segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Medida drástica #1

As novas taxas de IRS fizeram muito bela gente fazer contas à vida e calcular o que vai deixar de receber daqui a três meses. Se não levou a isso, é mau sinal. (Acho que, se ainda não se deram ao trabalho de fazer as contas, deveriam, mas é só um conselho.)
Vai daí, e perante a quebra estúpida de rendimento efetivo que vamos receber, tomou-se a primeira medida drástica da casa: reduzir a televisão por cabo a 4 canais - acabaram-se alugueres de boxes, 170 canais e Internet a muitos megas.
Não é bom fazer estes cortes, mas são mais do que obrigatórios. Este conforto paga-se bem mas, de forma mais ou menos fácil, torna-se, aos poucos, dispensável, é só querer. Custa-me perder muitos canais, documentários e séries que gostava de acompanhar, mas a vida está noutro patamar e não há como manter o mesmo estilo de vida. E não ficaremos por aqui, de certeza.

Less is more. A seu tempo, a coisa provar-se-á.


2 comentários:

Anónimo disse...

Joana, inicialmente deve custar um bocadinho (é irónico usar a palavra "custar" quando na verdade vais é poupar), mas depois lá te habituarás. Além disso, podes encontrar na Internet muitas das coisas que vês na TV. E sabes que mais? Se tens tempo podes usá-lo de formas igualmente prazenteiras e sem gastar um cêntimo. As "coisas" mais importantes nem sequer são compráveis ou alugáveis (a idade e/ou a experiência ensinaram-me isso). Sugiro imaginação (ex.: os bons e velhinhos jogos de tabuleiro lol), saídas culturais que sejam à borla (se bem que até isso deve escassear), uma ida à biblioteca municipal para ver o que se pode requisitar por lá, uma caminhada (com o bónus de estares a fazer exercício físico e oxigenares o cérebro), ou então ignora tudo o que enumerei e retém apenas o seguinte, uma mudança no ponto de vista. Better said than done (vá lá, também vieste com o less is more :P), bem sei, principalmente para alguém que seja bastante consumista, mas há que aprender a valorizar o que não é supérfluo.
Força!
K

Joana disse...

Meu/ minha caro/a anónimo/a,

Eu não sou consumista e faço sacrifícios sem problema, por isso acho que já é meio caminho andado ;)
Agradeço as sugestões, mas de Inverno, com as chegadas tarde do trabalho e com este tempo maravilhoso que decerto se repetirá por belos longos meses, palpita-me que os programas alternativos passarão por cinema em casa :)

(E já agora, quem é este/a meu/minha anónimo/a? ;) )
Joana