segunda-feira, 23 de julho de 2012

O casamento.

Nesta fase da minha vida, ir a um casamento tem todo um novo significado e tiram-se muitas notas mentais sobre o que se está a viver e sobre o modo como as coisas funcionam.

A verdade é que a cerimónia de sexta feira correu muito bem e foi realmente bonita. Já sabemos que há sempre um quê de piroso, mas o amor é mesmo assim. No entanto, foi dos melhores casamentos a que assisti, muito bem organizado e gerido, apenas com tradições engraçadas e nada das parvoíces que se veem por aí, sem qualquer sentido.

- A manhã foi muito apressada e stressante, mas correu bem. A missa foi simples e bonita, sendo que me comovi com duas músicas do coro e com a voz emocionada da noiva. Não gostei muito das leituras que foram selecionadas e não gostei do padre por uma série de razões (eu e os padres... a minha eterna descoberta por alguém que valha a pena ouvir e na qual valha a pena crer. Está muito difícil, até agora.) - mas no geral foi bonito. Os noivos estavam muito felizes, o que foi, sem dúvida, o melhor.

- Seguimos para o copo de água. O local era muito bonito e esteve bom tempo. Fomos logo encaminhados para os comes e bebes rápidos e seguiram-se as habituais fotografias (suplíííício). Fiquei com a impressão de que os fotógrafos não eram grande coisa, logo que vi o primeiro local que escolheram para fotografar. Entretanto mudaram, mas para pior. A minha impressão estava certa. Todas as fotografias ficaram cheias de sombra e todos os fotografados parecem mais velhos e ceguetas (dado que todos tiveram de semicerrar os olhos, tal era a luz do sol diretamente nas caras) do que aquilo que realmente são.

- O copo de água foi bastante bom, o salão era lindo e espaçoso, apesar de a decoração ser way to much para o meu gosto. A banda era excelente, divertida, sem ser pirosa. Apenas fartou uma parte em que encheram chouriços por mais de uma hora, mas de resto, foi muito divertida, eclética - desde brasileirada, a pimba, a clássicos do rock - e sempre com bom gosto, piadas inteligentes e profissionalismo, sem piroseiras ou brejeirices.

E foi isto.
Durante a festa, consegui estar numa fase mais divertida e depois noutra menos; consegui comer muita coisas e depois não conseguir comer quase nada; consegui dançar muito e depois não dançar nada; consegui andar e depois nem sequer quase dar um passo sem parecer que fui operada às duas pernas; e consegui ter direito a ouvir uma piadinha ao meu post anterior.
Foi um dia bom para mim, simples e divertido, como desejava.
Foi um dia bom para a família dele, orgulhosa que estava de tudo.
Foi um dia bom para ele (penso), porque esteve onde e com quem mais queria.
Foi um dia bom para os noivos, porque estavam extremamente felizes.
Que mais interessa?




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