuldades alheias. Este é o signo mais cuidadoso do zodíaco. Preocupa-se o tempo todo com seu bem estar e trata de fazer de tudo para que os que ama sejam as pessoas mais protegidas." 

Eu sou assim mesmo. E sofro por causa disso, a verdade é essa.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Só para anunciar:

A Porto Editora é uma empresa que cada vez mais me surpreende pela negativa. Tanto como empregador (não meu), como como prestador de serviço. Hoje, descobri ainda que é um empresa mentirosa.
Estamos a melhorar, hein, meus senhores? (Clap! Clap! Clap!)

Ando cheia de ideias.

Preciso de me ocupar e de ganhar dinheiro. E ando cheia de ideias para isto, para aquilo, para aqueloutro. Vamos lá ver se as concretizo e se elas lá me trazem o que preciso. É que não há dinheiro para grandes riscos. Even so, vamos a isso!


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Diagnostiquem-me lá isto.

Hoje tive, provavelmente, a pior noite das minhas últimas noites. Ele foi sonhos sem qualquer nexo (com espelhos e despersonalização da minha pessoa em 3 ou 4 diferentes, que falavam entre elas e se contrariavam na forma de ver o mundo - um "eu" meu dizia uma coisa, o outro dizia outra completamente diferente sobre o mesmo assunto), delírios, dores, sustos, febre, enfim. De manhã acordei e estava bem (tirando a disposição e a pouca noção das coisas e do mundo, como se supõe). Agora digam-me se acham isto normal.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ai pleeeease...

...que apareça trabalho!... Eu sei que nem está grande frio, mas a falta de me mexer, para além de me congelar o corpo. também me congela um bocadinho a alma. Vamos lá, minha gente!


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Tu não és normal" (não sei em que número vai, por isso fica em branco)


Eu sei que toda e qualquer vez na minha vida ao abrir uma caixa de medicamentos vou sempre, invariavelmente, começar por abri-la do lado que tem a bula dobrada, ou seja, do lado em que os medicamentos não saem imediatamente da caixa. Posso fazer muitas tentativas, virá-la e revirá-la, mas nada feito. Isto é certo na minha vida.

Well, há coisas piores.

sábado, 17 de novembro de 2012

Esta coisa de ter um negócio - #1

Esta rubrica vai servir para desabafar sobre as peripécias de ter um negócio próprio e para alertar a quem me visitar com o que pode eventualmente contar.

Pois que há dois dias tive por parte de duas senhoras uma manifestação de interesse numa inscrição dos respetivos filhos. Ficou tudo bem, viriam a uma aula experimental sem quaisquer compromissos e depois se veria como correria e se ficariam lá ou não. Muito bem. A aula estava marcada para ontem e, à hora combinada, em vez dos miúdos ou das mães aparecerem, vem uma mulher jovem dizer-me que só vinha dar o recado da mãe de um deles - que as crianças não viriam naquele dia e que as mães depois falariam comigo. Pois, está bem. Haviam de ver a minha cara de parva quando, às 19h30, as mães saem do trabalho (que é uma loja mesmo ao lado da minha), passam à frente do meu espaço, veem que lá estou, fazem de conta que não me veem e seguem caminho.

Hoje de manhã apanhei uma delas cá fora e perguntei-lhe se queria acordar um novo dia para o filho experimentar a aula. Disse-me, então, que tinha falado com o marido e que afinal já não iam optar por esta solução, que, contas feitas, para o que precisava, ficava um pouco "pesado". Na minha cabeça é claro que imediatamente só soou "E era suposto eu saber de alguma coisa, ser informada...?". Inocente, Joana. Ninguém te vai dizer nada! Lá me despedi com um "Compreendo perfeitamente", deixando sempre uma janelinha aberta para uma eventual necessidade futura, mas a mensagem passou.

E pronto, menos duas opções que se mostravam potenciais bons inícios para esta caminhada.
E aí temos um belo início de fim de semana.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Detesto. Não suporto mesmo!

Teclados QWERTY no telemóvel. Quem me tira o meu 3x4, tira-me tudo...
(Ando aqui numa luta com o meu telemóvel, que nem imaginam...)


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

E o coração ficou umas frações de milímetro mais pequenino...

... quando viu um dos prospetos feitos com tanto carinho e nos quais se depositou tanto orgulho e esperança - e com os quais desapareceram uma boa quantidade de euros - ali no chão, só, espezinhado e deixado ao abandono. Coitadinho... :(


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pensem lá bem.

Acham mesmo que fazer greve neste dia faz / fez sentido? Acham mesmo que isto nos leva a algum lado? Acham mesmo que estão a contribuir para o bem do nosso país?

Pois eu acho que não.
Desculpe-me quem decidiu alinhar na greve - está no seu direito e tenho de respeitar. Mas não compreendo, o facto é esse. Há tantas formas de luta, que não a greve. E sobretudo nesta fase do país e da nossa vida - uma greve?! Aonde é que isto nos poderá levar? Que benefícios nos poderá trazer deixar de produzir riqueza por um dia? É que não são só os grevistas que deixam de produzir; impedem também outros de produzir. Quer dizer, os donos dos cafés e das esplanadas continuaram a produzir, lá nisso têm razão.

Não bastasse, li há pouco que, aparentemente, manifestações de grevistas acabaram de perder a razão frente à Assembleia da República. Já não sei que povo somos, sinceramente. Estamos desordeiros e deixámos de conseguir pensar em formas de luta verdadeiras, fortes e marcantes.  Em vez disso, paramos, vamos passear e fumar para a esplanada e lá para o fim da tarde vamo-nos manifestar. E até nisso - nas manifestações - já precisamos de alguém que nos comande, porque sozinhos somos só comandados por uns copitos e por uns berros de contestação - e isso dá sempre (e já deu) asneira e faz-nos perder toda a razão.
Que retrato deste nosso povo, que tristeza...




Olha, olha...

O portal das Finanças também a fazer greve. Que lindo!
Ainda bem que estamos a chegar a dia 15 e que há obrigações contributivas a cumprir.


terça-feira, 13 de novembro de 2012

007 - Skyfall

Quem me disser que isto é um filme de James Bond, leva com um ovo podre na cabeça! 

Só tiros, explosões, perseguições, mais tiros, Bond Girls que nem se percebe que (ou se!) existem e que aparecem no ecrã uns 10 minutos em todo o filme (verdade, verdadinha!), ausência de emoção, exageros, falhas, pedaços de história desligados do resto, frases chave em fallha, cerveja "infiltrada" em cenas nas quais a bebida não faz qualquer sentido (o que faz a publicidade!), M. em maior evidência que todas as outras personagens e um Bond demasiado magro e sem emoções, quase do tipo "vim para aqui porque me pagaram, agora não me chateiem e gramem comigo, que ainda vou fazer mais dois filmes da saga". 
Eu sei que fui muito esperançada num grande filme, baseada no "Casino Royale", o último que vi do 007 e que achei - e continuo a achar - excelente e o melhor de todos até agora. Mas isto, caramba... parecia um filme do Michael Bay. Só faltavam ali uns robôs a andar e a coisa bem que passava por tudo, menos por um filme do 007. É que tudo o que faz parte da saga falha ali, é impressionante. Então a ausência das Bond Girls, daquela envolvência, daquele "jogo" todo é crassa mesmo.
Não é um mau filme, simplesmente não é um filme de James Bond. Ponto. 

Como o J. bem disse ontem, o melhor mesmo foi o genérico. Esse, sim, digno e de excecional inteligência e bom gosto. Vejam lá.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pois é.

A minha vida mudou. Tomei a decisão que há muito pairava na minha cabeça e que sempre arranjou desculpas para não avançar. Mas agora foi de vez - criei a minha própria empresa e abri portas há dias. 

O que me move é a minha paixão pela profissão de professora e se as escolas não me permitem trabalhar naquilo por que luto há anos e para o que sei que tenho vocação - ensinar -, então só pode ser este o caminho. Já tentei outras atividades, outras áreas e vários regimes de trabalho. Já me aceitaram para coisas para as quais não estou qualificada, assim como não o fizeram para tantas outras em que efetivamente o estava. Cansada da instabilidade, insegurança e incerteza que estavam a definir a minha vida, resolvi avançar e desafiar o meu futuro. Esta é a minha última luta antes de atirar a toalha ao chão e desistir deste país. Faço-o porque acredito no meu projeto, no que criei e no rigor e exigência que imponho em tudo no que me envolvo. Sei que sou capaz e só desejo ter sorte neste novo (grande!) passo - porque no que depender de mim, tudo farei para isso.
É assustador, mas é a batalha que quero vencer.
Façam figas por mim.