quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Isto só a mim.

Vou eu a uma gasolineira abastecer o meu Xavier (o meu carro, para quem anda com informação em falta sobre esta minha pessoa) e decido pôr-me atrás de um senhor que, aparentemente, estava a limpar as mãos e a preparar-se para sair com o seu carrinho. Pois, aparentemente. Quando dou por ela, está o senhor a deitar o seu papelinho de papel fora (ok, até aqui não estava errada) e a despejar - literalmente, despejar - a sua bolsinha CHEIA de moedas amarelas e castanhas em cima desse balcãozinho da bomba. E vai de contar, moeda a moeda, quanto dinheiro tinha para a gasolina. No meio da tristeza que isto representa, pelo menos aparentemente, estava o meu desespero de ter estado ali cerca de oito (oito!) minutos à espera que ele acabasse de contar as moedas, fora o tempo que depois levou a, efetivamente, abastecer. Mas até foi rápido nessa missão e nem atrapalhou mais. Pronto, eram as moedas que estavam a pesar e a incomodá-lo, vamos pensar assim.
E lá seguiu a sua vida. E eu lá segui o seu carro com o olhar, só para me certificar que não ia escolher a mesma caixa de pagamento. Pobre caixa... o que deve ter penado a contar aquilo tudo, coitado.

2 comentários:

Eduardo disse...

Só a ti, não! Então e a pessoa da caixa? ;)

Joana disse...

Bem visto, bem visto... ;)
Dois mártires, no fundo! :D