quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Santa, eu?

Hoje um aluno perguntou-me se eu acreditava que podia ser santa. Arrancou-me um riso de espanto. "Porquê?" - perguntei. "Porque a professora dá sorte. Tem uma aura boa, transmite boa sorte.". Lá lhe transmiti que ficava feliz com a apreciação e que era sempre bom alguém achar que nós poderíamos vir a ser santos, postumamente.

A verdade é que já algumas pessoas me disseram, ao longo da vida, que eu lhes dava boa sorte e que as coisas corriam melhor se eu estivesse presente. Não acredito muito nisto, penso que terá mais a ver com a autoconfiança e o otimismo que fazem parte de mim (talvez não inatamente, mas aprendidos e "construídos" ao longo dos anos) e que contagiam - ainda bem, quando conseguem contagiar! - os que me rodeiam.

Há uns anos, alguém - não me recordo mesmo quem - me disse que eu iria ser santa e eu - lá está - ri-me de espanto. Agora vem a segunda "leva". Ó senhores, eu sou boa rapariga e com a cabeça no lugar, gosto de viver e ando sempre a fazer para que os outros gostem da vida como eu, mas não sou milagrosa, não vejo coisas, nem devo ser digna de tamanha honra em ser designada de santa. Apesar de reconhecer que Santa Joana soa bem à brava. 

3 comentários:

Jacinta. disse...

o positivismo transfere-se :) quando precisar de sorte acho que vou passar por aqui **

Joana disse...

Como precisas de sorte todos os dias, lá vais ter que me aguentar todos os dias, suponho (só para teu bem, claro :D) ;) **

Jacinta. disse...

ahah venho sempre com muito prazer :D