quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Podia ter sido um fim de semana tranquilo. Pois podia.

Uma pessoa está a recuperar bem de uma constipação / gripe, tenta conciliar todos os cuidados que esse estado exige com tudo o que tem a fazer, toma todos os medicamentos, come todas as sopinhas, come mel às colheradas num sacrifício que até custa recordar, está aqui e ali, com este e aquele, sente aquela satisfação de ter conseguido tratar de tudo o que havia a tratar... e vai daí piora?! Todo o domingo doente, com dores no corpo, sem voz, numa tristeza enorme mas escondida por não conseguir falar, estar bem, contribuir para um dia feliz de quem está ao meu lado... e tudo isto mesmo antes do tal dia que se desenhava tão importante?! A sério? 
Pior não podia ficar. 

E não ficou.

Passada a tormenta do domingo, cheguei a segunda feira com voz, poucas marcas da doença e uma animação que até a mim me surpreendeu. Sim, melhorei. Uma alegria. As palavras deram-me o conforto restante e a confiança de que precisava. Foi um dia longo, muito longo mesmo. Nada correu como o previsto, mas o dia acabou com o coração muito cheio. Mesmo que pouco venha a resultar deste fim de semana, a satisfação de ter lutado por mim com todas as armas que tenho e de contar sempre com os meus grandes apoios na vida, faz-me ser uma pessoa muito, mas muito feliz. Independentemente de tudo. (Quer dizer, sou uma pessoa muito mais feliz sem dores musculares e sem uma cabeça totalmente congestionada, mas percebe-se a ideia...) 

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