sexta-feira, 17 de maio de 2013

What goes around comes around - para o bem, também.

Por ter estado doente - confirma-se! - estive com a minha empresa fechada dois dias.
Quem me conhece sabe como fico perturbada de faltar às minhas obrigações - quaisquer que elas sejam - independentemente de ter ou não culpa. De facto, parte da minha dor tinha origem no facto de ter tido que desmarcar compromissos com alunos e pais. Que impressão estaria a dar? Que imagem de profissionalismo estava a passar? Que dedicação estava a mostrar? Mas, no fim, vejo que tudo isto foi infundado e que a minha forma de lidar com as circunstâncias e as pessoas tem repercussões positivas, porque, para minha surpresa, enviaram-me mensagens - pais e alunos -  a perguntar por mim e a desejar-me boas melhoras. Não bastasse, nos meus agradecimentos pela preocupação, ainda tive direito a uma resposta sob a forma de aviso para o frio que se avizinha no fim de semana. Eu sou carinhosa para as pessoas, isso é um facto, mas este retorno é um reconforto especial. Sobretudo porque, sem dar muito por isso, consegui criar uma empatia com quem acredita no meu trabalho e na minha forma de lidar com as coisas do dia a dia - como professora e como ser humano. Isto deve ser sinal que estou a fazer um bom trabalho. E isso ajuda em muito quando as coisas parecem menos bem, isso é certo.

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