sábado, 29 de dezembro de 2012

Feliz 2013!


Acreditando que o 13 seja sinal de sorte e de renovação, desejo a todos que o novo ano nos traga boas surpresas e nos dê coragem e espírito de luta para conseguirmos travar e vencer todas as nossas batalhas!
Um feliz 2013 a todos!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal.

Este Natal não está a ser normal. E não está a ser fácil. Sobretudo, na gestão das coisas - do tempo, dos sentimentos, das pessoas. Estou constantemente em ansiedade e a questionar tudo. Não estou tranquila, apesar de a todos parecer que sim e não estar a dar mostras reais do que sinto. Estou a ser forte como todos me pedem para ser e como eu sei que tenho de ser. Mas sozinha, comigo mesma, só eu sei como me sinto e a dor que trago.
Já sabia que ia ser difícil, mas custa bem mais do que pensei, a verdade é essa.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

E de repente a vida deu uma volta inesperada. Uma volta que doeu a todos, que está a enfraquecer todos e que me magoou muito. Eu vou fingindo que aguento, mas estou um caco por dentro e só eu sei os dilemas que vivem dentro de mim, neste momento. Estou triste, muito triste e não sei se tenho forças para tudo, mas também sei que não quero desistir, quando acreditava finalmente que a minha vida estava a mudar para bem melhor. Não pode estar errada esta orientação, não pode. Não pode.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Alexandra Lencastre - opinião do contra.

Serei eu a única a achar que esta polémica toda com a plástica ou lá o que foi que a Alexandra Lencastre fez à cara é infundada e que ela está, de facto (e aparentemente) bem mais bonita do que antes? Perdeu finalmente aquele ar de Barbie que me enervava, aqueles falsos cabelos louros, cheios de caracóis, aqueles olhos carregados de maquilhagem e sempre com lentes de contacto falsas, que só a faziam parecer ainda mais falsa e de plástico. Acho sinceramente que ganhou classe, está mais parecida com a irmã jornalista que deu - também ela - polémica e com o que eu me lembro dela antes de se tornar a pessoa espalhafatosa e que cumpre o papel de gaja boa oferecida em programas da TVI.
Ninguém concorda comigo, pelo que tenho visto, mas ou eu estou muito alterada, ou ela está mesmo melhor (inchada e com ar de quem precisa de muitas horas de sono, mas ainda assim, melhor.)


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Viver junto vs. casar

Para a maior parte das pessoas que me rodeiam, viver junto é a mesma coisa que estar casado. Para mim, não é. Se assim fosse, qual seria o sentido do casamento? [Provavelmente, estarão agora todos os céticos do casamento a dizer "claro, por isso mesmo!"] Não, não e não. Para mim, não. Para mim, um casamento não é "um papel", como se diz por aí. Que me interessa o papel, minha gente? Interessa-me, sim, o valor desse momento - e foi isso que se perdeu: o sentido do casamento.

Aceito as opiniões diferentes das minhas, mas não tenho de concordar. Para mim, viver junto é um compromisso muito importante, mas que não tem o mesmo "peso" de um casamento. Um casamento é um voto público de fidelidade e de amor perante aqueles que mais nos amam e, para quem acredita, perante Deus. É uma união concretizada, que exige mais trabalho, mais empenho e mais dedicação. É uma vida mais centrada na família direta, mais orientada para o casal e para os filhos. É um novo marco na vida de qualquer pessoa, porque significa um compromisso para a vida com a pessoa que realmente se ama e que - no meu caso particular - nunca se procurou ou esperou encontrar.
a
Por isso, para mim, não é a mesma coisa. Não tem o mesmo valor, não há o mesmo tipo de comportamento, nem as mesmas "obrigações" de pessoa casada (na minha perspetiva das coisas, volto a ressalvar). Não tem nada a ver com o compromisso, o duvidar se se está com a pessoas certa ou não, ou o quer dar esse passo ou não - nada disso! Tem, simplesmente, a ver com o facto de serem duas fases diferentes da vida. E eu distingo-as, só isso.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Shoppings e Benfica.

Eis duas coisas que não conjugam. Ou, na minha visão das coisas, até conjugam muito bem.
Haviam de ver a beleza ontem de ir ao shopping e de estar tudo vazio - parque de estacionamento, IKEA, lojas em geral, corredores, casas de banho,... Uma maravilha, só vos digo.
Fica a nota - a ter de ir ao shopping, é escolher um dia em que o Benfica esteja a jogar numa grande competição europeia - O que também, por si só, já é bastante raro. (piadinha suave e saudavelmente provocadora para os benfiquistas :) )

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Help!

Digam-me p.f. se souberem, que eu já estou a perder a paciência e a desesperar por me aperceber que coisas tão simples são tão complicadas de arranjar neste país: onde RAIO posso encomendar, pedir, comprar diretamente, o que for... posters escolares? Daqueles que se afixam em salas de estudo, nas escolas, em casa? De todas as disciplinas, com tabuadas, sistemas do nosso corpo, vocabulário, etc.? Só mesmo comprando manuais? (É que as próprias editoras gozam com as pessoas e dizem que não dispõem desse material... Assim sendo, nem comprando manuais, não é editoras portuguesas? Pois, deve ser, deve. Assim vão longe, deixem-se estar.)
 Obrigada a quem puder ajudar.
  

Eu até desenhava, mas é melhor deixar estar.

Eu devia nascido com jeito para as artes. Ou para o desenho, pelo menos. Ou para qualquer coisa que desse para confundir com isso. Dava-me um jeito do caraças. Mas nada... aqui não há nada que se aproveite. Nem uma linha direita parece uma linha direita. E nem as crianças, nas suas muito próprias interpretações do mundo, me entendem. É triste.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

"Abrimos exceção ou não abrimos exceção?", pensam Passos e Gaspar.

Primeiro foram os empresários de restauração; depois foram os feirantes. E agora, o que se segue? Vai todo o empresário manifestar-se para a frente do Parlamento? Vai tudo querer uma taxa de IVA reduzida? É que se for porque não têm qualquer lucro (deve ser, deve!), acho que vamos todos para a rua gritar, não? Quem é que consegue ser um contribuinte exemplar e com isso ainda conseguir ter lucros hoje em dia? E agora? Exceção para uns e nada para outros? Que vai decidir o governo? Vai-nos por a nós, profissionais, uns contra os outros? Ou todos contra todos?
Isto vai dar tanta asneira...

Acho que nunca quis tanto que um ano acabasse.

É que este final está a custar muito - são demasiadas dúvidas, expectativas, receios, preocupações e inseguranças. E isto em várias áreas da vida. Não está a ser fácil.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

A sério, gostava muito mesmo.

Gostava muito que as pessoas percebessem de uma vez por todas que um centro de explicações não é um ATL ou um canto onde se "depositam" as crianças ao monte, para estarem entretidas até os pais poderem estar com elas.
Aqui, estuda-se, meus senhores, não se finge que se estuda.
Aqui há um professor para um aluno, não 1 para 10.
Aqui há 1h para uma disciplina, não 1h para quatro ou cinco.
Aqui há crianças e adultos, não só uma ou duas faixas etárias.
Aqui os alunos chegam como quiserem e não temos carrinha para transporte dos nossos alunos - simplesmente porque não somos um ATL, não é essa a nossa função, nem temos essa pretensão.

Há uma clara diferença entre estudar e brincar. E entre ensinar e entreter. Há tempos e espaços para tudo. E aqui só se estuda e ensina a estudar. Acho que não é difícil de perceber, mas enfim. 
Haja muita paciência, que a coisa há de melhorar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

No espaço de cinco minutos, duas ótimas notícias.



- Um retratamento da Segurança Social e a devolução de um pagamento indevido;

- A notícia do concerto da Alicia Keys em Lisboa em Junho. (Desculpem lá, Muse...Vai-me custar, mas tem de ser... vocês compreendem... [Sim, porque os Muse leem este blogue, como é óbvio])

Dia bom, este. :)



Esta noite.

Um sonho que durou apenas alguns segundos.

- Uma festa em família.
- Uma pessoa do passado que me disse simplesmente: "Não sei como te deixei fugires de mim...";
- Eu a olhar de repente, com um sorriso desinteressado tipo "Tarde demais!";
- Eu a afastar-me e a ir dançar no meio das "minhas" pessoas;
- Eu a dar uma enorme gargalhada e a acordar;
- Eu a olhar para o lado e a perceber que não podia pedir mais. Haja o que houver, sou mesmo muito feliz como nunca fui.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Detesto mesmo.

Pessoas que seguem as massas - no sentido de achar piada a tudo o que toda a gente acha piada, comprar o que toda a gente compra, apoiar quem toda a gente apoia, ler o que toda a gente anda a ler, etc. Se forem genuinamente gostos próprios, tudo bem. Agora seguir cegamente um gosto de outro, não suporto mesmo. Deve ser por isso que me irritam coisas e pessoas que não têm particular piada (e olhem que eu me rio muito e de muita coisa) e que toda a gente partilha só porque sim, porque é desse autor ou porque fulano A ou B também faz. Nesta categoria incluem-se (na minha visão das coisas):

- o "Mixórdia de Temáticas" do Ricardo de Araújo Pereira, na Comercial. Não tem piada nenhuma, tudo é previsível - desde as piadas aos sotaques - e toda a gente comenta que é um espetáculo. Ouçam outros programas de Humor na rádio e depois digam-me alguma coisa.

- O Vasco Palmeirim, animador do Programa da Manhã da Comercial. Tinha piada de início, mas agora já não posso com o rapaz. Sempre que faz uma música, pronto... recebo não sei de quantas pessoas partilhas de vídeos dele. Ok, ele tem imaginação, mas não é assim TÃO bom. É engraçado, ponto. Mas uma vez chega. Não é por ele respirar, que eu vou ser a fã nº 1 - longe disso.

- Livros como "O Código Da Vinci" e "As 50 sombras de Grey". Minha gente, eu tenho muita coisa para ler, adoro fazê-lo, mas gosto de ler o que eu quero, e não o que me impõem. Se há uma moda de ler um livro, é certinho que eu não o vou ler nesses primeiros três anos. O "Código da Vinci" não me seduz muito, mas hei de lhe dar uma oportunidade. "As 50 sombras de Grey" vai ser mesmo do género "deixa estar". Aquilo não é literatura erótica, é bem mais reles que isso. E até tenho dúvidas se é literatura. (Como isto dava pano para mangas, vou avançar.)

- Roupas e Acess´rios. Naaa, esqueçam lá isso, não me convencem. Uma coisa é moda, outra é ser diferente porque sim e achar que isso é moda. Pois, para mim - desculpem lá se os usam - oculinhos grandes, redondos ou quadrados, de massa, para alguém que vê bem só faz da pessoa uma coisa - um enfezadinho. Ou isso, ou um palhaço, ainda estou para decidir. E isto é só um entre muitos exemplos...

(Fica o resto da lista por atualizar. E há tanto para escrever...)

Mudar comportamento - precisa-se?

Uma das minhas maiores características é preocupar-me e cuidar muito das pessoas que amo e que me são realmente importantes na vida. E, não raras vezes, a vida me faz entender que não deveria ser assim tão protetora e cuidadosa, porque os outros nem sempre o são consigo mesmos. No fim, a sensação que fica é a de ter feito papel de parva e isso é a pior coisa que me podem fazer - seja com ou sem intenção.
Esta é uma lição que devia aprender de vez e evitar repetir, mas a minha índole não é essa.

"A mulher caranguejo nunca é indiferente a problemas e dificuldades alheias. Este é o signo mais cuidadoso do zodíaco. Preocupa-se o tempo todo com seu bem estar e trata de fazer de tudo para que os que ama sejam as pessoas mais protegidas." 

Eu sou assim mesmo. E sofro por causa disso, a verdade é essa.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Só para anunciar:

A Porto Editora é uma empresa que cada vez mais me surpreende pela negativa. Tanto como empregador (não meu), como como prestador de serviço. Hoje, descobri ainda que é um empresa mentirosa.
Estamos a melhorar, hein, meus senhores? (Clap! Clap! Clap!)

Ando cheia de ideias.

Preciso de me ocupar e de ganhar dinheiro. E ando cheia de ideias para isto, para aquilo, para aqueloutro. Vamos lá ver se as concretizo e se elas lá me trazem o que preciso. É que não há dinheiro para grandes riscos. Even so, vamos a isso!


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Diagnostiquem-me lá isto.

Hoje tive, provavelmente, a pior noite das minhas últimas noites. Ele foi sonhos sem qualquer nexo (com espelhos e despersonalização da minha pessoa em 3 ou 4 diferentes, que falavam entre elas e se contrariavam na forma de ver o mundo - um "eu" meu dizia uma coisa, o outro dizia outra completamente diferente sobre o mesmo assunto), delírios, dores, sustos, febre, enfim. De manhã acordei e estava bem (tirando a disposição e a pouca noção das coisas e do mundo, como se supõe). Agora digam-me se acham isto normal.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ai pleeeease...

...que apareça trabalho!... Eu sei que nem está grande frio, mas a falta de me mexer, para além de me congelar o corpo. também me congela um bocadinho a alma. Vamos lá, minha gente!


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Tu não és normal" (não sei em que número vai, por isso fica em branco)


Eu sei que toda e qualquer vez na minha vida ao abrir uma caixa de medicamentos vou sempre, invariavelmente, começar por abri-la do lado que tem a bula dobrada, ou seja, do lado em que os medicamentos não saem imediatamente da caixa. Posso fazer muitas tentativas, virá-la e revirá-la, mas nada feito. Isto é certo na minha vida.

Well, há coisas piores.

sábado, 17 de novembro de 2012

Esta coisa de ter um negócio - #1

Esta rubrica vai servir para desabafar sobre as peripécias de ter um negócio próprio e para alertar a quem me visitar com o que pode eventualmente contar.

Pois que há dois dias tive por parte de duas senhoras uma manifestação de interesse numa inscrição dos respetivos filhos. Ficou tudo bem, viriam a uma aula experimental sem quaisquer compromissos e depois se veria como correria e se ficariam lá ou não. Muito bem. A aula estava marcada para ontem e, à hora combinada, em vez dos miúdos ou das mães aparecerem, vem uma mulher jovem dizer-me que só vinha dar o recado da mãe de um deles - que as crianças não viriam naquele dia e que as mães depois falariam comigo. Pois, está bem. Haviam de ver a minha cara de parva quando, às 19h30, as mães saem do trabalho (que é uma loja mesmo ao lado da minha), passam à frente do meu espaço, veem que lá estou, fazem de conta que não me veem e seguem caminho.

Hoje de manhã apanhei uma delas cá fora e perguntei-lhe se queria acordar um novo dia para o filho experimentar a aula. Disse-me, então, que tinha falado com o marido e que afinal já não iam optar por esta solução, que, contas feitas, para o que precisava, ficava um pouco "pesado". Na minha cabeça é claro que imediatamente só soou "E era suposto eu saber de alguma coisa, ser informada...?". Inocente, Joana. Ninguém te vai dizer nada! Lá me despedi com um "Compreendo perfeitamente", deixando sempre uma janelinha aberta para uma eventual necessidade futura, mas a mensagem passou.

E pronto, menos duas opções que se mostravam potenciais bons inícios para esta caminhada.
E aí temos um belo início de fim de semana.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Detesto. Não suporto mesmo!

Teclados QWERTY no telemóvel. Quem me tira o meu 3x4, tira-me tudo...
(Ando aqui numa luta com o meu telemóvel, que nem imaginam...)


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

E o coração ficou umas frações de milímetro mais pequenino...

... quando viu um dos prospetos feitos com tanto carinho e nos quais se depositou tanto orgulho e esperança - e com os quais desapareceram uma boa quantidade de euros - ali no chão, só, espezinhado e deixado ao abandono. Coitadinho... :(


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pensem lá bem.

Acham mesmo que fazer greve neste dia faz / fez sentido? Acham mesmo que isto nos leva a algum lado? Acham mesmo que estão a contribuir para o bem do nosso país?

Pois eu acho que não.
Desculpe-me quem decidiu alinhar na greve - está no seu direito e tenho de respeitar. Mas não compreendo, o facto é esse. Há tantas formas de luta, que não a greve. E sobretudo nesta fase do país e da nossa vida - uma greve?! Aonde é que isto nos poderá levar? Que benefícios nos poderá trazer deixar de produzir riqueza por um dia? É que não são só os grevistas que deixam de produzir; impedem também outros de produzir. Quer dizer, os donos dos cafés e das esplanadas continuaram a produzir, lá nisso têm razão.

Não bastasse, li há pouco que, aparentemente, manifestações de grevistas acabaram de perder a razão frente à Assembleia da República. Já não sei que povo somos, sinceramente. Estamos desordeiros e deixámos de conseguir pensar em formas de luta verdadeiras, fortes e marcantes.  Em vez disso, paramos, vamos passear e fumar para a esplanada e lá para o fim da tarde vamo-nos manifestar. E até nisso - nas manifestações - já precisamos de alguém que nos comande, porque sozinhos somos só comandados por uns copitos e por uns berros de contestação - e isso dá sempre (e já deu) asneira e faz-nos perder toda a razão.
Que retrato deste nosso povo, que tristeza...




Olha, olha...

O portal das Finanças também a fazer greve. Que lindo!
Ainda bem que estamos a chegar a dia 15 e que há obrigações contributivas a cumprir.


terça-feira, 13 de novembro de 2012

007 - Skyfall

Quem me disser que isto é um filme de James Bond, leva com um ovo podre na cabeça! 

Só tiros, explosões, perseguições, mais tiros, Bond Girls que nem se percebe que (ou se!) existem e que aparecem no ecrã uns 10 minutos em todo o filme (verdade, verdadinha!), ausência de emoção, exageros, falhas, pedaços de história desligados do resto, frases chave em fallha, cerveja "infiltrada" em cenas nas quais a bebida não faz qualquer sentido (o que faz a publicidade!), M. em maior evidência que todas as outras personagens e um Bond demasiado magro e sem emoções, quase do tipo "vim para aqui porque me pagaram, agora não me chateiem e gramem comigo, que ainda vou fazer mais dois filmes da saga". 
Eu sei que fui muito esperançada num grande filme, baseada no "Casino Royale", o último que vi do 007 e que achei - e continuo a achar - excelente e o melhor de todos até agora. Mas isto, caramba... parecia um filme do Michael Bay. Só faltavam ali uns robôs a andar e a coisa bem que passava por tudo, menos por um filme do 007. É que tudo o que faz parte da saga falha ali, é impressionante. Então a ausência das Bond Girls, daquela envolvência, daquele "jogo" todo é crassa mesmo.
Não é um mau filme, simplesmente não é um filme de James Bond. Ponto. 

Como o J. bem disse ontem, o melhor mesmo foi o genérico. Esse, sim, digno e de excecional inteligência e bom gosto. Vejam lá.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pois é.

A minha vida mudou. Tomei a decisão que há muito pairava na minha cabeça e que sempre arranjou desculpas para não avançar. Mas agora foi de vez - criei a minha própria empresa e abri portas há dias. 

O que me move é a minha paixão pela profissão de professora e se as escolas não me permitem trabalhar naquilo por que luto há anos e para o que sei que tenho vocação - ensinar -, então só pode ser este o caminho. Já tentei outras atividades, outras áreas e vários regimes de trabalho. Já me aceitaram para coisas para as quais não estou qualificada, assim como não o fizeram para tantas outras em que efetivamente o estava. Cansada da instabilidade, insegurança e incerteza que estavam a definir a minha vida, resolvi avançar e desafiar o meu futuro. Esta é a minha última luta antes de atirar a toalha ao chão e desistir deste país. Faço-o porque acredito no meu projeto, no que criei e no rigor e exigência que imponho em tudo no que me envolvo. Sei que sou capaz e só desejo ter sorte neste novo (grande!) passo - porque no que depender de mim, tudo farei para isso.
É assustador, mas é a batalha que quero vencer.
Façam figas por mim.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Estão a brincar, não estão?

Desde o meio da tarde de ontem até este momento tem sido uma sucessão de desilusões e de coisas a correr mal. Não bastasse adormecer triste com as coisas que não correram bem, quando fiz tudo para que corressem, e pensar sem fim nos enormes gastos que estou e vou ter, ainda acordei e constatei que o nosso cilindro deu o berro, pelo que tivemos de nos arranjar à vez e com panelas de água quente. Para dar o toque final, uma das asas de uma panela resolveu soltar-se (felizmente ainda com água fria), saímos tarde de casa e estou com uma enormíssima enxaqueca, que não me deixa fazer nada do que preciso hoje.
Não sei se isto é um teste, se é coincidência, se é outra coisa qualquer. Só sei que só quero que esta semana passe de vez e que tudo isto fique definitivamente para trás.

sábado, 20 de outubro de 2012

Portanto, isto anda assim:

- Fim de semana sozinha;
- Preocupação com ele;
- Revolta com as pessoas que "trabalham" com ele;
- Apoio constante, mesmo que por dentro esteja um caco;
- Atitudes que curam (ou ajudam a curar);
- Sensação de solidão;
- Falta de oportunidade de estar com amigos;
- Muitas decisões a tomar;
- Pressão do tempo;
- Limpezas e muitos produtos corrosivos;
- Lixívia em dose reforçada;
- Salpicos constantes dos produtos tóxicos na roupa, nos olhos, na cara, no cabelo, 
- Ansiedade a mais;
- Dores de cabeça;
- Quebras de energia ao longo do dia;
- Alergia;
- Sonos que só aparecem de madrugada; 
- Noites (muito) pouco e (muito) mal dormidas;
- Incapacidade de aguentar o sono a partir das 21h, chegar à cama e não conseguir adormecer.


Digam lá se isto não é o fim de semana de sonho para qualquer um de nós...
Só quero mesmo que chegue Novembro, a ver se a vida volta a encarreirar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Da "Gabriela".

(Não me critiquem, que eu só tenho 4 canais, vale?)

Constato, passadas umas semanas da minha estreia como telespectadora da novela brasileira "Gabriela", que o que eu verdadeiramente gosto na estória é de tudo o que não envolve a própria da Gabriela. Pronto, tem muita maminha, muita nudez, muita prostituta, muito tudo, é verdade. Mas também tem um retrato da sociedade que, de tão distante (esperando que o seja mesmo), injusta e pobre de valores, se torna estranhamente apelativa de conhecer. 

Gabriela - 0   / Resto da história: 10


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Aaaaaaaiiii...

... que estas duas semanas vão ser tão pesadas em despesas, credo! Tratem lá disto o mais rapidamente possível, que quero arrancar este penso rápido das despesas de uma vez por todas, esquecer-me de que sequer o pus e livrar-me deste peso!


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Medida drástica #1

As novas taxas de IRS fizeram muito bela gente fazer contas à vida e calcular o que vai deixar de receber daqui a três meses. Se não levou a isso, é mau sinal. (Acho que, se ainda não se deram ao trabalho de fazer as contas, deveriam, mas é só um conselho.)
Vai daí, e perante a quebra estúpida de rendimento efetivo que vamos receber, tomou-se a primeira medida drástica da casa: reduzir a televisão por cabo a 4 canais - acabaram-se alugueres de boxes, 170 canais e Internet a muitos megas.
Não é bom fazer estes cortes, mas são mais do que obrigatórios. Este conforto paga-se bem mas, de forma mais ou menos fácil, torna-se, aos poucos, dispensável, é só querer. Custa-me perder muitos canais, documentários e séries que gostava de acompanhar, mas a vida está noutro patamar e não há como manter o mesmo estilo de vida. E não ficaremos por aqui, de certeza.

Less is more. A seu tempo, a coisa provar-se-á.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Aviso a quem vier.

Estou sem paciência nenhuma para ouvir falar de crise, de problemas do país, da Segurança Social, das reformas, do IMI e das taxas de IRS.
Pelo menos hoje, poupem-me, por favor. Já tenho a minha dose de preocupações para este dia e sou bem capaz de reagir mal a quem se lembre de me vir com estes teores de conversa. 
Lamento, mas também tenho os meus dias maus. Por culpa de outros, mas ainda assim.


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Eu podia dizer tanta coisa sobre as Finanças...

... mas nunca fui boa em palavrões, por isso, desta vez, vou-me manter caladinha. 
Mas que são uns grandessíssimos filhos da senhora que não passa recibos ali na Via Norte, lá isso são.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Hora e local

Hoje impressionou-me muito aquela estória dos dois agentes da GNR que morreram na autoestrada. Fiquei chocada com a notícia radiofónica, mas mais ainda com a televisiva. As imagens são horríveis, mas perceber como tudo se passou, em que circunstância se passou e saber que eram duas pessoas na casa dos 20 anos e que uma já tinha uma filha pequena e esperava outra dentro de dias, é qualquer coisa de inimaginável.
Nesta vida, às vezes, é impressionante a noção de "momento errado no sítio errado". 
É das coisas que mais receio na minha e na existência de quem me é querido, admito.

Ora então...

... vamos lá ressuscitar isto? :)


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pausa nos trabalhos

Eu ando com muito pouco tempo para tudo, ando ansiosa, ando um pouco stressada, rezingo com as pessoas às vezes sem grande razão e tenho milhares de coisas a tratar e tudo me parece cair em catadupa - sobretudo questões e dúvidas das opções a tomar - mas ando feliz. E isso é o melhor contra peso desta balança.

Conto voltar a todo o gás em breve. Nos segundinhos que vou tendo de intervalo neste mês, vou investir neste propósito; já vejo pessoas a "ressacar" com a falta dos meus devaneios (ou então imagino que sim...) e ninguém quer ver isso por aqui. Preveem-se posts pequenos e com interesse relativo, mas logo se verá. Até daqui a um bocadinho.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Um amor, um avião e um dia de setembro.

Ter alguém que se ama a viajar de avião no dia 11 de setembro não é coisa para se ficar descansada. Pronto, para eu ficar descansada.
É ridículo, eu sei.
É praticamente improvável que aconteça alguma coisa, eu sei.
Seria muito estúpido haver um segundo 11 de setembro, eu sei.
Nestes dias a segurança até deve ser especialmente reforçada, eu sei.
Ninguém envolvido nesta viagem se preocupa tanto como eu, eu sei.
Mas que fazer? O coração manda e a mente lá tem de obedecer. Há coisas que nem ela consegue controlar, por muito que queira... não é, minha mente querida?

Isto é doença blogosférica?

Ao longo do dia acontecem-me imensas coisas dignas de constar aqui no blogue; chego ao computador e não me lembro de quase nenhuma. 
Isto está bonito. Ainda para mais, repete-se com frequência e os sintomas são sempre os mesmos.
Ai, cabeça e memórias frescas de outros tempos... por onde andam vocês?...


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Feiras Medievais.

Começam a ser sempre a mesma coisa e todas se começam a pagar, o que é uma estupidez e se revela no número de pessoas e de barraquinhas nos espaços. Vale-nos o pãozinho com chouriço e o caldo verde (desta vez, nem isso), porque de resto a coisa já não tem o mesmo encanto, definitivamente. 
Ou estou a ficar velha e crítica, ou estou a ficar velha e cansada. Das duas, uma.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Isto é de ser mulher ou de ser um ser humano?

A curiosidade matou o gato. E eu fui curiosa e senti-me um bocadinho a perder forças.
E a verdade é que, apesar de ser confiante e determinada, há coisas que me são capazes de derrotar um bocadinho, apesar de serem passado. Um passado que nem sempre é meu, e / mas que me perturba sempre, sem que eu saiba bem porquê. 
Quem não vê, não sente. Será?


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Primeira vitória.

Estou feliz! Feliz comigo mesma. Consegui "vender" a minha primeira proposta de formação por conta própria. Sem grandes receios e com uma boa dose de determinação. E pronto, a coisa deu-se.
Primeiro teste na negociação conseguido. 
E cá dentro, felicidade e cada vez mais confiança para avançar.



terça-feira, 4 de setembro de 2012

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Não percebo esta teoria.

Das coisas que tinha para tratar esta semana, duas delas implicavam ser levantadas hoje em dois estabelecimentos comerciais. Portanto, disseram-me claramente "Sexta pode passar, que já está pronto / que já tenho cá ".
Hoje é sexta feira.

Chego a um dos estabelecimentos e dizem-me:
"Eles (fornecedores) estão de férias e só la para o meio da semana é que tenho cá o que me pediu". Eu digo:
"Se assim é, podia ter-me avisado de antemão quando passei cá da última vez, e não fazer-me vir cá de propósito para só agora me dizer com essa leveza toda que ainda tenho de aguardar mais quatro ou cinco dias (e é se quero!)."
E levo com a resposta mais "não me chateies, que está a chegar a minha hora de almoço":
"É, mas só para a semana."
Vou já piurça ao outro estabelecimento e quando apresento o talão dizem-me:
"Eu disse que era sexta, mas só de tarde é que está pronto."
Perante a minha cara tipo "deve-estar-a-brincar-comigo-só-pode", o senhor ainda me disse entre uns risinhos:
"Sexta de tarde ainda é sexta, não é?".

Ora vamos lá ver, meus amigos. Se me dizem que alguma coisa está pronta na sexta feira, eu subentendo, como qualquer pessoa razoável e minimamente normal, que o estabelecimento tratou de ter lá o que pedi e como pedi na quinta feira antes de fechar. Isso é que é sinónimo de um serviço de qualidade: a garantia de que sexta tenho lá o que me prometeram. Mas não. Aparentemente, eu é que estou errada. E ainda tenho direito a uma piadinha. Muito me controlei eu para não responder à letra e ser mal educada. Preferi manter a razão do meu lado e deixar o senhor feliz a achar que, no trato comercial, sexta à tarde ainda é sexta e a acreditar que  as suas capacidades humorísticas, de facto, existem. 
Eu realmente ando na minha fase boa, não haja dúvida.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ler nas entrelinhas e agir.

Há coisas que acredito nunca precisarem de ser ditas. Há coisas que se percebem sem que haja necessidade de falar. Saber ler nas entrelinhas pode não ser fácil, mas é um capítulo essencial para se ser feliz na vida. Acredito nisto e preciso de estar rodeada de pessoas que sejam boas nesta arte e não precisem de palavras para saber agir e estar em sintonia comigo.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Gostava muito de perceber a estratégia de algumas empresas. Eu contacto-os via email (que é a única forma de contacto que eles fornecem), peço informações e eles dizem-me para eu lhes enviar o meu número de telefone ou telemóvel, que aí me contactarão e me prestarão as informações que lhes peço. Ok, portanto: eu quero saber uma coisa, contacto com eles e eles só me dão informação se lhes der os meus dados. 
Lamento, meus senhores. Para mim, isso é um disparate. Desconfiança não conquista clientes. E eu só estou a pedir uma informação mínima, estilo morada. E o interesse é todo vosso, são vocês que lucram. Ou lucrariam. Porque comigo perdem-me logo ali no instante em que insistem nesse "pacto".
Triste já termos chegado a isto.
Só hoje já foram quatro.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Eu e os serviços de atendimento.

Chego a um balcão de informação de uma grande superfície de bricolage/decoração e vejo que estão lá dois funcionários: um senhor a tratar dos assuntos de um casal e uma menina ao telefone. Lembrem-se que eu estava lá, a aguardar a minha vez de ser atendida. Só para perceberem por que motivo acho que isto é merecedor de um post. Então vamos lá.

A rapariga vê-me lá e continua ao telefone com uma colega. De pé, cotovelos apoiados na mesa, rabo empinado para trás a balançar. Só faltava enrolar o fio de telefone para parecer uma chavala a namorar. E lá ouço a conversa:

"O quê? Não, filha, não é esse!... (...) Sim, acho que sim, meu amor. (...) Tens razão, ó boa, deve se essa a referência. Nós é que não temos cá o móvel e temos aqui um casal a chatear que só quer esse modelo. (...) Obrigada, faneca. Um grande beijo nessa bunda."

Acabou a conversa, desligou o telefone e, com toda a naturalidade do mundo, olhou para mim, fez um sorriso falso e atendeu-me com toda a formalidade e distância que ali se exige.
O desrespeito pelos clientes foi atroz e a incapacidade de perceber que não está no puff do seu quarto de adolescente ainda pior.
Cheguei a recear que ela me dissesse alguma coisa que não devia ou que se despedisse de mim a chamar-me "faneca" ou "bombom", mas felizmente aguentou-se na sua diarreia verbal de bairro e eu lá me safei. Não tratei do meu problema, mas também fiz por não insistir, porque estava visto que não era ela que me ia conseguir solucionar a coisa. 

E são estes os nossos serviços de atendimento ao público. Exemplares. Ainda bem que há critérios tão rigorosos nos processos de recrutamento, hoje em dia. Vale bem a pena, salta à vista.
Ai, vida...
Digam lá se os meus dias não são uma alegria.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Se querem saber...

Não dormi bem.
Durante a noite não consegui respirar por momentos.
Tive ataques de tosse enquanto dormia.
Acordei com má disposição.
Levantei-me e comecei a tossir sem parar.
Quase vomitei de manhã, com a intensidade da tosse.
Quase me engasguei com a expectoração presa.
Senti-me sem quaisquer forças.
Chorei.
Voltei aos chás e Bissolvons.
Recuperei um pouco e tentei fazer a minha vida habitual.
Não sinto a cabeça e estou triste.
Receio a próxima noite e a aflição de não conseguir respirar.

Pronto. Hoje é isto.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Detesto.

Falta de humildade e incapacidade de dar o braço a torcer perante as evidências. Isso é que mostra o verdadeiro valor e maturidade de uma pessoa. Palavras por si só - já há muito se diz - leva-as o vento. As atitudes é que ficam e dizem tudo.

Coisas minhas.

Eu nunca hei de conseguir distinguir a Ema Stone...



... da Mila Kunis.



Não têm nada a ver, eu sei, mas para a minha mente são a mesma pessoa. O cabelo é diferente, o sorriso é diferente, os olhos são diferentes... mas mesmo assim, a coisa não funciona.
Esta, nem eu percebo, confesso.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

20.


Música ao acordar. Melhor do que um disco pedido.

"(...) I was born to love you
With every single beat of my heart
Yes, I was born to take care of you
Every single day of my life.

I wanna love you

I love every little thing about you
I wanna love you, love you, love you...

(...) Every single day - of my life"

Queen, I was born to love you


É piroso, eu sei. Mas o amor é sempre piroso e o resto são tretas.


E pronto.

Ontem foi o regresso oficial das férias. Hoje foi o reinício oficial da rotina. Custou bastante, mas lá se conseguiu.
Valha-nos a satisfação de terem sido uns dias maravilhosas, muito diferentes, simples e em conta. E de sermos tão parecidos no gosto pela Natureza e pelas coisas mais simples - que são ao mesmo tempo as mais ricas - da vida. 

Pode custar muito voltar à realidade, é certo, mas as boas memórias ainda vivem aqui e isso torna tudo muito mais fácil.



sábado, 18 de agosto de 2012

Deve ser para não custar regressar à base.

Estou há três dias com fortes dores de garganta, rouquidão e dores de ouvidos. Não durmo bem, não consigo respirar bem, não tenho posição para estar e acordo sempre com dores em todos os lados das costas. Tenho calor, depois tenho frio e ando irritadiça com tudo, apesar de andar a tentar disfarçar bem, para não estragar os últimos cartuchos das férias a quem está comigo. Mas estou um caco. E não merecia isto, caraças. Sobretudo porque, de todos, sou eu quem mais se preocupa em não apanhar frio.
Deve ser alguma lição, isto.
Só pode.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A minha relação com a Igreja.

Eu e a Igreja estamos numa fase de algum afastamento. Já fomos muito chegadas, talvez por influência da minha educação católica, quer em casa, quer na escola. Mas a idade trouxe uma outra visão das coisas e, ao contrário do que muitos pensam, mudei a minha opinião baseada nos meus próprios juízos críticos e não naquilo que se diz por aí e que é moda.
Hoje em dia, muitas pessoas afirmam ser ateias, simplesmente porque nem sequer se querem dar ao trabalho de pensar no sentido da existência humana e consideram ser mais prático e consensual afirmá-lo. Outras - talvez poucas - são-no realmente por convicção. Umas pessoas são agnósticas e deixam em aberto a possibilidade da existência de algo que nos é superior; outras simplesmente dizem que o são, sem saber por que o são. E outras são crentes e têm as sua própria fé e devoção.

Eu continuo a dizer que sou católica, mas confesso que já me senti muito mais próxima da minha Igreja. 
A religião que me acompanhou no meu crescimento - ou a forma como eu a via e vivia - não é a mesma que eu vivencio agora, já adulta. Tornei-me crítica e há muitas coisas com as quais me sinto muito frustrada e que me desacreditam desta religião. A situação piora quando sou confrontada com tradições, preceitos e devoções exageradas, que me criam uma espécie de afrontamento e me fazem sentir quase sufocada. Detesto perceber que ninguém é capaz de ver o óbvio nalguns aspetos da Igreja, que todos parecem hipnotizados por aquilo que alguns membros eclesiásticos demandam e decidem, sem que constituam qualquer exemplo do que professam, entre tanta coisa mais. Mas respeito.

Continuo a afirmar-me católica, mas sou-o à minha maneira, na minha própria forma de viver os princípios da religião que me foi ensinada em criança e com a qual aprendi a viver bem e a tornar-me num bom ser humano. Não gosto de seguir cegamente rituais, datas ou celebrações. Não gosto de velas, de promessas ou de qualquer tipo de exageros. Não gosto da religião desenhada à maneira dos Homens, porque há muita coisa que Deus não quereria que fizéssemos e que a Igreja católica professa como inquestionável. Não gosto de muita coisa, mas também reconheço que preciso da fé para estar em paz e ser feliz, e que há coisas na Igreja Católica que continuam a fazer muito sentido para mim.
Eu sei que para as pessoas que me rodeiam e que convivem comigo mais proximamente, isto faz confusão, sobretudo porque são todas devotas. Mas eu quero continuar sempre a ser católica na minha forma própria e pessoal de viver a minha fé. E isso não implica procissões, devoções exageradas a santos ou a locais santos ou qualquer outra coisa. Implica simplesmente a minha proximidade com Deus. Se não me forçarem a ser o que não quero e a ir aonde eu não quero e me deixarem simplesmente viver a minha fé à minha maneira, eu sou uma pessoa em paz e feliz. Para mim, basta-me isto.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A vida é feita de contrastes, não haja dúvida.

Os momentos bons para nós coincidem vezes demais com os menos bons para aqueles de quem gostamos.
Oxalá tudo corra bem, que isso é que importa...


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

E vamos lá à segunda ronda de férias!

Mais calmas, mais lentas e mais ramboeiras, que não é todos os dias que temos uma aldeia à mão, com tudo o que de melhor (ou pior) uma estadia na aldeia em tempo de festas e emigrantes pode ter. 
É que uma pessoa até ganha saudades de ver todos os portugueses emigrantes a falar francês e alemão com erros, a pavonear-se nas suas roupas de marca e brinquinhos de ouro (deve ser, deve!) e a fazer desfilar as suas máquinas de quatro rodas alugadas no aeroporto como se fossem os Cristianos Ronaldos cá do adro! 
Eu adoro esta piroseira, confesso. Divirto-me como o caraças com isto.
Boas férias, meus leitores!


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Entusiasmo.

Cá para mim, só agora vão começar as verdadeiras férias. Simples e em conta, que a vida não está para mais.
Venham elas!


sábado, 28 de julho de 2012

"Eu digo bem alto e torno a gritar..." - Se este não é um dos pontos altos deste blogue, então não sei o que o poderá ser.

Vale MESMO a pena ver este vídeo. Preparem-se psicologicamente, respirem fundo e tentem conter as vossas emoções (nem que seja de riso incontrolável). No final, se me souberem dizer que espécime da natureza é este, agradeço. É que ainda estou a tentar perceber tamanha confusão de cara, corpo, voz, gestos e pontos de vista deste ser. Ou isso, ou estou hipnotizada com tamanha aberração em que esta criatura se tornou.



(Há tanto a dizer sobre isto tudo, que nem sei por onde poderia começar.)


Detesto...

... quando se combinam coisas e mais tarde as pessoas não se lembram sequer de se ter falado sobre elas. O pequeno esquecimento é tolerável, claro, todos falhamos numa ou noutra lembrança. Agora nem sequer fazer ideia do que se falou e até simplesmente que se falou é do pior que me podem fazer. É um desrespeito e sinto-me uma palerma que apenas falou para uma parede.
E o pior foi eu ter sido acusada de ser uma destas pessoas, quando não o sou mesmo. A crítica foi injusta, mas alguém já recebeu a prova disso mesmo pelo menos três vezes esta semana.
Dizem que Deus escreve direito por linhas tortas e é bem verdade.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

!!!

Ontem passei cinco horas (5h!) no computador no concurso de professores e não consegui submeter o meu processo, por um erro que o sistema deteta e que não existe. Vi, revi, contei, recontei... nada, está tudo certo! Mas aparece sempre o raio de uma mensagem a dizer que estou a infringir o artigo X do código legal não sei quantos de não sei quando.
Estou mais que frustrada, chateada e irritada com a palhaçada destes "concursos" e do circo que se cria no nosso país para tudo o que são candidaturas a empresas do Estado. Não andamos para a frente e somos sempre o atrelado da Europa por estas m****s todas a que somos obrigados de obedecer, quais burros hipnotizados! 
Há dias em que detesto ser portuguesa e pertencer a este país. Ontem foi um deles. Hoje, porque a dose se vai repetir (tenho a certeza), não será diferente. Raio de país e de políticas de terceiro mundo! Estou farta disto, caramba... farta mesmo!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eu e o exercício.

Por norma, eu sou muito disciplinada. Gosto de tudo bem planeado e feito e quando me comprometo com algum objetivo, é para não falhar.
Como disse há tempos aqui no blogue, comprometi-me a iniciar e praticar regularmente alguma atividade física que me permitisse recuperar a resistência física que fui perdendo nos últimos meses. Ainda corri uma série de vezes, mas a corrida não é para mim. Desmotivo um pouco ao fazê-lo sozinha, mas também não peço companhia, porque as pessoas têm ritmos diferentes e nem sempre gostam de andar com alguém que não os acompanha. Para além disso, faz perder muitas calorias, coisa de que não preciso mesmo, e dá-me cabo dos joelhos.
A modos que resolvi avançar para um novo plano - criar resistência física sem grandes desgastes calóricos. E isto traduz-se em andar bons kms por dia a pé, recuperar a minha bela bicicleta e fazer exercícios de resistência muscular em casa, logo ao acordar, que custa bem menos, quanto mais não seja porque estou com tanto sono, que nem dou conta de que já fiz mais repetições do que aquelas que estão previstas para o treino diário.
Tivesse eu a vida de antigamente e pagava um ginásiozinho, fazia dança e pilates e ia definitivamente aprender a nadar. Não havendo essa possibilidade, é substituir cada um deles com o que está mais à mão. E, vendo bem, não há tanto bailarico como no Verão, por isso a parte da dança está assegurada.
Isto vai lá, meus jovens. Isto vai lá.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

As minhas funções nesta vida.

Se ontem a minha função foi aturar malucos, hoje a minha função foi reconfortar amigos.
Por mim, tudo bem, desde que cumpra bem os meus papéis e faça as pessoas felizes (as de hoje, sobretudo).


Está provado.

Eu não fui feita para ter unhas compridas. Não fui, pronto.
Ainda as aguento para ir a um evento especial, mas só mesmo de forma muito excecional. Sou uma pessoa prática e detesto sentir que deixo de fazer as coisas para não estalar vernizes ou lascar unhas. A vida é bem mais interessante do que isso, não dá mesmo. 




terça-feira, 24 de julho de 2012

Sim, senhora. E os jovens é que são mal educados, pois é, tinha-me esquecido.

Estou no intervalo de uma sessão de formação, na qual os meus formandos estão a fazer um teste final de avaliação. O teste é para 1h30, mas eu dei 2h para o fazerem. Expliquei tudo o que havia a explicar no teste; vou estar por cá três horas, quando só me vão pagar uma e meia; estou cheia de fome; tenho as manifestações de preferências do concurso de professores para fazer até às 19h e ainda estou longe de casa; e tenho de ir fazer compras. E tenho uma alma lá no meio, já habituada a fazer dramas na aula, com um ataque de riso / histerismo, a dizer que não vai fazer nada porque não lhe apetece, a importunar os colegas, a fazer-me perguntas sobre o concurso de professores a meio do teste (ela também é professora), a imitar os sons que ouve lá fora e a fazer um espetáculo digno de um bêbedo feliz. E estou a falar de um adulto bem adulto, atenção.
Estou por um fio, já quase não aguento mais os comentários e a mania de que manda nos outros e só faz o que quer. Já avisei uma série de vezes e os colegas só olham para mim numa de "que se passa hoje com ela?". É certo que já estamos habituados às lamúrias constantes sobre a sua vida, quando tem tantas oportunidades e não aproveita nenhuma. [É doloroso ver uma pessoa assim, quando o que mais queríamos para nós era ter tantas janelas abertas e aproveitar.] Mas como hoje, nunca vi. 
Eu sou uma pessoa muito controlada, mas estou no limite de lhe dar uma resposta de que não vai gostar.
São mais 60 minutos, vamos ver se me aguento.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O casamento.

Nesta fase da minha vida, ir a um casamento tem todo um novo significado e tiram-se muitas notas mentais sobre o que se está a viver e sobre o modo como as coisas funcionam.

A verdade é que a cerimónia de sexta feira correu muito bem e foi realmente bonita. Já sabemos que há sempre um quê de piroso, mas o amor é mesmo assim. No entanto, foi dos melhores casamentos a que assisti, muito bem organizado e gerido, apenas com tradições engraçadas e nada das parvoíces que se veem por aí, sem qualquer sentido.

- A manhã foi muito apressada e stressante, mas correu bem. A missa foi simples e bonita, sendo que me comovi com duas músicas do coro e com a voz emocionada da noiva. Não gostei muito das leituras que foram selecionadas e não gostei do padre por uma série de razões (eu e os padres... a minha eterna descoberta por alguém que valha a pena ouvir e na qual valha a pena crer. Está muito difícil, até agora.) - mas no geral foi bonito. Os noivos estavam muito felizes, o que foi, sem dúvida, o melhor.

- Seguimos para o copo de água. O local era muito bonito e esteve bom tempo. Fomos logo encaminhados para os comes e bebes rápidos e seguiram-se as habituais fotografias (suplíííício). Fiquei com a impressão de que os fotógrafos não eram grande coisa, logo que vi o primeiro local que escolheram para fotografar. Entretanto mudaram, mas para pior. A minha impressão estava certa. Todas as fotografias ficaram cheias de sombra e todos os fotografados parecem mais velhos e ceguetas (dado que todos tiveram de semicerrar os olhos, tal era a luz do sol diretamente nas caras) do que aquilo que realmente são.

- O copo de água foi bastante bom, o salão era lindo e espaçoso, apesar de a decoração ser way to much para o meu gosto. A banda era excelente, divertida, sem ser pirosa. Apenas fartou uma parte em que encheram chouriços por mais de uma hora, mas de resto, foi muito divertida, eclética - desde brasileirada, a pimba, a clássicos do rock - e sempre com bom gosto, piadas inteligentes e profissionalismo, sem piroseiras ou brejeirices.

E foi isto.
Durante a festa, consegui estar numa fase mais divertida e depois noutra menos; consegui comer muita coisas e depois não conseguir comer quase nada; consegui dançar muito e depois não dançar nada; consegui andar e depois nem sequer quase dar um passo sem parecer que fui operada às duas pernas; e consegui ter direito a ouvir uma piadinha ao meu post anterior.
Foi um dia bom para mim, simples e divertido, como desejava.
Foi um dia bom para a família dele, orgulhosa que estava de tudo.
Foi um dia bom para ele (penso), porque esteve onde e com quem mais queria.
Foi um dia bom para os noivos, porque estavam extremamente felizes.
Que mais interessa?




quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um casamento e dois convidados.

(Quer dizer, haverá mais, mas o destaque do post vai para nós dois.)

As mulheres e os homens são diferentes - e ainda bem. Mas há uma bruta distância entre a preocupação de uma mulher para a preparação de uma ida a um casamento como convidada e a de um homem. Vejamos.

A mulher
- procura e compra a roupa;
- procura e compra os sapatos;
- procura e compra uma malinha de mão;
- compra os collants;
- procura e compra as écharpes e os casaquinhos;
- procura e ajuda a decidir o fato, a gravata, a camisa e os sapatos que o homem há de levar;
- procura os brincos, os colares, as pulseiras e os anéis;
- estuda a maquilhagem a levar;
- trata de agendar a cabeleireira e a manicure;
- trata da prenda dos noivos;
- passa a ferro a camisa e dá um jeito ao vestido;
- madruga no dia do casamento para ir à cabeleireira, para se vestir e para se maquilhar;
- prepara um mini snack para não desfalecer entre a hora a que acorda e a hora a que vai lanch... almoçar.
- stressa ate ao último minuto com a certeza de que está algo a faltar.


O homem:
- acorda à hora habitual, toma banho, veste a roupa e diz à mulher: "Já está?"


quarta-feira, 18 de julho de 2012

O dia hoje começou mal.

Acordar cedo demais, não conseguir adormecer, banho de água fria, correria, trânsito, filas, atraso, falta de estacionamento, perda de informação na pen, aula improvisada e dor de cabeça atroz.
E ainda só são 15h.
Boa, Joana!

Tu não és normal... - 10



Sempre que vejo um camião com uma placa a dizer "Transporte Excepcional", a minha mente entende aquilo como um transporte que sim senhor, de categoria, de um extremo conforto e segurança e conduzido pela pessoa mais zelosa do mundo, criteriosamente seleccionada de entre centenas e centenas de candidatos.
Excepcional será sempre, neste contexto e para a cabeça desta que vos escreve, sinónimo de excelente e nunca de diferente.
Triste, eu sei. Mas eu ando a tentar educar a minha mente, não se preocupem.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Andando na praia e constatando....

... as únicas mulheres do mundo que não têm celulite são as pretas. De resto, não há uma que se livre desse triste fado. É assim e pronto. Nada a fazer.

(Sim, eu quando vou à praia - como qualquer ser humano - olho para tudo e comparo. E vocês são iguais a mim, não me venham cá com coisas!)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Não se importa de repetir?!

Hoje, em casa, enquanto tratava dos últimos acertos antes de sair, resolvi ligar a televisão. Na SIC.
Erro, erro, erro.
Estava a Sra. D. Maya a falar, a deitar cartas e a fazer previsões. Lá para o meio costuma dar um caso, que eles designam de "O Dilema" que, basicamente, é uma reportagem sobre o percurso de vida de alguém que tem um dilema e quer saber uma resposta para as suas dúvidas. Depois vai lá a estúdio, quase nada diz, ouve o que a Sra. D. Maya tem para lhe dizer e sai sem ninguém dar conta. Estamos a falar, portanto, de um belo momento de televisão (not!).
Hoje, na reportagem, o narrador disse isto:
a
"Ou vivia ela, ou vivia o bebé que carregava no ventre. O que terá decidido Lídia? Não perca o desfecho da estória... já a seguir."
a
Ora portanto, a senhora esteve presente em toda a reportagem, a senhora estava a falar na reportagem e a senhora era quem iria a estúdio e estava com o dilema. Parece-me que é bem fácil de perceber o que terá decidido a Dona Lídia, caro narrador.
Santa burrice e desmazelo.

E é por isto que de manhã é "Bom dia Portugal" e mais nada.


Os dois amores agora são outros.

Lembram-se de eu ter escrito isto?
Pois é, afinal eu tenho mesmo dois amores. Só que, neste momento, um é humano e outro é de lona. :)


sábado, 14 de julho de 2012

Eu hoje podia estar no Optimus Alive.

Pois podia. Com oferta de bilhete. Não fosse ser em Algés e acabar às 3h da manhã. Não fosse amanhã ser o dia que é. Não fosse precisar de pernoitar por ali. Não fosse eu adorar a minha família e os meus amigos e querer passar com eles a minha data.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A diferença.

Hoje, quando fui ao centro de saúde fazer umas análises, ao meu lado na sala de espera da enfermaria estava uma mãe com uma filha.
O que torna isto especial é que a filha desta senhora era deficiente profunda. De tal forma, que o seu grau de deficiência não permitia perceber se se tratava de uma menina, de uma adolescente ou já de uma mulher. De tal forma, que não se encontrava qualquer semelhança com a pessoa que a acompanhava e, dificilmente, com qualquer outra. De tal forma, que não tinha capacidade de articular qualquer palavra e só conseguia comunicar por gemidos e gritos. De tal forma, que nunca conseguirá ser autónoma e dificilmente sobreviverá sem a mãe.

Fico sempre muito impressionada quando vejo estas mães com estes filhos e o amor que lhes dedicam. Não há muitas pessoas que tenham a capacidade de lidar com este grau de deficiência.
É de louvar esta força quase sobre-humana e esta coragem e dedicação. E é de pensar duas vezes antes de dizermos coisas como "não tenho sorte nenhuma". Nós somos é extremamente afortunados, isso sim.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sai mais um episódio desta novela, ó faz favor!


Ah... este lambe botas do Relvas!... Ah, este panhonhas que nem se pronuncia, tal é a consciência da verdade!... Ah, este palerma de meia tigela  que nem os amigos consegue manter por perto!... 

Eu já passei a fase da revolta, já só me rio. Quanto mais voltas dão à história, mais se enterram. 
Simplesmente brilhantes, estas encenações políticas! É que nem cobrir as costas conseguem. 
Clap, clap, clap! Nem a pagar veria tamanho espetáculo de entretenimento.

Quanto mais se mexe na porcaria, pior ela cheira. Nunca ouviram isto, meus senhores?


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mental Note sobre ontem

A questão não é só O que se diz; é sobretudo COMO e QUANDO se diz. E isto serve para todos, mim incluída.
Só isto.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Tu não és normal - 9


Sempre que me cruzo com uma carrinha de transporte da GLS, começo-me a rir do nada.
E porquê?
Porque na minha pequena cabeça só me ocorro que GLS é "Gays, Lésbicas e Simpatizantes".
E, para piorar, lembro-me sempre disto:




E rio, rio muito sozinha. As pessoas começam a olhar para mim com uma cara estranha e eu lá tento disfarçar com uma tosse fingida e um lenço de papel.
É triste, eu sei, mas não consigo resistir, que hei de fazer?


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Diz que é disto que é feito o amor.

Um dos dias deste fim de semana foi dedicado à família e aos amigos dele. Muito pouco tempo para tudo e muito equilíbrio (e diplomacia feminina) para acalmar o stress das correrias. Fui, como sempre tento ser, a melhor conselheira e amiga. Procurei que não desistisse dos planos e que não adiasse mais o que há muito queria e sentia que tinha de fazer.
E tudo correu bem. Foi um dia simples, mas em pleno. Sobretudo porque ele estava feliz.
Nem precisava de dizer o que fosse; vê-lo assim foi e é a minha maior alegria.


Esta semana.

Quero falar tanto aqui no blogue, que não sei se a memória me permite recordar tudo o que me apetece escrever.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hoje disseram-me "A minha avó também pensa assim". Acham mesmo que me importo?

Eu não gosto de ver mulheres a fumar. Não gosto, pronto! Mas não aponto o dedo, não comento, não incomodo ninguém - não tenho esse direito. Mas não gosto. É a minha opinião e vivo-a só para mim, ok?

Proooonto, está esclarecido.
Amigos como dantes.


Ó, santa paciência!

Agora são contas mal feitas e valores em falta (a receber).
Está a correr bem, isto, sim senhor.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

E é por isto que eu quero reorientar a minha vida.

Trabalho com centros de formação que me pedem para ser flexível nos meus cursos e ir ao encontro do interesse dos formandos. Eu faço-o, eles falham e eu é que sou responsabilizada. "Não podes fazer isso, senão eles manipulam a formação". Como?! Manipulam? 
Peço desculpa por tentar ser razoável e sensata e querer que ninguém perca aulas, sobretudo quando me pediram para ser flexível.
E pensar que trabalho para estas pessoas que ganham percentagens absurdas sobre o meu trabalho e não têm incómodo nenhum comigo e com os meus formandos, que eu é que trato e resolvo tudo. Mas agora parece que eu sou é demasiado flexível.
Espetacular.


terça-feira, 3 de julho de 2012

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O fim de "Rosa Fogo"

Prometia tanto, mas tanto... e foi a maior desilusão. Que belo montinho de esterco foi aquele final... tão apalermado e tão, mas tão pobre. Que desilusão.
Acho que a SIC me "perdeu" como seguidora das suas novelas neste sábado.
Vou imaginar que a última novela que vi foi a "Laços de Sangue", que teve um dos melhores finais de sempre de uma telenovela. Dificilmente a coisa chegará a esse ponto agora, parece-me. A "Dancin' Days"´é muuuuuuito fraquinha e tudo o resto que anda na tv do género é do pior que há. Eu dei uma oportunidade, a sério que dei, mas acho que, por agora, chega.

(Sim, eu vejo novelas, porque, ao contrário de muito português, não acho que seja mau chegar a casa e ver alguma coisa que não nos faça pensar e apenas entretenha. Por isso e porque só tenho 4 canais, no momento.)


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Eu tenho dois amores...



 ... e uma só carteira... :(

(como eu te percebo, Marco Paulo!)



Agora sim, a Seleção.

Gostei. Gostei muito de ver a nossa equipa a ganhar força e determinação ao longo do Euro. Gostei da humildade de quem conseguiu chegar longe onde outros grandes não chegaram. Gostei do objetivismo do Paulo Bento e das bocas que se calaram quando certas palavras começaram a cair em saco roto. Gostei de nos ver ontem. Gostei de perceber que não é uma campeã do mundo que nos derrota em estratégia ou em força. Gostei de ver como fizemos suar aquela que todos diziam a equipa invencível. Não gostei do resultado, mas gostei muito de termos caído de pé e sem mazelas. Fomos grandes. Merecíamos um final mais digno, mas mesmo tendo a tradição de sempre morrer na praia, continuaremos a ser sempre nós a nação "valente e imortal". E isso é que é ser Portugal. 



Parabéns!


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Para uns, isto é sexy. Para mim, é repugnante.

Outro dia, andava eu pelas lojas de um centro comercial e vejo uma das cenas que mais me repugna. Um homem a roçar-se numa mulher, naquela de "não aguento muito mais tempo, era já aqui e agora" e ela a rir-se num sentido provocador e a dar aquela de disponível para qualquer taradice, mas a querer tentar parecer difícil aos olhos dos outros. Acrescente-se à história que ele era um cinquentão português, típico homem de negócios com dinheiro e que ela era uma brasileira tipo mulata, toda jeitosa e com um pedacinho de pano a servir de vestido, que lhe acabava exatamente abaixo das nádegas (não é ser má língua, mas aquilo só seria tecido suficiente para um top cai cai de qualquer mulher razoável). Portanto, temos a fome e a vontade de comer. É claro que a rapariga queria o seu "pagamento", por isso andava a escolher toda a roupa que queria e a atirar para os braços dele e ele, qual cachorrinho, sempre ali, a aguentar a seca e os caprichos da rapariga. Foi só vê-la a entrar nos provadores e a chamar o "morzinhóóóóó", para saber o que a seguir se passou naquela cabine.

Eu vejo estas cenas e fico enojada. Imagino que tipo de homens são estes, que histórias inventam e vivem e que princípios (se os têm, sequer) consideram sensatos. Já as mulheres que se prestam a isto não me incomodam - elas sabem perfeitamente o que querem e que papel passam a cumprir. Mas os homens, esses homens... são, no mínimo, a metáfora do nojo para mim. Desprezíveis.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Mas isto é Verão para alguém?!

Eu adoro o Verão e o calor, mas ontem e, sobretudo, hoje, o tempo está completamente do-en-ti-o. Que raio de alteração súbita de tempo é esta? Que céu é este? Que calor tropical é este? Por isso não entendo quem anda pela net a dizer "Ah... finalmente o Verão!" 
Qual Verão? Isto é o nosso Verão, por acaso?

À conta deste ambiente insuportável, sinto-me um caco - sem forças, sem motivação para nada e com uma dor de cabeça persistente desde ontem. Anexa-se a isto uma noite péssima, com mosquitos, picadas, irritações, acende-e-apaga-a-luz-para-matar-o-raio-dos-mosquitos e incapacidade e de dormir sossegada por acordar de hora a hora e aí temos este "Verão" que muitos louvam e aplaudem com tanto entusiasmo. 
Este não é o meu verão, caramba. Não é.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A vida a ensinar-me.

Ontem falei de autocarros, de velhinhos, de gratidão e de amor. Hoje não é diferente. Apenas numa versão muito mais enternecedora.

No autocarro, sentado à minha frente, estava um casal de velhinhos. A senhora apresentava alguma demência e falta de memória e o marido respondia-lhe calmamente a tudo, mesmo quando as perguntas se repetiam. O senhor pôs a mão dele aberta, com a palma virada para cima, no colo da sua mulher, como que a pedir que também ela juntasse a sua mão à dele. Assim foi e o senhor entrelaçou os dedos nos dela, apertou-lhe a mão e foram assim o resto da viagem. Quase me comovi, mas lá consegui aguentar.



À saída, estava a senhora a tentar levantar-se e eu ajudei-a, amparando-lhe o braço. Nada de mais, mas a senhora foi tão grata, que só dizia "Linda! Linda! A menina é muito linda, obrigada!". E, no final, deu-me um beijinho na mão e agradeceu uma última vez antes de sair.
a
Foi um momento maravilhoso do meu dia, digo já. Senti que vi ali, não só um exemplo de amor e dedicação plena, como também de gratidão e de respeito. Acho que foi uma mensagem da vida a dar-me conta que vou no caminho certo como ser humano. E não há maior riqueza do que esta, sentir que a nossa existência faz sentido e é importante para os outros.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

20, 29 e 2.

São números da sorte, mas não de qualquer tipo de jogo.

Eu vou até morrer
Ser teu se me quiseres.
Agarrado a ti
Vou sem hesitar;
E se o chão desabar
Que nos leve aos dois
Vou agarrado a ti,
Meu amor.

(João Só e Lúcia Moniz)


Das idosas e dos autocarros. E de como um podia passar em cima do outro.

Tanto havia a dizer sobre isto... tanto paninho para mangas... mas cinjo-me a esta bela história passada hoje.
Eu ia no autocarro, atrapalhada como sempre, com malas, carteiras, sacos e guarda chuva e a conseguir-me segurar sei lá como num dos varões (isto soa mal, mas eu não sei o nome oficial daqueles ferros do autocarro). Estava na zona do meio do autocarro. Para trás, tudo cheio de pessoas, sem espaço para mais ninguém.
De repente, surge uma daquelas mulheres a puxar ao idoso (em mentalidade, não em idade real) a resmungar, a empurrar toda a gente e a dizer (como se alguém lhe tivesse perguntado alguma coisa) "passar lá para trás", "passar lá para trás". Ela quase me levava com ela, tal a determinação em ir para o fundo do autocarro. Recordo que não havia espaço para ninguém. Ela mesmo assim empurrou toda a gente e, quando conseguiu ficar entalada entre uma pessoa e um banco (devia ser o objetivo dela para este dia), disse "Veem uma pessoa a precisar de se sentar e ninguém cede o lugar."
Desculpe?- pensei. Deve estar a brincar, a velha, só pode.
Felizmente ninguém lhe cedeu o lugar. E ela ali, com o seu orgulho de esta-estratégia-funciona-sempre ferido. Foi a melhor resposta que poderia ter tido para tamanha má educação e desrespeito.
a:
Irritam-me solenemente estas pessoas, sou muito franca. Não me custa nada ser amável e ceder o lugar e faço-o inúmeras vezes, mas nesta situação nunca o faria. Fazer da idade uma desculpa para tudo e utilizá-la como prova de maturidade e razão, só realça o desrespeito pelo próximo e a crassa pobreza de espírito e de gratidão para com os outros. Tristes, estes espécimes.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Alguém me explica? - 1

(Inicia-se hoje temática totalmente irrelevante para alguns, mas de extrema importância para tantos outros - eu incluída. Eu questiono muita coisa no meu dia a dia e acho que tenho bons e fiéis leitores que me podem ajudar nestas minhas interrogações constantes. Por isso, é natural que este título vos surja mais vezes nos próximos tempos. Toca a colaborar, meus senhores e minhas senhoras!)


Película Transparente - a embalagem com os "dentinhos":

Alguém me explica por que raio as embalagens onde vêm os rolos de película aderente têm sempre aquela imitação de lâmina sob a forma de "dentinhos" afiados que, supostamente, cortam a película na perfeição, mas que, na prática, só cortam os dedos de quem abre a embalagem para tirar o rolo cá para fora, embrulhar a película à volta dos alimentos e, no final, cortá-la com os dedos?


sábado, 16 de junho de 2012

Por aqui.

Os dias não têm sido os melhores. São notícias relacionadas com saúde, são problemas no trabalho, são tristezas e dúvidas de amigos, são maus desfechos e são poucos momentos de boa disposição, porque a cabeça com isto tudo não consegue dar descanso ao coração. São dias estranhos, em que estamos numa espécie de patamar à espera do que aí vem, já por si muito indefinido. É uma ansiedade má, no fundo.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A vida como ela é.

Há uns largos meses soube da história de um colega do meu rapaz que lutava contra um cancro. Tudo previa o pior, mas o senhor começou a tomar uns produtos naturais (vulgo mezinhas) e, aparentemente, melhorou muito e o cancro entrou em remissão. Nenhum médico soube explicar o fenómeno. O senhor melhorou a olhos vistos, engordou e recuperou muita da energia e da alegria de vida que tinha perdido.
De há um mês para cá, a coisa piorou - e muito. Os órgãos começaram progressivamente a entrar todos em falência, a cada hora dos últimos dias havia uma notícia pior e o que se previa - infelizmente - aconteceu. 

Eu sou bastante cética quanto a estes "produtos naturais" e a estas receitas de avó para curar todos os males. Se neles estivesse a cura para esta doença, haveria interesse da parte de todos que tal "receita" fosse divulgada universalmente, ou não? Acredito em algumas medicinas alternativas, isso sim, porque a nossa tradicional muitas vezes chega a um ponto em que já não consegue avançar mais nas investigações e diagnósticos. Mas curas milagrosas desconhecidas não me convencem. Acho sempre que, para curarem uma coisa, estragam outras. E já estive mais longe de ter razão, parece-me (infelizmente).

Nestes dias.

Esta semana anda a correr bem. Há muito trabalhinho e muito pouco tempo livre. Ando cansada, mas sinto-me útil. E isso é quase tudo, neste momento.


Digam-me que não sou só eu.

Ao longo do dia vou vendo tanta coisa e pensando em tanta coisa, que se o blogue se escrevesse através de telepatia, não havia memória suficiente para aguentar as minhas teorias e apreciações. Lá continuo o meu dia e, quando chego ao computador e me preparo para debitar tudo o que se me passou pela cabeça... tcharan... não me lembro de nada do que tinha para dizer. Que maravilha de memória, hã?
Das duas uma: ou é a idade, ou é a demência a dar sinal.
Pior, pior é se forem as duas.


Apeteceu-me mudar isto.

E mudei.
Está mais airoso, mais feminino e mais meu.
Me likes it.


terça-feira, 12 de junho de 2012

E se..., e se..., e se...?

E pronto. Por causa das hesitações, perdeu-se um bom negócio na compra de um descodificador TDT. Agora são sempre 25 Euros no mínimo. Boa...


Leituras - 1

Se o blogue é meu, escrevo aqui o que me apetece. E calha de me apetecer começar a falar dos livros que ando a ler. Não vai ser rubrica frequente, porque a vida não me permite dedicar muito tempo a livros e não vai haver grande rotatividade de títulos, mas no que puder, vou partilhando aqui as minhas impressões. Não é fácil para mim falar de um livro preferido, porque raramente um livro me conquista a esse ponto. Não sei se é defeito de formação ou de personalidade, mas sou mesmo difícil de contentar no que toca a livros. Mas vou sempre dando uma oportunidade a cada nova história. Daí esta rubrica.

Vamos lá mas é falar do que interessa, então.


Ando a ler O quarto de Jack e aquilo está.-me a perturbar tanto, que nunca consigo ler mais de cinco páginas de seguida. Todos me dizem e leio em todo o lado que é um livro maravilhoso, mas até agora, apesar de estar a gostar, acho aquilo muito forte. Apetece pegar na criança e acordá-la para a realidade, porque afinal está "anestesiada" e de uma forma que me faz muita confusão acompanhar. Sou muito sensível nestas coisas e não sei se tenho estaleca para aguentar mais episódios perturbadores. Vamos ver.



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ora bem, o fim de semana.

Não estava nada ansiosa por este fim de semana, mas a verdade é que correu bem melhor do que aquilo que tinha suposto. 
No sábado, fui falar com uns alemães sobre uns cursos e tal e a coisa correu bem. Tenho a sensação que se fez negócio graças a mim, apesar de eu ser apenas um instrumento de marketing no meio daquilo tudo e não ir ganhar grande coisa com isso. As pessoas teoricamente responsáveis atiraram a "batata quente" para mim e eu lá assumi a coisa, sem ser ou vir a ser remunerada por isso. Basicamente, salvei o negócio a alguém.
Depois foi chegar a casa, constatar que tenho a melhor pessoa do mundo que uma mulher pode querer a seu lado e passar a tarde a adiantar pequenas coisas para o belo final de tarde em frente à televisão com cachecol de cores patrióticas a fazer companhia. A lasanha do jantar não fez mal a ninguém (muito pelo contrário, modéstia à parte) e o falso "golo" do Pepe fez com que eu gritasse tanto de entusiasmo (até me aperceber que não havia lugar a isso) que quase ensurdeci quem estava do meu lado direito. Isto tudo com chuva lá fora e resquícios do som do Primavera Sound bem ao longe até às 2h da manhã.
Domingo foi dia de dormir, passado em família e com bolos de cenoura com baixo grau de sucesso (que raio se passou?) à mistura. Foi chegar a casa e preparar a mente para segunda feira. Foi pensar no belo fim de semana que, de tão simples e descomplicado, foi perfeito.
Não posso pedir muito mais, pois não?


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Olha que belo início de dia.

Consultar as listas provisórias de ordenação do concurso docente e constatar que, em vez de ter subido na tabela, desci. Que bela notícia, sim senhor. Vale mesmo a pena lutar por aquilo que se quer e verdadeiramente se gosta... 
Que frustração... Isto parece um pântano - quanto mais me mexo e luto, mais me afundo. Impressionante.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Há segundos.

Acabo de perceber que hoje fui, se não outra coisa, uma boa amiga para uma amiga. E estou confortada com isso.


Já estamos a andar para trás até nisto?!

Não estou especialmente animada com o meu dia, mas ver isto agora, ao final desta jornada, revolta-me. Isto não é ilegal? Isto não se deve denunciar?




terça-feira, 5 de junho de 2012

Declaração de amor.

Uma das maiores alegrias da minha vida é ter os pais que tenho, com a saúde, a vitalidade, a calma e o bom senso que têm. E saber o que foram, pelo que passaram, os sacrifícios que fizeram e tudo o que alcançaram sem que alguma vez pudessem crer que as suas vidas se encontrassem e se tornassem tão "ricas" como o foram e são. E o que conquistaram foi tanto e em tantas frentes! Tenho um enorme orgulho nos meus pais e a cada dia que passa mais os valorizo. São a minha força e a minha razão, são a minha vida.
Sei que nunca vou amar tanto alguém como os amo a eles (possivelmente só um filho), porque este é um tipo de amor puro e simples que sempre esteve cá, pelo qual não se esperou nem se criaram expectativas, que nunca se questionou e com o qual eu tive a enorme felicidade de se ser contemplada. E por isso - nem que não houvesse mais nada no mundo - eu sou muito feliz. E devia-me lembrar mais disto muito mais vezes, essa é que é essa.