quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pechincha à vista!

Meus amigos seguidores,

há alturas na vida de uma pessoa em que o açúcar faz toda a diferença. E há alturas no mês de uma mulher em que o açúcar, a massa folhada, os cremes de ovos e coisas que tal são quase tão fulcrais como o ar que se respira. Desvalorizar esta regra pode acarretar consequências negativas - sobretudo para quem se armar ao pingarelho e tiver a coragem de contrariar esta teoria feminina.

Nesses momentos de aperto, passem num LIDL e experimentem os pastéis de nata (de fabrico próprio e na hora). Procurem uma loja com secção de padaria e depois digam-me coisas. São do melhor! Ah, e porque é que é pechincha? Porque cada só custa 0.39 Euros!


Trinta e nove cêntimos, sim.

É uma tentação do demo, bem sabemos; sobretudo quando são tão em conta e mal se consegue resistir a não pôr mais um na nossa humilde saca de papel, tão vazia que está. A coisa complica mais ainda quando temos um LIDL a menos de 1km de nós.

Resumindo, há coisas a que não é possível resistir; mais nos vale aceitarmos a realidade (e comê-la).

Hungry, anyone? :)


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Digo o que todos dizem, não há cá grande tema de interesse.

É mesmo muito difícil para mim conceber que dia 29 de outubro de um qualquer ano, estando no Porto, estou a usar sandálias, calças e camisola de linho, esta última de manga caviada. Em qualquer pessoa é estranho; em mim é inédito em toda a minha existência.

Isto este ano está a ser demais. Eu adoro calor e verão, não tenho saudades nenhumas das minhas roupas de inverno, mas isto das alterações entre sol/nuvens/nevoeiro/chuva e das amplitudes térmicas de 15 graus "mexe" comigo mesmo.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Se as coisas funcionam bem, há que dizer bem.

Temos a mania, como portugueses, de dizer mal de tudo e de todos e esquecer de referir quando as coisas correm bem e, de facto, funcionam bem. E eu sempre achei isso mal (contra-senso?), de facto. Porque teremos tanta dificuldade de dizer bem, mas somos exímios a criticar? Deixo-vos com esta reflexão.

Entretanto, cá vai um momento a "dizer bem".

Na passada sexta feira tinha uma consulta marcada no Centro de Saúde e- claro! - foi greve dos funcionários administrativos nesse dia. Uma nova marcação ficaria lá para Março do próximo ano e eu não ia estar à espera quase meio ano apenas para saber o resultado de uns exames. Vai daí, e enquanto todas as pessoas andavam tipo "baratas tontas" dentro de Centro de Saúde a resmungar, a criticar e a lamuriar-se (algumas com razão), aqui a Joana foi colocar-se estrategicamente no lugar de passagem obrigatória para todos os médicos - a máquina de "picar o ponto". Lá apareceu a minha médica, lá lhe perguntei eu como fazer, e lá me disse ela simpaticamente que naquele dia não me poderia atender porque não tinha o sistema informático ativo, mas que o faria na terça feira, bastando para isso que eu somente aparecesse a uma dada hora. Sem marcar nada? - perguntam vocês. Sim, sem marcar nada. - respondo eu.

Andei o fim de semana e o dia de ontem a achar que a médica não se ia lembrar de mim, mas lá fui hoje ao Centro de Saúde, bem antes da hora marcada. A médica chega, cumprimenta-me e, passados uns minutos, chama-me pelo nome próprio (relembro que ela não tinha nenhuma "entrada" minha no sistema, nem me conhece assim há muito tempo) e vê-me exatamente à hora que me disse que me iria atender. Isto deixou-me muito bem impressionada, digo-vos. Eu nunca tenho expectativas muito altas no que se refere a serviços públicos de saúde, e, apesar de já ter sido algumas vezes muito mal atendida, muitas mais vezes fui atendida de forma muito profissional, acessível e simpática.
Eu gosto muito da minha médica de família e estas pequenas coisas contribuem muito para isso. Não é uma pessoa sorridente, não fala muito, não se destaca por nada de especial, mas é extremamente profissional, correta e cuidadosa e isso faz mesmo a diferença.

Quando alguém se queixa do seu Centro de Saúde e do seu médico de família, eu tendo sempre a reconhecer que sou uma sortuda. E agradeço muito por isso.
 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Das (muitas) melhores sensações da vida.


Lençóis lavados.




Chegar ao fim do dia cansada, com os sonos desregulados e com a habitual neura de domingo à noite e sentir a cama feita de fresco, os lençóis fresquinhos a tocar na pele, a almofada a "abraçar-nos" a cabeça e aquele cheirinho generalizado a roupa lavada é... das melhores coisas do mundo!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

És um blog a cheirar a ovo podre se não falas da Renee Zellweger!

Pronto, cá estou eu a limpar a podridão.

Renee Zellweger.


Não percebo tanto histerismo com isto.
A mulher não ficou melhor, nem pior. A mulher simplesmente desapareceu,
Acontece a tantas!...
Vai-se a ver e, se calhar, foi um bichito que lhe mordeu durante a noite. Também acontece muito.

Quantos apostam comigo que, dentro em breve, a veremos de novo num filme?
Viva o marketing!

Que educação é esta?

Todos os dias sou assolada com notícias e mais notícias sobre a educação em Portugal. Ou porque pela centésima vez as regras mudaram, ou porque o sistema não funcionou, ou porque há greves, ou porque há FENPROF e outros que tais que promovem mais agitação do que qualquer outra coisa, ou porque há manifestações nas ruas, ou porque há professores a tirar cursos de nomadismo, ou porque o Governo fez isto e aquilo, ou porque as listas não saíram, ou porque as crianças não têm aulas há mais de mês e meio, ou porque os professores são, para muitos, as bestas da sociedade que se queixam sem motivo, ou porque deveria ir alguém para lá que percebesse da "poda", ou porque "no meu tempo é que as coisas funcionavam", ou porque a culpa é das faculdades que não impõem limites ao número de candidatos, ou porque há (não há, melhor dizendo) avaliações nas escolas, ou porque os agrupamentos de escolas são, muitas vezes, negócios, ou porque os pais batem nos professores, ou porque os alunos são insurretos e, em troca, vão para casa passar dois dias a ver televisão, ou porque todos pedem o "escalão" e têm acesso a ele quantas vezes sem qualquer direito, ou porque há amianto nas escolas, ou porque as crianças não podem ser deslocadas 1km para uma nova escola porque, segundo os pais, estão "habituadas", ou porque o ministro é um irresponsável e só faz borrada, ou porque o Governo não se interessa pela educação, ou porque o que raio mais houver.

Isto é tudo verdade. Mas a maior verdade é que um dos pilares de uma sociedade é a educação. E se tudo continuar a ser assim - as injustiças, o desrespeito, a liberdade sem limites, as más decisões e, sobretudo, a impunidade - a nossa sociedade e o nosso país estão condenados. Destruam a educação, criem estes estigmas, levantem estas barreiras, disponham das pessoas como querem, deem a liberdade sem restrições, não recuem um anos no conceito de "educação" e depois esperem sossegadamente que se erga, daqui a uma ou duas décadas, uma camada da sociedade capaz de nos levantar e, sobretudo, de nos manter de pé. Esperem e vejam. Talvez sejam surpreendidos.

Esta impunidade e displicência em relação a tudo o que se está a passar revolta-me. Estamos a ser parvos, mas parvos a valer. É que isto afeta-nos a todos. TODOS MESMO. No entanto, permanecerá uma luta só de alguns. Estou muito certa que tudo isto vai acabar muito mal, acreditem. E seremos todos responsáveis por e quando isso acontecer. Sem distinção.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Pois precisa.

in Net Empregos


Não faltam x dias - faltam x dias + 1!

Andar pelo Facebook a uma terça feira e começar a ver mensagens como "JÁ SÓ FALTAM 4 DIAS PARA O FIM DE SEMANA!" é, antes de mais, triste. Nem a meio da semana se vai e já se desespera pelo seu fim. Depois, é injusto, porque para mim falta sempre mais um dia que a 90% dos mortais que têm conta no Facebook. O sábado é dia de trabalho para mim, por isso é enervante ver isto a esta distância e, mais ainda, imagens de gatinhos de pernas no ar a gritar "FINALMENTE É FIM DE SEMANA!" às sextas feiras.

A sério, tenho de começar a visitar apenas o Facebook no próprio fim de semana, estou a ver...

(Isto não vos enerva? Só me encanita a mim?)


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O amor é simples.

Das coisas de que eu mais gosto é de sair de manhã de casa a correr, ir a conduzir e, de repente, sentir o perfume dele...  que ficou misturado no meu, nas despedidas da manhã, antes de cada um seguir o seu caminho. É uma sensação mesmo boa.
Isto é piroso, eu sei, mas faz-me feliz. Pronto.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Agradecimento público ao JAY.

Um dos meus seguidores, o JAY, escreveu um comentário em resposta a um outro comentário de um senhor / de uma senhora com demasiada azia que fez uma insinuação triste sobre o meu último post. O JAY foi certeiro nas palavras - acho que não diria melhor. Fez-me rir e desejar que o anónimo venha a ler. Foi na mosca! Está digno de merecer a vossa leitura.

Muito obrigada, leitores sensatos que me acompanham! E obrigada, caro Anónimo, por me dar temas para escrever.

(Dedicado a todas as pessoas que não têm vida própria ou "atacam" sem mostrar a cara, numa atitude de extrema maturidade)


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A sério, pessoal que me envia currículos!

Se querem perder tempo comigo quando enviam um currículo é só:


- escrever uma coisa às três pancadas, em que nada faz sentido, as frases estão todas descoordenadas, os conectores erradamente escolhidos e os verbos mal conjugados;

- não verificar a ortografia e os acentos e apresentar um texto cheio de erros (e olhem que eu dou o "desconto" das gralhas);

- reenviarem-me um email sem retirarem o FW e, pior, anexarem uma carta de apresentação dirigida a outra instituição e/ou pessoa que não à minha/a mim.






Se querem perder tempo e dar-me temas para escrever no blogue, estão à vontade. É só seguir as dicas.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Podia estar tudo bem hoje, sexta feira à tarde. Pois.

Na minha vida, nos últimos anos, há algo certinho, que não falha: se tudo nela estiver tranquilo e bem, tudo a correr sobre rodas e sem sobressaltos, há de inevitavelmente aparecer alguma coisa que estraga, que a perturba e que me deixa de novo na linha de partida.

Assim foi hoje. Estava tudo finalmente acertado e tranquilo; eu sentia-me finalmente bem por ter conseguido apaziguar todas as situações e arranjado solução para os problemas. E eis que recebo uma chamada e pronto... cai tudo como peças de dominó. Está tudo do avesso de novo. Que raio de situação... será que nunca me vou conseguir erguer sem cambalear? A sério, que desânimo...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Fascínios que não me assistem.

O Foursquare.

Não percebo qual é o interesse de dizer a meio mundo onde estou, nem de meio mundo saber se eu ando às compras ou estou no dentista.
Não percebo qual é o interesse de perceber se as pessoas da nossa "rede" estão perto de nós ou não. Tem de ser um software a dizê-lo? Para que servem as chamadas telefónicas?
Não percebo qual é o interesse de ter um programa específico no telemóvel que nos diz o que há de interessante nas proximidades de onde nos encontramos. Não é (também) para isso que serve a internet?

São modernices que não entendo.
Útil para stalkers? Sim. Útil para pessoas mentalmente sãs? Duvido.