terça-feira, 11 de novembro de 2014

Joana sem horas suficientes de sono é toda uma nova Joana.

Segunda feira.

Acordo com uma "telha" daquelas. Tenho tanto sono, que nem vejo bem as coisas. Sem querer, pego na faca do pão, encho-a de Nutella e passo-a por cima do queijo que já estava dentro do pão. Depois olho para a tigela da marmelada ao lado e percebo que me enganei. Limpo a Nutella do queijo e ponho a marmelada. Tomo o pequeno almoço.

Saio de casa cedo. Está sol. Ligo as luzes do carro e estranho o rádio não se ouvir. Pois, Joana, ligaste as luzes, não o rádio. (E para que raio liguei eu as luzes? Enfim.)

Trabalho a manhã toda na minha empresa e, no intervalo da hora de almoço, vou dar formação. Corre tudo bem, apesar de eu estar mais para lá do que para cá. Acho estranha a cara com que os meus formandos me olham, mas penso que é sugestão minha.

Almoço mal e a correr; de tal modo, que até fico mal disposta durante algumas horas, com uma sensação de peso na barriga e de algo estava "em guerra" no meu estômago. Dá-me uma moleza daquelas e resisto. Vou trabalhar enquanto bocejo de dois em dois minutos. Fico com os olhos em lágrimas de tanto bocejar e todos me perguntam se estou a ficar com gripe, de tal modo tenho os olhos com aspeto saudável.


Fim do dia:

J. chega a casa, cumprimenta-me, dá-me um abraço e sente uma etiqueta na camisola. Afasta-se, olha para mim a rir-se e diz-me: "Tens a camisola do avesso!". Fico em pânico e só me lembro da cara dos meus fornandos na formação. Ele encolhe-se de tanto rir durante largos minutos.

Portanto, eu andei o DIA TODO com a camisola do avesso, para além de também a minha personalidade e destrezas física e mental terem andado do avesso.
Se isto não eu sou eu no meu pior/melhor, não sei o que ou quem mais poderia ser.



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