Eu antigamente até gostava muito de telemóveis, é verdade. Ficava fascinada com as novidades, mas tinha o meu e nunca fui de comprar essas coisas por impulso. Principalmente porque para um impulso desses, era preciso abdicar de algumas notas que nunca me pareceram muito justas tendo em conta o produto para a troca. Vai daí, sou fiel ao meu Nokiazinho de há muitos anos e a um de uma boa geração, que me funcionou em pleno uns seis meses. A coisa tem vindo a piorar, mas eu tenho tentado manter-me fiel aos meus dois companheiros de carteira. Porém, hoje, a coisa está-me aqui a irritar que chegue. O finlandês diz-me sempre que está com memória cheia, quando não tem nada memória cheia (longe disso), e bloqueia-me tudo o que é chegada de mensagens; para além disso, sempre que o desligo, ele perde as definições de data e hora, o que é simplesmente mau. O tailandês tem uma memória do tamanho de uma pulga, não me aceita cartões, não toca nem reproduz som e sempre que o desligo e volto a ligar perde-me as mensagens dos últimos 15 dias! Que se passa com estes bichos, caramba? Eu trato-os tão bem!
Está resolvido: quando a vida melhorar e me permitir, vou para um daqueles Dual SIM, simples e práticos. Só preciso que faça chamadas, toque, ligue à Internet e tire fotografias de boa qualidade. Joguinhos e aplicações são giros, sim senhor, mas de pouco me valem se não tiver o resto, right? Mas pronto. Por enquanto, vamos vivendo em trio, numa ausência de toques, mensagens recentes e definições de hora e data definitivas. Não é bom, mas é o que há. Não é assim que todos vivemos agora (ou deveríamos, pelo menos?)
(São só umas ideias... deixem-me sonhar um bocadinho...)
(São só umas ideias... deixem-me sonhar um bocadinho...)
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