quinta-feira, 27 de junho de 2013

E pronto, é tudo por agora.

A vida segue em modo mini férias por dois dias.
Muito sol, muito comboio, muito elétrico, muita mochila às costas, muito passeio em versão económica, muita pimbalhice e carneirada (oh, triste coincidência com o Mega Pic-nic do Carreira!), muito pastel, muito gelado, muita fotografia e muita amizade e amor (ouvem os volinos a tocar?) esperam por nós.
Ah, com o pormenor de ter isto à mistura:



Como pode correr mal? ;)
(Alicia num dia e Tony Carreira no outro: acho que não estou mentalmente preparada)

Analisando publicidade (agora em mau).

Eu até posso perder a oportunidade de ser uma das selecionadas para experimentar esta laca (de cuja versão clássica sinceramente gosto), mas não resisto. Em contraponto com o post anterior, deleitem-se com um exemplo de péssima publicidade:


Alguém é capa de achar algum tipo de beleza nesta imagem tão distorcida e falsa da linda Cláudia Vieira? Alguém me diz que há o mínimo de relação com a realidade - o cabelo não cai assim, a cor dele não pode ser assim, a cara nunca é assim (a não ser que se trate de um boneco de cera),... Parece um autêntico robô. Dificilmente acredito que a rapariga tenha ficado satisfeita.
Mau, muito mau.

Analisando publicidade.


Se este não foi um dos melhores anúncios do último ano, não sei o que foi.
Está brilhante!

(É claro que a banda sonora do filme "Origem" - grande filme, by the way - ajuda muito, não nego.)

Greve.

Respeito.
Mas não concordo.
Não é esta a forma de luta.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Uma escocesa analisa-nos.


Melhor característica dos portugueses: simpatia.

Pior característica dos portugueses: humildade a mais.



Dito há minutos pela minha aluna escocesa (que é humilde e bastante simpática, por sinal).
Faz pensar.

Vou hesitar, vou.

Se uma professora de primária me envia uma candidatura e se despede com "Não exite em me contactar", eu fico numa de duas: ou me rio, ou fico parva por perceber que pessoas com este nível de conhecimento são as responsáveis por ensinar as criancinhas a ler e a escrever.

E cá entre nós... sou mesmo capaz de hesitar, minha senhora. Sou, sou.
Tristeeeeeeee.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Pleeeeeease, ajuda!

Alguém tem ou conhece alguém que tenha e possa emprestar (ou alugar) um videoprojetor? Pode ser pequeno, grande, bonito ou feio. Preciso é mesmo de um, para evitar ficar na desgraça durante o verão. Por favor, se me puderem ajudar, agradeço-vos do fundo - mas do fundinho mesmo - do coração!


O São João de 2013 foi sinónimo de...

... caldo verde, boa sardinha (finalmente!) e uma salada de tomate e pimento daquelas estava para além de espetacular, mesmo;
a
... boa estratégia e timing perfeito na escolha dos transportes públicos;

... mau timing na hora da chegada ao local onde se pretendia estar para ver o fogo;

... quase sufoco entre as centenas de pessoas que não sabem ser civilizadas e acham que tudo vale para se conseguir um bom lugar;

... espera (loooonga!) pela abertura das vedações que impediam a passagem a pé pela ponte (que balança - e assusta - como em nenhum outro dia);

... livre acesso ao tabuleiro inferior da ponte;

... muitas marteladas em gente muito bem disposta;

... algumas marteladas (da minha parte) em gente errada, a saber: vendedores contrariados, uma velhota de muletas, um casal gay e uns quantos "gunas" de bairro, já francamente alcoolizados;

... marteladas (dadas a mim, por outros) em que me acertaram com todas as partes do martelo, menos a fofinha, que chia;

...cantar e dançar muito ao som de músicas pimbó-folclórico-antiquadas que passavam na Avenida dos Aliados;

... farturas, churros e Frisumo de Ananás;

... regresso com muito sono e ainda com capacidade extra humana para conduzir desde a estação de metro até casa.

... desligar a luz da mesinha de cabeceira às 3h40.


Eu sei, fui certinha, não bebi (não bebo!) e nem sequer passei nos locais mais típicos. Vimos muito álcool e atitudes erradas e que comprometiam a nossa segurança e resolvemos não arriscar. Mas mesmo assim,  não foi mau de todo, pois não?

E o vosso São João, como foi?

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Analisando um comentário.

Sobre este post que escrevi há dias, recebi este comentário:

"Não posso deixar de comentar... Façam todos esses esforços e mais alguns para ter trabalho, para trabalhar e pagar os meus impostos! Mas é muito complicado quando a margem que os patrões nos dão têm na base o teu ponto de vista! Se um dia eu fosse empresário não exigia de um colaborador mais do que ele pode dar, como se passa agora sempre com a desculpa da conjuntura! Não tem em justo pagar pelo pecador nem de ser mau só porque eu também passei por isso!"

Gostava mesmo de perceber os motivos que baseiam este comentário. Que margens se baseiam em que ponto de vista? O que disse eu que faz com que a leitora interprete que as minhas margens são grandes (quando são mínimas para mim, na verdade)? Onde é que eu digo que, como empresária, exijo demais dos meus colaboradores ou sequer me desculpo com a conjuntura? Que justo está a pagar por que pecador? Não entendi mesmo. Nada disto foi falado no meu post.

Cada um tem o direito à sua opinião, mas a verdade é que eu também tenho espírito crítico - sobre mim sobretudo e sobre os outros. E acho, muito sinceramente, que muitas pessoas (todos nós, diria) já passaram por muitas injustiças a nível profissional e, por isso, possam estar marcadas por essas más experiências. O que não significa, necessariamente, que todos os patrões façam o mesmo ou sejam injustos e não justifica que, por isso, que todos os candidatos estejam já prontos a "disparar" os seus ataques a todos os que estão na posição de recrutadores. Há, penso, alguma tendência para se culpabilizar os empresários, mas só quem lá está sabe o quanto, por vezes, custa lá estar. Falar é sempre mais fácil e parece-me que aqui há, claramente, alguma leveza na análise das minhas palavras.
Como profissional e empresária, tenho a plena consciência de que sou muito justa e de que faço o melhor por todos os meus colaboradores com os quais estou a fazer um caminho. Apenas têm de estar na mesma página que eu e querer trabalhar para o merecer. Como tudo na vida, no fundo. A recompensa chega sempre. Custa é trabalhar para ela, pois custa.

Será que estou a ser assim tão injusta na minha forma de perspetivar as coisas? Estarei assim tão errada?


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vou amuar.

Os seguidores, acompanhantes, leitores, amigos, companheiros, camaradas e o que mais houver deste blogue visitam-me, mas não me comentam.

Estou a começar a concluir que me estou a tornar desinteressante e depois fico triste e desato a resmungar com tudo e todos e - se não me ajudarem - a colocar frases fatelo-pirosérrimas sobre a vida, o amor ou a amizade, a pôr imagens de gatinhos e de cãezinhos e a lamuriar-me sobre as mais fúteis coisas da vida. 
É isto. 
Pronto, não se sintam pressionados. :D




terça-feira, 18 de junho de 2013

"Pessoas de Lisboa chamadas à receção!!"

Pessoas de, ou a morar em ou que conheçam bastante bem Lisboa. Digam-me, por favor: preciso de referências de uma pensão, hotel, hospedaria (o que for), que fique localizado próximo de uma estação de metro que me permita viajar, sem problemas, entre o Parque das Nações e os principais pontos de interesse da cidade (para quem só lá vai estar umas horas...). Importante é que o alojamento seja baratinho e limpo (e já agora numa zona segura)!
Digam-me coisas. Sou do Norte e a minha relação com Lisboa sempre foi bastante distante, sinto-me meia perdida. A gerência agradece-vos muito e vai pensar na vossa recompensa! ;) 

Vinde a mim, livrinhos!

Recebi uma carrada de manuais escolares antigos de amigos de amigos e, agora que já os coloquei nas suas devidas estantes, e que vejo que, a pequenos passos, cada vez mais o meu cantinho profissional se torna melhor, mais "recheado" e com mais alma, estou feliz, feliz, feliz! Eu contento-me com tão pouco. :)


Não é bonito de se ver.

Uma rapariga que esteve quatro semanas afastada do ginásio e muito próxima de antibióticos, analgésicos e anti inflamatórios resolveu retomar o exercício físico. Hoje parece que lhe partiram o pescoço e a coluna e lhe deram pontapés nos joelhos e no lombo, acompanhados de uns belos murros nos braços e onde mais possam imaginar. Resultado: a rapariga parece uma troglodita a andar a a movimentar-se. E vai lidar com público. Triste de se ver.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Isto de se recrutar pessoas.

Esta coisa de se ter de assumir um papel de recrutador, é lixada. As primeiras impressões podem ser falíveis, a empatia criada pode ser falsa (da parte dos candidatos, neste caso) e as atitudes podem deitar logo tudo a perder. 


Desde que abri a minha empresa e necessito de selecionar colaboradores, que me tenho vindo a aperceber que nem uma ínfima parte deles faz questão de fazer algum tipo de sacrifício para trabalhar, nem tem a humildade para perceber que se começa por baixo. Muitos deles vêm de cabeça empinada, a achar que são precisamente eles que têm o poder de decidir. Têm-no de facto, mas não são os únicos. Desde receber propostas e apresentações pessoais que indicam "Faço-me cobrar o valor X" (quem decide o que pode pagar sou eu, lamento), até me enviarem candidaturas por mail, sem assunto, sem uma carta de apresentação ou um pequeno texto que seja e apenas o CV (do género: lê o CV e é se queres!) ou me dizerem - fazendo-se de parvos e "atirando o barro à parede" - que as despesas de deslocação são grandes e eu sei que apenas fazem 3km, porque eu já vivi na zona onde eles moram, entre tantas outras coisas, tudo me deixa de cara à banda. 

Que sacrifícios se fazem hoje para conseguir trabalhar? Que princípios regem esta parcela jovem, que não conhece o valor da humildade e a importância de ter um trabalho? Que sociedade temos que apenas se regula por distâncias e consumos, e nem sequer considera um transporte público ou uma alternativa ao conforto?

Sempre que me recordo como comecei... a ganhar uma miséria... a apanhar frio, chuva, vento, calor, o que fosse nos autocarros... a ser contagiada com gripes 3 a 4 vezes por ano... a trabalhar adoentada... a passar horas sempre a dar explicações sem uma pausa que fosse para beber água ou comer... a pagar todos os meus impostos... a não retirar quase dinheiro nenhum e apenas a fazer tudo isto por amor à profissão e pela consciência da importância de fazer um caminho... fico contente pelo que fiz e consegui. Mas depois olho para o que há hoje à minha volta e desanimo. Melhor...fico parva, mesmo!

Que mentalidade... Que país... (Que futuro?)


sábado, 15 de junho de 2013

Eu não suporto esta marioneta do Seguro.

Seguro. António José Seguro.
Não posso com o homem, a sério! Está sempre com a pedra na mão, é o completo anti-político, só sugere barbaridades, quer usar as nossas verbas europeias para as estourar, faz parecer que tudo é fácil, está sempre, sem exceção ou qualquer critério, com todos os que estão contra o governo e é um palerma completo. Não tem a mínima competência para ser o que quer ser. Nem sequer é um líder.
Se isto vira para as mãos dele nas próximas eleições, acho que mudo de país. Isto já para não dizer o quanto ele me enerva quando resolve fazer-se passar por um sistema surround, de tanto que mexe sempre a cabeça para a direita e para a esquerda quando está a falar com os jornalistas.
Santa paciência. Será que não conseguiam MESMO um melhor líder de esquerda para este país? É esta barbaridade a única opção que temos?...


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Se eu ganhasse dinheiro com enxaquecas...

... já estava rica*. Não há pachorra para estas variações de tempo - não bastasse a irritação que já provoca e o facto de não sabermos o que e como vestir e com o que contar durante o dia, ainda temos as dores de cabeça que surgem da inadaptação contínua à intensidade do sol, que todos os dias, e mesmo durante umas horas, varia mais do que a disposição de uma mulher no pico da TPM. Não há pachorra, mesmo!

*Há quem fique rico à conta desse fenómeno, mas sem as "enxa", eu sei.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Digam lá o que disserem...

... quando eu resmungo com empresas que falham nas suas obrigações e compromissos, eu consigo o que me é devido! Qual livro de reclamações, qual quê!! Eu reconheço que tenho boa retórica quando estou nos píncaros da irritação, mas mesmo assim,  cada conquista tem sempre um sabor diferente e muito especial.
Ah... como eu me sinto bem quando isto acontece, caramba.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pessoas do Porto e arredores chamados à Caixa Central!

Estão oficialmente encarregues de me indicar uma pastelaria que fabrique bolos de aniversário para cima de espetaculares (em sabor sobretudo, mas se, paralelamente, for em imagem não se perde nada de nada) para uma festa de aniversário que se avizinha; por sinal, de uma pessoa também ela deveras espetacular. Vamos lá, quem começa?

(Eu depois postarei imagem do bolo... ou das migalhas... prometo!)

(Desabafo) Caros revoltados com a vida,

... não tenho paciência para vos aturar. Não me apetece estar sempre a ser inundada com as vossas teorias de que tudo o que vos rodeia é mau, de que o país é um cocó gigante e de que lá fora é que é. Não tenho pachorra para ler os vossos textos cheios de vocabulários rebuscados e exageradamente pomposos, que vos fazem parecer uns snobs de primeira água, em vez dos inteligentes destacados da maioria burra que vocês pensam ser. Detesto as vossas ironias, sarcasmos e pessimismos sem limite, do vosso dizer mal simplesmente porque sim e do vosso saco roto cheio de asneiras que apenas ganhariam neste texto meros asteriscos. Apanhem uma ressaca, digam essas barbaridades enlevados pelo poder do álcool e depois calem-se de vez. Não há mais cabeça para vos conseguir aturar!


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ajuda do público, se faz favor!

Preciso de vós, meus caros leitores! Digam-me: se vos pedissem para dizerem uma área ou um aspeto em particular, no qual gostassem de ter formação (nem que fossem só umas 3h!) ou sobre o qual quisessem saber mais e para vós apenas fosse relevante participar, e não obter certificados oficiais - aprender pelo prazer de saber mais sobre determinada coisa, e não para ascender em carreiras, estão a ver? -  o que diriam? Que áreas escolheriam? Que âmbitos específicos vos atraem?

Preciso de todos, não se acanhem e dêem-me muitos comentários, por favor. Depois desvendarei a motivação e o desfecho deste pedido. Ajudam aqui a je?

terça-feira, 4 de junho de 2013

Muse.

Desde há alguns anos que sou fã quase incondicional de Muse, muito antes de a banda ter tido este boom de há pouco tempo. Agora consta que quase toda a gente gosta, curiosamente na altura em que considero que lançaram um dos piores singles de sempre deles - o Madness.

Tenho pena de na próxima semana não os ir ver ao Dragão, simplesmente porque não se pode fazer, nesta fase, esse investimento. Tenho a certeza que iria assistir a um bom espetáculo e nada puxado ao comercialzinho que se ouve a toda a hora na rádio e para o qual não tenho sequer paciência para ouvir. Mas a cada vez que surge a publicidade ao concerto, esmoreço um bocadinho, sou franca.

Vai daí, imaginem a minha alegria quando neste sábado passado, completamente estourada de um dia de trabalho e limpezas, ligo a RTP2 e está a dar um concerto de Muse. Japão, 2013. Prometia. E foi magnífico, devo dizer. Não é exagerado em luzes, cores e "fitas" (que é o limite que me faz muitas vezes não gostar de concertos ao ar livre) e é de verdadeira qualidade. Encontrei o concerto aqui, mas o vídeo nem de perto nem de longe chega aos calcanhares da transmissão da RTP2. Para quem é fã ou quer saber um pouco do que esperar no Dragão, é só dar uma espreitadela. (Se calhar não convém é ser durante a hora de expediente, mas vejam lá. ;) ) Pelo menos dá para ter um "cheirinho" - sem ser a substâncias ilícitas, desta vez.

Bem vindos à Mentolândia!

Isto tem andado mal. Eu, 3 semanas. Agora ele, há 1 semana.
Olhar para a bancada dos medicamentos temporariamente instalada na cozinha e no quarto é a prova do quanto estamos a conseguir fazer do nosso lar uma pequena enfermaria de classe. Há de tudo, quase como na farmácia.


É só entrarem na nossa casa e apercebem-se de imediato do estado atual das coisas. É um cheiro a Vicks VapoRub quando se entra, que é um encanto. Todo um novo universo na área do mentol se abre perante as narinas de quem lá chega!
Pelo menos, temos a certeza que não entra lá ninguém fanhoso, já não é mau de todo.

(Ai, santa paciência para as viroses e para as alergias...)