segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"As cartas dizem-me que eu devia ser terapeuta sexual, mas que, não conseguindo, é melhor atender estes tefonemas, dar uns conselhos e aguentar, que eu já nem a ditar a sorte dos signos me safo e já não vou p´ra nova."

Hoje, no programa da Maya (eu não tenho culpa que a minha vida nos últimos tempos seja toda ela uma silly season) ligou um senhor que queria saber se a sua relação iria ter futuro ou não. Coisa normal, se se tratasse da sua mulher. Aparentemente, tratava-se mesmo da mulher de outro. Ele é casado, ela é casada e ambos estão numa relação extraconjugal, curiosamente um com o outro. E o senhor queria saber se o que ia para a frente era essa relação paralela, e não aquela, a real, a oficial. E diz-lhe a Maya: "Não se preocupe, caro José (não sei o nome dele), o seu casamento está mesmo por um fio. Está mesmo perto de finalmente ser feliz!". Sou só eu, ou isto é tudo muito perverso? E o melhor foi a tirada da sra. dona taróloga a dizer: "Nós aqui não julgamos as pessoas, temos que dizer o que as cartas nos indicam, senão elas começam a dar-nos orientações erradas". Eu cá acho que tudo aquilo, desde a senhora com nome de abelha, até ao sr. que telefonou, desde o genérico inicial até aos patrocínios, é uma orientação errada. Mas isto sou eu.


Sem comentários: