segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Por estes dias...

... há muita, mas muita coisa a pairar aqui sobre a minha cabeça. Mas estou a tentar dar um passinho de cada vez, sem criar falsas expectativas, nem viver ansiedades precoces que podem nem ter qualquer fundo de razão. Estou a tentar não pensar muito nas coisas e levar tudo como levo todos os dias - sem ceder a pressões. Para já, estou a conseguir. 
Mas hoje também ainda só é segunda, pronto...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

E para todos os que andam fascinados com o "novo" anúncio da Optimus...

... cá está a "novidade". Anúncio à Budweiser. Surgido há um ano.
Tão originais, nós. Uuuiii! 

 


Eu podia dizer tanta coisa sobre isto...

Já não há palavras para descrever a ditadura da Madeira. Não bastasse tudo o que veio a público sobre os investimentos megalómanos do presidente, das cenas tristes e birras que faz, das manias que tem, de tudo que o faz pensar ser superior aos outros e impermeável a qualquer pressão externa que tenha em vista repor a estabilidade de tudo o que se tornou instável também por sua grande culpa, e agora ainda isto...


Vejam e digam-me coisas. Reforço que isto só é válido para o PSD.
Digam-me que isto não é ditadura pura ou um incentivo a ganhar milhares sem mexer o rabo para nada. E pela minha sanidade mental, digam-me que isto é uma brincadeira, por favor.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sim, vou voltar ao meu modo crítico. Switching... done!

Eu detesto visitar blogues que não me adiantam nada ao meu dia. Que dizem sempre o mesmo. Que não trazem pontos de vista interessantes, nem opiniões corretas ou até desajustadas (dão luta). Que falam só de roupa, de moda, do vestidinho isto e da botinha aquilo. E não gosto de blogues que são lamechas. Que só têm poemas de amor, sem um ou outro que mude um bocadinho de sintonia. Que falam só do "meu amorzinho cutchi cutchi coisa mai linda".
Isto de se estar apaixonado leva-nos para um mundo um bocadinho deslocado, todos sabemos disto, mas será que queremos todos conhecer o mundo deslocado deste e daquele, ou só nos interessa mesmo o nosso?
Eu sou adepta da sensatez, do meio termo. Não é porque eu não falo, que não gosto mais ou menos de uma pessoa. Nem tão pouco o contrário. Mas há quem tenha necessidade de partilhar tudo. Mas tudo. Desde o acordar até ao adormecer. E todos os dias. Como se a vida de quem visita o blogue dependesse do facto de saber se o(a) namorado(a) de quem bloga está de folga hoje ou não. Poupem-me, minha gente! Um post uma vez por outra, está bem, é natural, mas quando todos os dias têm uma descrição do que o vosso amorzinho faz ou fez, de como é o/a melhor namorado(a) do mundo, como vos mima e béu béu béu... pronto, estão a preparar o meu adeus inevitável às vossas palavras.
Eu gosto da felicidade dos outros, mas tanta meladice junta todos os dias enjoa, juventude! E para os que possam estar a pensar que eu sou é uma insensível e que devo ser uma ressabiada, invejosa e tudo o mais, desenganem-se. Não sou nada disso, estou muito bem com quem e como estou e tenho mais que fazer do que invejar quem quer que seja. Quero que as pessoas sejam felizes, mas não aguento tantos rinhonhós. Só isso.

[Eu estou mesmo a pedi-las para não ter leitores (já nem digo seguidores), eu sei.]


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Não tenho culpa de ser ajudante de um mestre de obras ;)

Porque também há que dizer bem (e eu gosto sempre de elogiar o que merece ser elogiado), esta marca...


... transformou-se, em pouco tempo, na nossa predileta. Em comparação, ficou no top das nossas preferências. Excelente em qualidade, fácil na aplicação, de secagem rápida e uniforme e praticamente inodora. E na própria marca, um atendimento de excelência, muito disponível, sem pressões ou tentativas de impingir mais um ou outro produto. Recomendo. E melhor que tudo, é nacional.

(E não, não trabalho para a marca, não tenho amigos lá, não ganho comissões ou o que quer que seja com esta recomendação. Sou leiguinha nestes assuntos, mas acho sempre que devo destacar o que merece ser destacado e, com isso, ajudar quem não saiba para onde se virar.)


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Volta, Pingo Doce. Estás perdoado.

E quando hoje toda a gente na blogosfera fala e diz bem do flash mob da Optimus e mais não sei o quê, eu só penso "Devem estar a brincar comigo!"
É possível que todo o Portugal tenha dito mal das músicas do Pingo Doce há um ano, que eram um atentado à paciência, que se colavam ao cérebro e não saíam da cabeça o dia todo, etc. e agora andem para aí a achar esta música do "All together now" um espetáculo? Mas isto está tudo maluco? Há lá música pior do  que esta na televisão dos últimos anos? É o som, a letra, o playback, os figurantes, os sotaques, todo o vídeo... mau, muito mau. Como eu odeio a música do raio do anúncio! Deixa-me com uma camada de nervos generosa e só me incita a pegar no comando e a mudar o canal. E a versão na rádio, com a Carminho? Horrenda, credo! Poupem-me, que eu já tenho a minha própria dose de nervosismo todos os dias, não preciso de suplementos vitamínicos.
E o pior é que me parece que vou levar com isto até ao Natal. Não há pachorra.
(Parece, afinal, que não estou sozinha...) 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A única música bonita com pifarinhos é a "Loja do Mestre André", está bem, ó Britney Spers?

Ok. A Britney Spears é o que é, uns gostam, outros não. Eu gosto de uma ou de outra música que ela lançou, mas são muito raras as exceções. Há muita coisa má lá pelo meio, muito lixinho musical que estraga os nossos ouvidos. Mas nada me preparou para este último (dizem que) "sucesso", a música que eu digo que é a dos pifarinhos. Ao que parece, a ex-próxima Madonna tem uma música com pan pipes em que se queixa à sua mamã que está apaixonada por um criminoso. Muito, mas muuuuuuito má. E perguntei-me eu quando ouvi a música pela primeira vez: "Como é possível que isto passe na rádio?". E há pouco vi o vídeo. E percebi. Basta dizer que é necessário confirmar que somos maiores de idade para o poder assistir no YouTube, para estar tudo dito. 
Mas porque é que eu não poupei o meu tempo (e o meu cérebro) enquanto ia a tempo? Agora vai ser lindo para tirar os pifarinhos da cabeça. Que lindo, Britney, que lindo.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ah, o cidadão português...

Eu não me dou bem com o tabaco. Não fumo, respeito quem fuma, mas muito poucas vezes sou respeitada pelos fumadores. O próprio ato de fumar faz-me confusão, mas mais me faz todas as situações patéticas que vejo associadas ao vício.
Gosto particularmente quando o cigarro está nas mãos de alguém que o deixa queimar durante longos minutos e só o leva à boca umas duas ou três vezes, porque fuma por vaidade e não por prazer. É cómico de tão ridículo, mas todos sabemos que é real. E o ir a conduzir de bracinho de fora com o cigarro (deve incomodar, pelos vistos...). Ou aquelas mulheres que vão a conduzir com o cigarro nos dedos e nem conseguem virar o volante, dar piscas, meter as velocidades ou fazer outras manobras que tais. Tudo pela vontade de fumar (ou então não). Enfim, patético. 
Mas se há coisa que me enerva mesmo é a falta de consideração de alguns fumadores por não fumadores. Acontece demasiadas vezes e vejo muitas poucas pessoas a dizer o que quer que seja. Hoje vi uma cena que me lembrou outra de há uns anos e que confirmou a estupidez de certas pessoas que se acham no direito de fumar onde e quando quiserem.
No resguardo da paragem de autocarro, uma senhora lembrou-se de acender um cigarro e de o fumar ali dengosamente, enquanto as pessoas que aguardavam pelo seu transporte, debaixo de uma chuva torrencial, levavam com o seu fuminho, sem hipótese de sair da proteção. Todos a olhar de lado para a senhora e ela sossegadinha da vida. E ninguém disse nada. Lá acabou o cigarro, atirou-o com a displicência que se esperava para a rua de paralelos (para não dar mesmo hipótese aos limpadores de o apanharem) e seguiu. Sim, saiu do resguardo, abriu o guarda chuva e foi embora a pé. 
Eu não quero ser exagerada, mas se isto não é falta de respeito e consideração, estupidez pura e merecedor de um bruto estalo, então não sei bem o que é. Nem o que a dita senhora representa para a sociedade.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Quem me manda a mim ser certinha?

Acabo de ligar para um serviço municipalizado para dar a contagem da água. Do outro lado, atende-me uma senhora cheia de sono e com voz de quem quer é que não a chateiem, que não lhe pagam para estar a atender telefones e com isso interromper qualquer que seja a sua outra atividade. E foi assim:

- Bom dia! Queria dar a contagem da água, por favor.
- Qual é o número do cliente?
- (...)
- (... - diz o nome da pessoa) - é assim?
- Sim, exatamente.
- E qual é a contagem?
- (...)
- É isto?
- É sim, obrigada. Bom d...
 E desliga-me o telefone.

Portanto, a senhora estava sem vontade a atender, em todo o diálogo nem um "bom dia", nem "obrigada", nem "por favor", pergunta-me com a sua melhor voz de tédio "É isto?" e, não bastasse a apatia (para não dizer pura displicência), desliga-me o telefone enquanto eu estou a despedir-me calmamente e a agradecer por um serviço de péssima qualidade. 
Eu sei que trabalhar às vezes cansa e chateia, mas ó senhora... saia lá daí e deixe trabalhar quem quer trabalhar! Eu nem gosto da crítica banalizada ao funcionalismo público, mas isto - não sendo aparentemente nada de especial - é demais. E depois querem-me convencer que estes funcionários da câmara passam todos por processos morosos, exigentes, cheios de provas de conhecimentos sobre legislações, direitos, deveres e por aí fora para serem recrutados. Deve ser, deve. Agora percebo porque me perguntaram numa entrevista se eu era calma e organizada a atender telefonemas. É que sendo, devo ter logo definido a minha sentença de morte para o cargo. Que revolta.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cinema, cineminha...

Ontem fui ver isto:

E gostei. Bastante, até. É um filme um bocadinho pesado para se ver no final de um dia - apesar de o tema ser interessante e atual, a fita exige-nos alguma atenção. Dá-nos uma pequena ideia dos meandros da política americana (não acredito que possa também ser da portuguesa, pelo menos não considero que tenhamos inteligência suficiente para criar uma tamanha máquina) e está bem "desenhado". Há momentos que surpreendem muito, outros que nem tanto; uns que são de uma interessante tensão, outros que pecam pela falta dela. Mas há sobretudo muitas ideias sugestionadas, não muito evidentes, tal como a política deve ser. E isso é mesmo o melhor do filme (é claro que ter o George Clooney e o Ryan Gosling também doesn't hurt.).
Gostei bastante e sugiro o filme a quem realmente se interessa pelo tema. Caso contrário, acho que vão ficar com muito soninho. Pelo menos, duas pessoas ao meu lado estavam. Mas acho que essas também só lá foram lá por causa das pipocas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Corro o risco de ficar sem visitas neste blogue, mas vamos a isto!

Eu sigo alguns blogues com frequência. Sempre que venho "alindar" o meu, passo pelos dos vizinhos, leio, por vezes comento, outras vezes nem isso. Não é cusquice, é achar interessante ler outros pontos de vista sobre aquilo que, no fundo, nos é a todos comum. E a verdade é que, se muitas das coisas que leio se identificam em muito com a minha própria fase, reconheço também que outras tantas não se relacionam nada com a minha forma de estar na vida e de a viver. É a crise, é a poupança, são os amores, os amigos, as relações profissionais, as compras, as prioridades, tudo. Tudo é ao mesmo tempo tão díspar e tão próximo do que penso!... 
Eu mudei. Afastei-me de toda e qualquer compra de roupa - adorava fazê-la e em grande quantidade, mas não estou em fase disso; deixei de dar tanta importância ao que está na moda, ao que já não se usa, ao que é tendência; já não me lembro do que é gastar dinheiro numa compra por impulso, de olhar para um novo catálogo de telemóveis ou de computadores; já não vivo sem um registo escrito de todas as despesas do mês; começo a olhar com novos olhos para tudo o que é trabalho pro bono e voluntariado; vivo na constante expectativa da conquista de uma vitória profissional que sei que mereço, mas que não sei se espera por mim; valorizo mais uma boa atitude do que qualquer regalia; dou, mais do que nunca, importância às pessoas que tenho comigo; sou mais simples e nem por isso menos feliz. 
Mudei e não me identifico com muitas coisas que leio. Mas continuo a gostar de as ler. As ideias em contraponto também ensinam e o meu manual só serve mesmo para mim. O que não quer dizer que não possa consultar outras leituras.

Mais um queixume...

Não me bastasse ter o dedo indicador cortado na polpa e isso me impedir de fazer algumas das coisas de que preciso no meu dia a dia - tão básicas como escrever, por exemplo -, ainda me resolveu aparecer uma inflamação na gengiva que se transferiu hoje para a zona do maxilar e da garganta. Tenho, pois todo o lado direito da minha cara dorido e dores de ouvido e de cabeça. Não consigo usar brincos ou sequer passar um creme na cara e lavar os dentes está a ser uma aventura. Belo início de dia, o de hoje. 
a

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Today.

Eu nem tenho grandes alegrias neste momento, mas estou bem e pronto. Hoje sinto-me feliz, embora tema que vá deixar de estar dentro de pouco tempo. Mas por agora, chega-me.





segunda-feira, 7 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Coisas que me animam...

Parece que a palavra "sala" afinal existe mesmo no dicionário. Ainda é uma definição muito pequena, mas caramba... finalmente. :)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eu preciso, eu posso, eu tenho. NEXT!

Hoje, um formando meu disse-me que comprou um carro por impulso. Que chegou ao stand, disse apenas "preciso de um carro", que fez um test-drive, que perguntou quanto davam pelo seu antigo, que ameaçou não comprar e à conta disso recebeu extras e mais extras e uma extensão da garantia e que efetivou a compra. Assim, de um momento para o outro, tinha um novo carro nas mãos. Estava feliz por se ter apercebido da sua coragem. Fez uma compra de que aparentemente precisava, num espaço de tempo improvável, pagou tudo com as suas poupanças e já nem pensa mais nisso. Está feliz, mas sobretudo porque já despachou mais um assunto da sua agenda, disse-me ele. 
Mais prático do que isto nunca vi - foi comprar um carro como quem compra um livro. Pode-se dizer muita coisa sobre este comportamento, criticar isto e aquilo, mas lá que no fundo nos dá uma lição, lá isso dá.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"Tu não és normal..." - 5

Os meus amigos dizem que eu não sei cantar. Pff... disparate! Sei e gosto, mas prefiro guardar esta enorme capacidade artística para mim e para o meu Xavier (o meu carro)*. Ele ouve-me (que remédio, dirão alguns...) e aceita a minha particular voz todas as manhãs a caminho do trabalho. Gosto muito de cantar a plenos pulmões as músicas que vão passando nas rádios, independentemente de serem boas ou más - melhor se forem más. É certo que as caretas que faço podem assustar outros condutores, mas eles devem olhar para a estrada, não para mim, por isso estou de consciência tranquila. E calma, eu tenho a preocupação de fechar os vidros do carro quando "canto"... sobretudo porque agora tem chovido muito e isso é coisinha para estragar os estofos. É pena que os outros não possam desfrutar de um início de dia tão harmonioso como o meu, mas enfim...
Hoje, foi esta que me fez cantar com alegria enquanto o condutor do lado olhava para mim com indignação e a pensar "Isto hoje em dia é com cada maluco!...". Não percebi a estranheza, mas está bem. Seja. Só sei que isto é muito bom:



*Antes de começarem já a pensar "mas ela deu um nome ao carro?"... não, eu não lhe atribuí um nome, ele tem "cara" de Xavier, por isso já é a natureza dele. Penso que todos compreendemos isto.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Caros adeptos do Outono e do Inverno, ...

... eu DETESTO a mudança da hora em Outubro. Já não bastava o frio e a chuva, agora é o frio, a chuva e o escuro às 3 da tarde. Tragam-me é dias longos com a claridade nos momentos certos, e aí sim, falamos.

Obrigada e boa tarde.

Podia ter sido um fim de semana tranquilo. Pois podia.

Uma pessoa está a recuperar bem de uma constipação / gripe, tenta conciliar todos os cuidados que esse estado exige com tudo o que tem a fazer, toma todos os medicamentos, come todas as sopinhas, come mel às colheradas num sacrifício que até custa recordar, está aqui e ali, com este e aquele, sente aquela satisfação de ter conseguido tratar de tudo o que havia a tratar... e vai daí piora?! Todo o domingo doente, com dores no corpo, sem voz, numa tristeza enorme mas escondida por não conseguir falar, estar bem, contribuir para um dia feliz de quem está ao meu lado... e tudo isto mesmo antes do tal dia que se desenhava tão importante?! A sério? 
Pior não podia ficar. 

E não ficou.

Passada a tormenta do domingo, cheguei a segunda feira com voz, poucas marcas da doença e uma animação que até a mim me surpreendeu. Sim, melhorei. Uma alegria. As palavras deram-me o conforto restante e a confiança de que precisava. Foi um dia longo, muito longo mesmo. Nada correu como o previsto, mas o dia acabou com o coração muito cheio. Mesmo que pouco venha a resultar deste fim de semana, a satisfação de ter lutado por mim com todas as armas que tenho e de contar sempre com os meus grandes apoios na vida, faz-me ser uma pessoa muito, mas muito feliz. Independentemente de tudo. (Quer dizer, sou uma pessoa muito mais feliz sem dores musculares e sem uma cabeça totalmente congestionada, mas percebe-se a ideia...)