sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eu preciso, eu posso, eu tenho. NEXT!

Hoje, um formando meu disse-me que comprou um carro por impulso. Que chegou ao stand, disse apenas "preciso de um carro", que fez um test-drive, que perguntou quanto davam pelo seu antigo, que ameaçou não comprar e à conta disso recebeu extras e mais extras e uma extensão da garantia e que efetivou a compra. Assim, de um momento para o outro, tinha um novo carro nas mãos. Estava feliz por se ter apercebido da sua coragem. Fez uma compra de que aparentemente precisava, num espaço de tempo improvável, pagou tudo com as suas poupanças e já nem pensa mais nisso. Está feliz, mas sobretudo porque já despachou mais um assunto da sua agenda, disse-me ele. 
Mais prático do que isto nunca vi - foi comprar um carro como quem compra um livro. Pode-se dizer muita coisa sobre este comportamento, criticar isto e aquilo, mas lá que no fundo nos dá uma lição, lá isso dá.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois eu cá ou sou muito burra (sim, também é verdade) ou a única lição que consigo tirar disso é... não consigo tirar nenhuma lição. Se comprou por impulso é porque tem dinheiro. Eu cá nem uma peça de roupa posso comprar por impulso (a não ser que seja mesmo muito baratuxa) porque simplesmente não tenho "pasta" que me permita fazer compras a esse nível quase sem pensar (não, não é inveja). Nem sempre, mas às vezes a coragem não passa de estupidez fruto da imaturidade. (Isto sou eu a fazer de advogada do diabo) DE qualquer das formas, espero que corra tudo bem ao rapaz.
K

Joana disse...

Bem, não que não concorde com o que dizes, mas dá-nos uma lição de determinação e de poupança. Poupou (conseguiu poupar), comprou o que precisava e não ficou tempos a matutar se sim ou se não, simplesmente foi para a frente. É nesse sentido que falo - falta-nos muitas vezes esta determinação para arriscar e deixar para trás o que nos preocupa. É claro que depende das nossas possibilidades, neste momento estou exatamente como tu, mas nem sempre quem pode, avança. E ele avançou. E eu acho que isso é uma boa lição.
***

Joana